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Perguntas Frequentes

O que devemos fazer ao ver uma criança encerrada num carro?

Em apenas 10 minutos encerrada num carro, uma criança pode sofrer de insolação, especialmente se a temperatura exterior for de 25 graus. Saber o que fazer a tempo se uma criança estiver presa dentro de um veículo é vital.

Tal e como mostrado no ‘Relatório insolação na infância’, elaborado pela  Fundación MAPFRE :

A primeira coisa que devemos fazer é verificar se a criança responde aos seus sinais.

Logo, ligar imediatamente ao 112, telefone de emergências válido para toda a União Europeia.

Tentar abrir o automóvel. É vital manter sempre a segurança da criança. Por isso, se quebramos um vidro, temos que pedir à criança que fique no lado oposto.

Depois, retirar a criança do carro com cuidado para que ela não se corte.

Neste artigo falamos sobre o que fazer se a criança apresenta sinais de insolação. 

Quando é o momento adequado para usar banco elevatório sem encosto?

O primeiro que devemos considerar é que um banco elevatório com encosto é bem mais seguro. Pois oferece uma maior proteção no caso de impactos laterais. Para além, reduz o risco de dano na cabeça e incorpora um acessório para que o cinto de segurança fique na posição adequada. Falamos sobre isso no nosso infográfico.

Atualmente, podemos encontrar bancos elevatórios sem encosto para os grupos 2/3, isto é, para crianças entre 15 e 36 kg.  Evidentemente, estão aprovados com o R44/04. O Regulamento 129 também permite a aprovação de bancos elevatórios a partir de 125 cm com a particularidade que a cabeça pode interagir com o airbag do vidro em caso de colisão lateral.

Não confundir entre utilização e aprovação. A última apenas afeta os fabricantes e atualmente somente podem ser aprovados bancos elevatórios sem encosto para o Grupo 3 (de 22 a 36 kg). Também, é importante destacar que os bancos elevatórios sem encosto não devem ser utilizados até 125 cm.

Por isso, devemos substituir o banco elevatório  quando a cadeira do Grupo 1, ou  seja, um SRI com cinto, fique  pequeno. Sabemos, quando o ombro do miúdo supera em altura o ponto mais alto do cinto ou a altura e peso máximo de 18 quilos. É claro que também devemos substituir a cadeira auto se a cabeça ultrapassa o ponto mais alto do SRI.

E até quando utilizar o banco elevatório? Recomenda-se que até 150 cm, quando o cinto de um adulto fica devidamente colocado. 

É delito deixar uma criança sozinha no carro?

Muitas vezes falamos sobre o perigoso que pode ser deixar uma criança sozinha no carro, por esquecimento ou a saber que está sozinha. Mesmo por apenas 10 minutos, as consequências podem ser muito graves. Pois permanecer esse tempo dentro de um veículo a uma temperatura exterior próxima aos 25 graus, pode causar insolação, indicada por tontura, vómitos, dor de cabeça e taquicardia e que pode ocasionar a morte.

Por isso, o artigo 229 do Código Penal estabelece delito de abandono de menores e pessoas com deficiência, o qual é castigado com pena de prisão de um a dois anos. Especificamente, se o abandono é feito pelos pais ou responsáveis legais, a pena de prisão é de dezoito meses a três anos.

Acrescentar que a pena de prisão é de dois a quatro anos quando pelas circunstâncias do abandono exista mais especificamente perigo de vida, saúde, integridade física ou liberdade sexual do menor de idade ou da pessoa com deficiência que necessita especial proteção, sem prejuízo de castigar o facto como corresponda se fosse outro delito mais grave.

Igualmente, o artigo 233 estabelece que se o Juiz ou o Tribunal estimar correto pelas circunstâncias do menor, poderá impor aos responsáveis por estes delitos a pena de desqualificação especial para o exercício da autoridade parentañ ou os direitos de custódia, tutela, tutela fiduciária ou acolhimento por tempo de quatro a dez anos. Em qualquer caso, o Ministério Público instará da autoridade competente as medidas apropriadas para a devida custodia e proteção do menor.

A partir de que idade uma criança pode sair sozinha de bicicleta?

Tudo depende da maturidade da criança, da sua responsabilidade, conhecimento da regulamentação, etc.   Devemos ter em conta que a bicicleta é um veículo e convive com outros veículos como carros, autocarros, camiões, etc. É um utente vulnerável e como tal deve ser ainda mais precavido.

O ideal é que a criança de bicicleta tenha sempre a companhia de um adulto. Isto não quer dizer que deva sempre ir na mesma bicicleta. Longe disso. O adulto pode acompanhar a criança no seu passeio, cada um na sua própria bicicleta e sempre com todas as medidas de segurança. Assim, devem sempre ir com capacete (lembre-se que é obrigatório para crianças menores de 16 anos), elementos refletores e tentar ir pelas ciclovias.

Aqui falamos sobre tudo que uma criança deve saber para ir de bicicleta, tanto como passageiro como condutor da sua própria bicicleta.

Como sabemos se o Pé de Apoio está bem colocado?

Em primeiro lugar, sempre seguir as instruções do fabricante sobre instalação, verificação e retirada do Pé de Apoio.

Por isso, destacar que o Pé de Apoio é fundamental na proteção dos miúdos e proporciona estabilidade à cadeira auto. Trata-se desse terceiro ponto de ancoragem, muito presente nas cadeiras dos Grupos 0+ e I, tanto virado para trás como no sentido da marcha.

Em geral, há que apoiar o Pé no piso do veículo. Evidentemente, devemos verificar antes se a cadeira auto e o veículo são compatíveis. Um dos motivos é que o piso do veículo está reforçado e para  apoiar o Pé de Apoio.

É importante destacar que nunca devemos instalar e levar o menor em um sistema de retenção infantil que necessite Pé de Apoio sem ele.

Para instalar corretamente o Pé de Apoio devemos seguir as especificações do fabricante. Em geral, devemos abrir o máximo ângulo com o botão de extensão do pé até que toque o piso.

Quando tem faixa, pode ficar totalmente tensa, ainda que não é necessário.

Verificar se está bem segura empurrando o pé para baixo e movendo ligeiramente para os lados. Ajustar o comprimento de tal forma que a base fique na posição horizontal. Muitas vezes há indicadores que quando em verde indicam que o Pé está corretamente em contacto com o piso.

Que tipo de cinto utilizam os autocarros escolares?

Podemos dizer que o regulamento atual não está especialmente dirigido aos miúdos. Atualmente, podemos encontrar três opções:

Autocarros que infelizmente não têm cinto de segurança. São autocarros antigos que foram registados  antes de 2007.

Autocarros com cinto de segurança de dois pontos. Neste caso, é impossível colocar um sistema de retenção infantil. São os cintos mais instalados nos autocarros. Neste caso, uma criança pode usar o cinto sem perigo, pois não há risco de sofrer lesões no pescoço. Este cinto de dois pontos passa por baixo da cintura, sobre a pélvis. No entanto, oferecem uma proteção muito menor que os de três pontos e o sistema de retenção infantil.

Autocarros com cinto de segurança de três pontos. Uma criança não pode usar este cinto sem um sistema de retenção infantil. Os cintos de três pontos estão projetados para adultos. Por esse motivo as crianças precisam de um banco elevatório e, se possível, com encosto, para que o cinto não provoque lesões e fique bem ajustado.

Devemos ter em conta que o regulamento atual não indica como devem viajar os menores de 3 anos. O ideal seria que fosse possível instalar a sua própria cadeira auto no banco. No entanto, em muitos casos não é possível, especialmente se o autocarro não tem cinto ou o mesmo é de dois pontos.

Recordamos que os passageiros devem ir com o cinto devidamente apertado nos autocarros com cinto de segurança. Assim determina o artigo 117 do Real Decreto 965/2006, todos os passageiros maiores de 3 anos de idade devem utilizar o cinto de segurança ou outros sistemas de retenção aprovados, corretamente instalados, tanto em na área urbana como interurbana, sempre que o veículo tenha cintos.  Aqui oferecemos recomendações específicas para que as crianças viajem de autocarro escolar de forma segura. 

Nos bancos dos corredores, se não têm cinto de segurança, não podem ser ocupados por menores de 16 anos. Sim, poderão ser utilizados por crianças se o cinto é de dois pontos (para maiores de 3 anos e que meçam mais de 135 cm de altura). Se é de 3 pontos, será necessário utilizar um banco elevatório sempre que a criança não tenha 135 cm. Se não utilizado este elemento o menor não pode ir nesse banco (Real Decreto 965/2006, Artigo 9).

A partir de que idade podemos utilizar uma trotineta elétrica?

Tudo depender do país em que estamos. As trotinetas elétricas são veículos que estão a ter um grande auge nos últimos anos e muitos países ainda não têm um regulamento ou legislação específica sobre a sua utilização.

Por exemplo, em Espanha o regulamento não fixa a idade mínima para poder utilizar uma trotineta elétrica até agora. Define-se veículo de mobilidade pessoal como “veículo de uma ou mais rodas com um único lugar e movido exclusivamente por motores elétricos, que podem proporcionar ao veículo uma velocidade máxima entre 6 e 25 km/h. Apenas podem estar equipados com um banco ou selim se têm sistema de auto equilíbrio”, tal como indica o Real Decreto 970/2020 que modifica o Regulamento Geral Rodoviário.

Atualmente, cada Concelho determina o critério. Desta forma, por exemplo, em Madrid podemos usar uma trotineta elétrica pela via pública a partir dos 15 anos, mas em Barcelona a partir dos 16 anos.

O Governo tem previsto regular este aspeto entre outros como a obrigatoriedade do uso do capacete e elementos refletores.

Assim, quer unificar critérios para determinar uma idade mínima legal para utilizar trotinetas elétricas. Na maioria dos Concelhos a idade está entre 14 (Pamplona), 15 (Madrid ou Sevilha) e 16 anos (Barcelona ou Valência). Os menores destas idades podem utilizar as trotinetas elétricas apenas em espaços sem trânsito e com a vigilância e responsabilidade de um adulto.

Por isso, recomendamos que, antes de facilitar que uma criança possa utilizar uma trotineta elétrica, devemos ter em conta o regulamento e a capacidade da criança para a sua utilização de forma segura e responsável. Há que ter em conta que estas trotinetas podem atingir velocidades de até 25 km/h com o risco correspondente.

Aqui oferecemos recomendações e as precauções que  devem ser tomadas.

Pode haver sanção por uma criança não utilizar cadeira auto?

Em primeiro lugar, destacar a importância de que que as crianças com altura inferior a 150 cm utilizem um sistema de retenção infantil aprovado e adaptado à sua altura e peso. 

Para isso, respeitar o regulamento específico de cada país sobre a utilização de sistemas de retenção infantil. Por exemplo, em Espanha, o Regulamento Geral Rodoviário no seu artigo 117 estabelece a obrigatoriedade do uso dos sistemas de retenção infantil para crianças com menos de 135 centímetros. Isto quer dizer que todas as crianças com menos de 135 cm obrigatoriamente devem utilizar cadeira auto aprovada e correspondente à sua altura e peso quando viajam de carro.

Ao não cumprir esta lei tão importante, a qual pode salvar a vida de uma criança em acidentes, a falta de instalação e a não utilização de sistemas de retenção infantil significam uma infração grave, com a respetiva sanção económica e menos pontos. 

Para além, assinalar que o veículo pode ser imobilizado. Em Espanha, a Lei de Tráfego e Segurança Rodoviária no seu artigo 104 estabelece os diferentes motivos pelos que um agente pode imobilizar um veículo e, entre eles, a não utilização de cadeira auto. Especificamente, os agentes da autoridade encarregados do controlo do tráfego no exercício das suas funções, podem imobilizar o veículo se o condutor ou o passageiro não utilizam o capacete de proteção ou os dispositivos de retenção infantil, quando obrigatório. É claro que a imobilização termina quando cessada a causa, isto é, a criança seja transportada na cadeira auto.

Há que destacar que as despesas como consequência da imobilização do veículo serão por conta do condutor que comete a infração. Em seu defeito, serão por conta do condutor habitual ou do arrendatário, e a falta destes, do titular. As despesas devem ser pagas como requisito prévio a cessar a imobilização.

Relativo a uma possível deteção. Em caso de um acidente com sequelas, sempre que o menor viaje sem sistema de retenção infantil ou sem o sistema adequado, podem ser acusados de um delito de lesões por imprudência grave, tal como ocorreu recentemente em um acidente de tráfego em La Palma, Espanha. Neste caso, a menor de 2 anos sofreu ferimentos graves e teve de ser submetida a uma cirurgia por viajar com os seus pais sem sistema de retenção infantil num carro de aluguer. Os pais foram presos por serem responsáveis pelos ferimentos causados à menor.

Devemos colocar a criança no sentido da marcha se as pernas ficam dobradas na cadeira auto virada para trás?

Não, o facto de que leve as pernas dobradas não significa que seja hora de trocar de sistema de retenção infantil e muito menos de mudar para o sentido da marcha. Devemos ter em conta que a forma mais segura de viajar para uma criança é num sistema de retenção infantil aprovado, adaptado à sua altura e peso e contramarcha 5> durante o maior tempo possível e pelo menos até os 4 anos de idade. Há que ter em conta que são cadeiras mais seguras nos impactos frontais, traseiros e laterais. 

O facto de que a criança possa levar as pernas ligeiramente dobradas não deve ser um problema. Devemos ter em conta que as cadeiras auto no sentido contrário à marcha oferecem mais segurança: reduzem até 90% o risco de sofrer lesões graves . Para além, devemos ter em conta a maior proteção que oferecem aos órgãos internos chave em caso de colisão e especial proteção do pescoço e cabeça. Podem sofrer lesões irreversíveis em caso de acidente.

Também, há que ter em conta que as cadeiras viradas para trás de maior tamanho, isto é, as que são para crianças maiores, também oferecem um maior espaço para as pernas. Também devemos acrescentar a tendência natural das crianças a dobrar, cruzar ou apoiar as pernas.

Cada vez mais o mercado oferece sistemas de retenção infantil específicos para que os pais possam levar os seus filhos virados para trás. Em geral, podemos encontrar este tipo de cadeiras até 25 kg e 120 cm. Aqui, as vantagens de utilizar sistemas de retenção infantil virados para trás e até quando. 

O que significa uma cadeira auto ter passado os testes ADAC?

ADAC, Stiftung Warentest e a ICRT frequentemente realizam testes e crash tests de sistemas de retenção infantil.

Por um lado, a Stiftung Warentest é uma empresa independente e líder em testes de consumo no mercado alemão. Por outro lado, a ICRT é uma organização internacional de consumidores.

ADAC é uma organização alemã de automobilistas. É a maior da Europa com 16 milhões de membros.

De forma conjunta, realizam crash tests para cadeiras auto, tanto de bebés como de crianças, com o objetivo de verificar a sua segurança e proteção. Realizam impactos frontais e laterais para verificar se a resposta no caso de possíveis acidentes. Para além, são avaliados outros parâmetros como a facilidade de uso, o risco de uso incorreto, a comodidade da criança, a qualidade, o espaço que ocupa no automóvel, a legibilidade do seu manual de utente, se há substâncias perigosas, etc.

Posso levar uma criança como passageiro na trotineta elétrica?

Em primeiro lugar, há que ter em conta que está totalmente proibido desde 2 de janeiro de 2021, com o Real Decreto que modifica o Regulamento Geral Rodoviário. É stabelecido que os veículos de mobilidade pessoal contam com um único lugar, entre outras características.

O estudo ‘Testes de choque (crash-tests) de trotinetas elétricas e riscos associados ao seu processo de carga: recomendações para um uso seguro’, realizado pela Fundación MAPFRE, em colaboração com a CESVIMAP, revela que durante 2020 foram mais de 100 acidentes com vítimas. Entre as vítimas, 47 com ferimentos graves e 6 perderam a vida. Também destaca que  em 6% dos acidentes estavam duas pessoas na trotinete. 

Este facto também foi denunciado por traumatólogos do Hospital Sant Joan de Déu Barcelona e do Hospital do Mar, quem alertam que um de cada cinco crianças e jovens com ferimentos em acidentes com trotineta elétrica são menores de 9  anos, que circulavam com uma pessoa adulta, isto é, viajavam como passageiros.

Por isso, é importante nunca levar uma criança ‘como pacote’ numa trotinete, por mais curto que seja o percurso.

Os experientes coincidem em indicar que muitos pais apostam neste meio de transporte para levar os seus filhos ao colégio ou mover-se pela cidade e, para além, sem a proteção adequada.

Devo levar a minha própria cadeira auto no caso de carsharing?

Tal como explicado no nosso artigo ‘Como transportar crianças nos carros de carsharing?’, muitas empresas de aluguer de carro compartilhado oferecem a opção de solicitar um sistema de retenção infantil. No entanto, a presença destas cadeiras auto ainda é muito reduzida. Pelo qual, pode ser difícil encontrar um carro com SRI.

Para além, na maioria dos casos falamos de cadeiras auto de evolução, isto é, que abrangem todos os grupos e não são as mais indicadas para os miúdos. É recomendável que a criança utilize um SRI de acordo com as suas necessidades, peso e altura. Por isso, quando possível, a melhor opção é contar com um sistema de retenção infantil próprio. Desta forma, sabemos que é o SRI adequado para a criança, sabemos que não sofreu nenhum acidente e que está em perfeito estado. Sabemos que pode ser uma tarefa difícil, já que temos que levar a cadeira auto até o próprio carro. No entanto, é a opção mais segura.

Evidentemente, com a opção de viajar ou não com cadeira auto, recordamos que é obrigatória a sua utilização e que sempre é mais seguro viajar com um sistema de retenção infantil que sem ele.

Podemos utilizar o transporte público durante a pandemia com segurança?

transporte público é um meio seguro mas, como tudo, é preciso tomar uma série de medidas de precaução para evitar o contágio. É claro que os transportes individuais proporcionam maior proteção, mas não devemos esquecer os muitos benefícios que o transporte público proporciona, por exemplo, a redução do tráfego e menos poluição.

Em primeiro lugar, recordamos o importante que é não sair de casa no caso de qualquer sintoma compatível com o Covid-19, se é positivo no teste ou em contacto com algum positivo nos últimos 10 dias. Depende de todos evitar a sua propagação.

Ao utilizar o transporte público, deve ser evitado o contacto com as superfícies, por exemplo, portas, banco, etc. Por isso, em geral, as portas abrem de forma automática em todas as paragens. Evite tocar a cara.  Se tocou qualquer elemento, desinfete as mãos ou lave bem as mãos. Recomenda-se realizar esta limpeza de mãos, mesmo que não tenha tocado qualquer superfície.

Igualmente, deve tentar manter uma distância físicoa de, pelo menos um metro e meio. Recomenda-se deixar um lugar livre entre os passageiros e, é claro, usar sempre a máscara.

Também é aconselhável não falar com outros utentes ou por telefone, desta forma, evitamos expandir as macropartículas, nem comer nem beber durante o trajecto.

Se apostas pelo transporte público, tenta não o utilizar em horas ponta para evitar aglomerações.

À hora de abonar a viagem, tenta utilizar abonos transporte e pagamentos com cartão. Tenta não tocar o corrimão à hora de subir e baixar do autocarro e tenta não utilizar o elevador. Se faz-se, só deve ter uma pessoa por viagem.

Por suposto, se viajamos com meninos, devemos tentar que eles também sigam todas e a cada uma das normas. Aqui falamos sobre o uso correcto de mascarilla em meninos. Remarcamos que os meninos devem ir com mascarilla sempre que vão num transporte público de viajantes, ainda que vá com pessoas da unidade familiar. Só devem fazer uso dela se têm mais de 3 anos de idade para evitar possíveis ahogamientos.

Quando se deve mudar o capacete dos meninos?

O uso de o capacete em meninos quando vão em transportes como a bicicleta ou patinete é fundamental para lhes proporcionar mais segurança. No entanto, é importante que este capacete seja o adequado.

Deve-se mudar o capacete sempre que tenha sofrido um golpe e, sobretudo, se está danificado. Também se deve adquirir um novo capacete se se lhe fica pequeno. Igualmente recomenda-se sua substituição se tem mais de 5 anos ou quando o fabricante o recomende.

Como sabes se o tamanho do capacete é o correcto? Os capacetes costumam ter diferentes tamanhos e para eleger o adequado é necessário medir o perímetro cefálico do menino.

Recomenda-se que o menino prove o capacete. Este deve ser cómodo, encaixar e cobrir a parte superior da frente. Deve ter uns dois dedos acima das sobrancelhas e o capacete. As correias laterais e da barbilla, bem como a hebilla, devem estar ajustados. É importante que o capacete não se move de lado a lado com facilidade nem de adiante para atrás.

Pode-se instalar uma sillita num assento que vá em sentido contrário à marcha?

Os sistemas de retenção infantil (SRI) são desenhados pensando na direcção da marcha que devem levar, isto é, não se pode instalar uma sillita que tem sido fabricada para ir olhando para atrás em sentido da marcha e vice-versa. Isto mesmo ocorre quando falamos de assentos que vão em direcção contrária à marcha. Este tipo de assentos podem ser habituais em veículos tipo camper, ainda que cada vez são menos comuns. Nestes casos, a sillita de carro deve instalar naquele assento trasero que vai no sentido habitual da marcha.

Os próprios fabricantes indicam em seus manuais que se consulte o manual do veículo para conhecer as posições adequadas para instalar a sillita e consultar a compatibilidade previamente.

Devem levar capacete se vão numa bicicleta de equilíbrio ou com ruedines?

Para uma maior segurança e protecção dos mais pequenos, devem ir sempre com capacete. O objectivo principal é reduzir as secuelas daqueles golpes desafortunados.

Devemos ter em conta que a velocidade não é o único factor desencadenante de uma lesão. Uma má queda pode ser também crucial. Ademais, é precisamente nestes momentos nos que os meninos estão a aprender a montar em bicicleta quando podem sofrer mais quedas.

Em todo o caso, recordamos que os menores de 16 anos estão obrigados a utilizar capacete quando vão de bicicleta.

Aqui oferecemos recomendações para eleger o capacete mais adequado para um menino quando circula em bicicleta.

Se tenho dois meninos, posso colocar a um diante e a outro no assento do copiloto?

Um menino com sillita de carro só pode viajar diante se não nos encontramos dantes um dos factores pelos que se permite em a lei. Devemos ter em conta que todos os meninos menores de idade com estatura inferior a 1,35 cm devem viajar nos assentos traseros. Só pode ir um menino com sillita diante se:

  • O veículo não dispõe de assentos traseros.
  • Todos os assentos traseros estão ocupados por outros menores com seu sistema de retenção respectivo.
  • Não se podem instalar sistemas de retenção em ditos assentos.

Ainda que prefira-se ter a um menino diante e a outro detrás para que um adulto possa viajar nos assentos traseros e lhes controlar, isto não é possível como acabamos de ver, a não ser que o veículo disponha de três praças claramente diferenciadas e um adulto possa se situar de forma segura. Devemos ter em conta que na maioria de casos e devido ao tamanho das sillitas, é difícil que um adulto possa se colocar detrás, excepto no caso de veículos tipo monovolumen ou familiares.

Onde é preferível comprar uma sillita de carro: loja física ou internet?

É melhor adquirir um sistema de retenção infantil numa loja física ou por internet? O verdadeiro é que há diferentes vantagens que devem ser valorizadas à hora de decantarse por uma ou outra opção.

Por um lado, há que ter em conta a grande vantagem que supõe ir a uma loja física especializada onde o vendedor pode resolver todas nossas dúvidas e onde, ademais, nos podem recomendar a sillita que mais se adapta a nossas necessidades. Igualmente, podem-nos permitir provar a sillita para comprovar que efectivamente é compatível com o veículo. Em definitiva, recebe-se uma atenção bem mais personalizada e próxima.

Em portais de compra em internet pode-se encontrar uma ampla variedade de modelos e numerosas ofertas. No entanto, podem surgir dúvidas que podem não ser facilmente resolvidas. Ademais, a situação complica-se se não estamos satisfeitos com o produto, para temas de garantias…Dantes de decantarse por esta opção, é importante ler detenidamente a política de devoluções e verificar que adquirimos a sillita que queremos num site com garantias. Esta opção pode ser boa para situações na que se restringe a circulação onde a mobilidade não está permitida em todas as ocasiões.

Há que ter em conta que muitas lojas especializadas em sistemas de retenção infantil também oferecem seus serviços através de internet, podendo ir a um destes comércios site para que nos ajudem nesta importante decisão de compra.

Neste artigo listamos os factores que se devem ter em conta a hora de comprar um sistema de retenção infantil por internet: ficha do produto, homologação (recordamos que há duas normas de homologação em vigor, a R44-04 e o R-129 ou mais conhecida como i-Size), que tenha um telefone de atenção ao cliente, uma política de devolução flexível e que ofereça uma garantia do produto.

Devem levar os meninos capacete quando vão de bicicleta ou patinete de maneira obrigatória?

O primeiro que há que ter em conta é que o uso de o capacete, tanto em bicicleta como em patinete, pode prevenir ou reduzir o risco de sofrer lesões graves de cabeça, tanto em colisões como em quedas. O capacete mitiga parte da energia e distribui-a entre uma superfície maior.

No entanto e pese a seus benefícios, encontramos-nos com que muitos meninos não fazem uso deste importante sistema de segurança.

Actualmente a lei obriga ao uso do capacete para todos os utentes de bicicletas em vias interurbanas. No entanto, quando falamos de vias urbanas, só é obrigatório para menores de 16 anos.

Desde organismos como a Associação Espanhola de Pediatría e Fundação MAPFRE se faz finca-pé na importância de usar capacete, também e, sobretudo, no caso dos meninos mais pequenos, tanto se são os condutores da bicicleta como se são passageiros. Também se recomenda sua utilização quando os meninos começam a utilizar triciclos ou qualquer veículo ou brinquedo com rodas. Igualmente, os pais devem dar exemplo e usá-lo também em todas suas deslocações em bicicleta.

Recordamos que o capacete deve ter o tamanho adequado para o menino (o tamanho corresponde ao perímetro cefálico) e se deve ajustar bem à cabeça. Não deve ficar muito apertado nem também não frouxo. Ademais, deve estar homologado e contar com ventilación. Também não deve interferir na capacidade de ouvir nem de escutar o tráfico nem na visibilidade do utente.

Sobre sua colocação, deve cobrir a parte superior da frente e deve ficar entre um ou dois dedos acima das sobrancelhas. Não se deve mover de um lado para outro nem de adiante para atrás. Aqui abordamos como deve ser o capacete perfeito para meninos e como se deve colocar.

Neste artigo oferecemos recomendações para que os meninos utilizem a bicicleta de forma segura, tanto quando são condutores como quando são passageiros.

Todas estas recomendações são trasladables ao uso de patinetes. Para garantir sua segurança, recomenda-se que os meninos façam uso do capacete. Há que ter em conta que actualmente não há uma legislação concreta ao respeito e que tudo vai depender do que indiquem as ordens municipais.

Recordamos que os utentes de veículos de mobilidade pessoal estão obrigados a cumprir as normas de circulação, tal e como se recolhe nas últimas novidades normativas anunciadas pela Direcção Geral de Tráfico e que recolhemos aqui. 

Por último, aqui abordamos recomendações e precauções que devem seguir os meninos à hora de utilizar patinetes eléctricos. 

Quando se deve usar um capazo ou uma sillita de carro tipo ‘maxi-cosi’?

A diferença entre ambos sistemas é importantíssimo. Por um lado, temos o cuzo ou capazo, que não é um sistema de retenção infantil como tal e que não oferece a mesma protecção ao menor.

Só se aconselha o uso do capazo quando seja necessário levar o recém nascido deitado por razões médicas e se assim o aconselha o pediatra. Este pode ser o caso de meninos prematuros que devem ir completamente tumbados para garantir, por exemplo, uma boa respiração. Falamos de como devem viajar estes meninos neste artigo. Neste caso, o bebé viaja de maneira lateral e deve-se colocar a cabeça em direcção ao centro do veículo. Sua instalação é mediante cinto de segurança e o recém nascido deve ir igualmente sujeito para que não saia projectado.

O tipo de cadeira ‘maxi-cosi’, isto é, as tipo ‘ovo’, e que podem pertencem aos grupos 0 e 0+, são a opção mais adequada para transportar a recém nascidos, desde que não tenham algum problema de saúde que assim o indique.  Permitem aos meninos viajar olhando para atrás (até os 15 meses de maneira obrigatória nos SRI R-129 ) e contam com redutores que permitem que o bebé viaje o mais tumbado possível contribuindo ergonomía e protecção.

Em todo o caso, tal e como temos indicado, é necessário consultar com seu matrona ou pediatra qual é a forma mais segura para transportar ao bebé, sobretudo se o recém nascido conta com alguma capacidade diferente.

É recomendável que os meninos comam na sillita?

A melhor opção é evitar que os meninos ingiram alimentos quando viajam. Devemos ter em conta que vão na parte trasera do veículo e que é muito difícil lhes controlar, especialmente quando são pequenos.

Deve-se evitar, sobretudo, alimentos que possam favorecer o atragantamiento e taponar as vias respiratórias. Falamos de batatas, palomitas, caramelos, doces duros, chicles, frutos secos, uvas… isto é, alimentos duros e de pequeno tamanho.

Há que ter em conta que quanto maior seja o menino, menos possibilidades há de que se atragante. Em todo o caso, recomenda-se evitar que o menino coma na sillita de carro, sempre que seja possível, e que se come no sistema de retenção infantil o façam com a supervisão de um adulto, já que em caso que este facto suceda, pode avisar e reagir a tempo.

Todas as sillitas que se comercializam devem estar homologadas?

Efectivamente, todos os sistemas de retenção infantil (SRI) que se vendem de forma legal devem estar homologados, tal e como indica a regulamento.

Se um SRI está homologado, quer dizer que tem superado uma série de provas e requisitos para sua comercialização. Neste artigo abordamos a importância de contar com sillitas de carro homologadas. 

Actualmente em Europa há em vigor duas normas de homologação: a R44-04 e a R-129 (i-Size). Segundo o país ou continente, a homologação pode variar: NBR 14400 (da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, baseada na norma européia ECE 44 R04) , ou FMVSS123 (Estados Unidos).

Levar uma sillita que não esteja correctamente homologada pode provocar consequências gravísimas e inclusive mortais. O estudo realizado por Fundação MAPFRE demonstra as consequências de utilizar um sistema de retenção infantil que não está homologado, tal e como mostra este video: ocasionam-se rompimentos de arneses e da estrutura fazendo os SRI completamente inseguros para seu ocupante.

Por todo isso, à hora de adquirir um novo sistema de retenção infantil devemos comprovar que contam com a correspondente homologação no etiquetado. Uma forma de garantir que compramos uma sillita de carro adequada é o fazer em uma loja especializada onde podem asesorarnos para eleger o SRI mais adequado e sempre com a homologação correspondente.

Pode-se sujeitar uma sillita Isofix com cinto de segurança?

O primeiro que há que ter em conta é que o fabricante é quem determina como se deve instalar um sistema de retenção infantil para que se seguro. Podemos encontrar no mercado sillita de carro que só se instalam com sistema Isofixsó com cinto de segurança ou com uma combinação de ambos. Também podemos nos encontrar com sillitas de carro que se devem instalar com Isofix até determinado peso ou estatura e que, posteriormente, se deve fazer uso do cinto de segurança.

Por todo e, ante a variedade de opções, se devem seguir as indicações do fabricante para sua correcta instalação e eleger aquela sillita de carro que melhor se adapta a nossas necessidades e a nosso veículo (não todos contam com ancoragens Isofix, por exemplo, ainda que é habitual nos mais modernos).

Nunca se deve instalar uma sillita de carro com cinto de segurança se o fabricante não o indica e, vice-versa, se a sillita de carro se deve instalar com cinto, é impossível colocar nas ancoragens Isofix. Há que ter em conta que as ancoragens Isofix fazem parte da estrutura do veículo.

Posso levar a um menino com seu sillita no assento do copiloto numa furgoneta?

No caso das furgonetas, podemos encontrar-nos ante um dos casos permitidos. Todo vai depender de se conta com assentos traseros ou não. Se dispõe de assentos traseros, os meninos deverão ir com sillita obrigatoriamente nos assentos de atrás. Se não conta com eles, poderá ir no assento do copiloto.

Actualmente a regulamento indica que nos veículos de até nove praças, incluído o condutor, os ocupantes menores de idade com uma estatura inferior ou igual a 135 cm devem viajar em assentos traseros, empregando um sistema de retenção homologado adaptado a sua talha e a seu peso. Salvo três excepções:

  • Que o veículo não disponha de assentos traseros.
  • Que todos os assentos traseros estejam ocupados por outros menores são seu sistema de retenção respectivo.
  • Que não se possam instalar sistemas de retenção em ditos assentos.

Em caso que ocupem os assentos atacantes e o veículo disponha de airbag frontal, unicamente poderão utilizar sistemas de retenção orientados para atrás se o airbag tem sido desactivado.

Quem é o responsável por que um menino leve o cinto de segurança num autocarro escoar?

Quando falamos de adultos, o responsável por não levar posto o cinto de segurança é a pessoa em questão. No entanto, quando nos referimos aos meninos a situação muda, tanto no carro como no autocarro escoar.

No caso do carro, quando os ocupantes são menores de 18 anos, a responsabilidade é do condutor. No entanto, a situação também é diferente à hora de falar do autocarro, especialmente se se trata do autocarro escoar.

Em primeiro lugar, devemos ter em conta que é obrigatório o uso do cinto nos autocarros que o tenham. Sobre os meninos pequenos, o regulamento é um pouco laxa e só indica que os meninos de 3 ou mais anos devem fazer uso de um sistema de retenção infantil homologado devidamente adaptado. Quando não se disponham destes sistemas devem utilizar os cintos de segurança, sempre que sejam adequados a sua talha e peso. Nesta infografia abordamos como devem viajar os mais pequenos em autocarro escoar.

Se um menor não faz uso do sistema de retenção infantil ou cinto no autocarro, devem responder solidariamente seus pais, tutores, acolhedores e guardadores legais ou de facto, por esta ordem, em razão ao incumprimento da obrigação imposta a estes que implica um dever de prevenir a infracção administrativa. Há que ter em conta que os condutores profissionais quando apresentem serviço público a terceiros não se consideram responsáveis pelo incumprimento desta norma por parte dos ocupantes do veículo, tal e como recolhe a Lei de Tráfico e Segurança Via. Tal e como indica a Polícia local de Parla, neste caso, a infracção recaerá sobre a pessoa à que vá a cargo o Menor.

Real Decreto 443/2001, de 27 de abril, sobre Condições de Segurança no Transporte Escoar e de Menores recolhe que o acompanhante (não sempre é obrigatório que tenha um acompanhante encarregado de vigiar aos menores no caso do transporte escoar) tem a obrigação de conhecer o funcionamento dos mecanismos de segurança do veículo. Ademais, é a pessoa encarregada de o cuidado dos menores durante seu transporte e as operações de acesso e abandono do veículo, bem como, se for o caso, da recolhida e acompanhamento dos alunos desde e até o interior do recinto escoar mas não aponta que deva se assegurar de que todos os meninos levem o sistema de retenção infantil posto ou o cinto abrochado. O verdadeiro é que tudo vai depender das condições pactuadas entre a empresa que realiza o transporte e o centro escoar. No entanto, devemos ter claro que a única pessoa que pode garantir que os meninos vão adequadamente sujeitos durante a viagem, neste caso, é o acompanhante encarregado de seu cuidado.

Deve ter uma distância entre o respaldo e as pernas do menino em sillitas em sentido da marcha?

Ainda que o sistema de retenção infantil (SRI) esteja bem instalado, outro ponto que devemos vigiar é a distância que há entre o menino e o respaldo do assento atacante. Neste caso, referimos-nos às sillitas que vão em sentido da marcha, muito utilizadas quando o menino já pode utilizar um elevador ou alzador e, portanto, já não pode viajar olhando para atrás.

E é que a colisão com o respaldo pode suceder se o menino não vai devidamente sujeito e não se mantém uma distância mínima de segurança. O risco aumento quando há uma bandeja despregada ou um ecrã instalado no reposacabezas atacante. Somos conscientes do perigoso que pode ser que os meninos vão com tablets, ecrãs ou móveis ainda que vão na sillita?

O verdadeiro é que muitos fabricantes de SRI costumam determinar ou aconselhar que distância se deve guardar no caso destas sillitas de carro. Por exemplo, Britax-Römer aponta em seus manuais que o assento atacante se coloque o mais adiantado possível, de maneira que o menino não possa tocar com os pés o respaldo do assento atacante para evitar possíveis lesões.

Neste sentido, fabricantes de carro como BMW recomendam que o respaldo do assento atacante se encontre a uma distância superior a 85 cm com respeito ao trasero quando o menino que viaja detrás o faça de em frente à marcha.

O importantes é manter uma distância adequada que não suponha um risco para o menor em caso de frenazo brusco ou colisão. Se o menino não toca com os pés o respaldo atacante, será muito difícil que toque com a cabeça se a sillita de carro está bem instalada e o menor bem sujeito. A sillita de carro fará sua função adequadamente.

É recomendável mudar a sillita de carro ou ter um SRI para cada veículo?

Em primeiro lugar, há que ter em conta que em princípio não deve ter nenhum problema por mudar um sistema de retenção infantil de carro sempre que se realize adequadamente, seguindo todos e a cada um dos passos indicados pelo fabricante e sempre prestando a maior atenção e cuidado.

Dantes de mudar um sistema de retenção infantil (SRI) de veículo devemos comprovar sua compatibilidade e que efectivamente se pode instalar sem problemas. Por exemplo, se a sillita é com isofix, devemos verificar que o carro dispõe das correspondentes ancoragens. Na maioria dos casos pode-se consultar a compatibilidade de um veículo com a sillita no site do fabricante do SRI. Recordamos que a sillita i-Size são maiores do habitual e, por isso, são compatíveis com assentos i-Size. Falamos de todo isso neste artigo.

Se a sillita de carro é isofix, e ambos carros contam com estas ancoragens, a mudança de sillita realizar-se-á mais rapidamente e, ademais, se reduz o risco de instalar incorrectamente a sillita de carro.

Pelo contrário, se a sillita instala-se com cinto de segurança, terá que dedicar o tempo necessário cada vez que se mude e sempre dever-se-ão seguir as indicações do fabricante. Aqui abordamos as diferentes formas de instalar um SRI. 

Se dispomos de uma sillita em cada carro, evitamos ter que estar a instalar uma e outra vez a sillita e, portanto, se reduzem as possibilidades de erro. Por suposto, trata-se de uma opção bem mais cara e que pode não compensar segundo as diferentes necessidades ou as vezes que se vá realizar esta mudança de veículo. Se só se vai mudar a sillita de carro de forma esporádica, pode não compensar esta aquisição.

Desde Fundação MAPFRE fazemos questão do importante que é dedicar o tempo necessário a instalar uma sillita de carro de forma correcta, seguindo em todo momento as indicações de fabricante.

Quando devo tirar o redutor num sistema de retenção infantil?

redutor ou cojín redutor nos sistemas de retenção infantil (SRI) está focado a melhorar a ergonomía e fixação do menino na sillita. Procura-se com ele assegurar uma correcta postura do bebe e sua comodidade. Assegura o apoio da coluna e uma maior fixação dos arneses.

Trata-se de um elemento que se pode extrair para o limpar ou o retirar completamente quando tenha chegado o momento.

Estes redutores devem-se utilizar desde o primeira deslocação do bebé na sillita. O momento de retirar o redutor vai depender do menino e do tipo de sillita. Costuma rondar entre os 3 e 6 meses, momento no que o menino atinge o tamanho necessário para encaixar à perfección no SRI sem a necessidade do redutor. Para conhecer o momento exacto, recomendamos seguir as indicações do fabricante, já que suas especificações podem variar.

Como temos indicado, o normal é que precisem este redutor durante os 3 e 6 primeiros meses, momento no que o pescoço do bebé começa a se fortalecer. Costuma ser a partir do médio ano quando o menino comece a permanecer sentado. Em todo o caso, há que fazer questão de que todo dependerá do crescimento do menino, do modelo de sillita e fabricante.

Por exemplo, desde Besafe recomendam tirar o cojín quando o menino supera os 60 cm de altura ou tem mais de 4 meses. Desde Britax Romer aconselha-se sua utilização de 0 a 6 meses e Cybex recomenda sua desinstalação a partir de 61 cm, aproximadamente os 3 meses de idade. Desde Fundação MAPFRE convidamos a seguir as especificações dos diferentes fabricantes para uma maior segurança.

Qual é a forma mais segura para que os meninos vão ao colégio e não se contagien do Covid-19?

Num momento actual , a opção mais recomendável para ir ao centro escoar é fazer uso daqueles meios de transporte que nos podem garantir uma distância interpersonal. Ir de carro, em bicicleta ou andando, garante-nos essa distância de 2 metros e inclusive permite-nos a opção de viajar sozinhos.

Em todo o caso, se utilizam-se outros meios como o autocarro escoar ou o transporte público, se devem pôr em prática uma série de medidas de precaução como o uso de geles hidroalcóholicos ou mascarilla em nossas viagens.

Neste artigo falamos das diferentes opções de transporte que temos e daí precauções pôr em prática.

Devo manter uma distância entre a sillita olhando para atrás e o respaldo?

Todo vai depender das indicações do fabricante do sistema de retenção infantil. Recordamos que as sillitas se devem instalar nos assentos traseros do veículo e que, segundo o fabricante, pode ser necessário ou não manter uma determinada distância entre a sillita e o respaldo do veículo atacante.

Em todo o caso, o mais recomendável é ir ao respectivo manual que deve acompanhar a toda sillita.

No caso de que o fabricante não especifique nada ao respeito, o mais recomendável é que não se cheguem a tocar para ter assim uma distância que permita a deslocação da sillita em caso de frenazo brusco sem que chegue a impactar contar o respaldo do assento do copiloto e, adicionalmente, porque há que ter especial cuidado de que o respaldo não pressione à sillita e modifique sua posição. Se o sistema de retenção infantil tem pata de apoio e o respaldo está muito colado, este pode fazer que a sillita não descanse completamente sobre a pata e, portanto, esta não exerça sua função.

Por exemplo, o fabricante Besafe recomenda  que ‘uma vez se colocou uma cadeira de instalação no sentido contrário à marcha, deve se deslizar o respaldo do assento frontal até que entre em contacto com a cadeira infantil, a fim de evitar que a cadeira golpeie o assento frontal em caso de colisão. Se não é possível que o assento frontal e a cadeira infantil estejam em contacto, a distância mínima deveria ser de 25 cm’.

No caso de Axkid e numa sillita concreta, apontam que  “é possível, mas não necessário, que ao instalar Minikid no assento do copiloto, o respaldo de Minikid toque o salpicadero do veículo”.

Todas as sillitas levam Pata de Apoio?

Em primeiro lugar, há que ter em conta que não todos os sistemas de retenção infantil contam com Pata de Apoio. No entanto, podemos encontrá-lo tanto em sillitas que vão de cara como de costas à marcha.

Trata-se de uma pata metálica de longitude ajustable que se fixa no solo do carro e que evita que a sillita se balance para diante. Por isso, não todas as sillitas que contam com este sistema são compatíveis com todos os carros. Os veículos devem estar reforçados para suportar a pressão que pode chegar a exercer a pata sobre a superfície de contacto.

Os fabricantes das sillitas que dispõe de 2 sistema anti-rotação indicam a listagem de veículos compatíveis. Isto é importantíssimo, já que caso contrário não oferecerão a segurança óptima.

São recomendáveis os espelhos no reposacabezas para ver aos meninos?

Os espelhos retrovisores que nos permitem ver aos meninos quando viajam olhando para atrás são muito recomendáveis sempre que se coloquem com total segurança e que falemos de um produto homologado e idôneo para os mais pequenos. De facto, os próprios fabricantes de sillitas de carro costumam comercializar também este tipo de espelhos e costumam os provar em crash teste para comprovar sua segurança.

Neste sentido, é importante eleger uma boa marca que realize produtos de qualidade. Devemos ter em conta que o espelho não deve ser de cristal e que não se pode romper. Também deve ser resistente aos arañazos e se deve poder ajustar adequadamente. O ideal é que se possa girar e inclinar facilmente em qualquer direcção para um ajuste mais preciso.

É importante que o espelho não se mova nem fique flojo, já que pode supor um perigo em caso de colisão. Ademais, deve ter uma separação optima entre o menino e o espelho.

Para evitar que seja um perigo em caso de frenazo brusco ou siniestro, se recomenda colocar o retrovisor no reposacabezas que se encontre justo ao lado do assento onde está situado o menor. Por exemplo, se o menino está por trás do assento do copiloto, colocaríamos o espelho no reposacabezas do assento central trasero.

Todas as sillitas que vão olhando para atrás levam Isofix?

Não, não todas as sillitas de carro que vão olhando para atrás levam o sistema de ancoragem ISOFIX, um sistema muito adequado para evitar erros na instalação e que se encontra na sillitas homologadas por a R-129 (i-Size).

Em todo o caso, há que assinalar que o sistema ISOFIX se costuma incorporar nas sillitas mais pequenas. No caso de sillitas maiores, podemos encontrar com uma combinação deste sistema e o cinto de segurança.

No caso das sillitas olhando para atrás, veremos que os sistemas de retenção infantil que mais altura ou peso abarcam se instalam precisamente com cinto de segurança. Costumam ser cadeiras homologadas por a R44-04

É obrigatório colocar ao menino com sillita num assento concreto do veículo?

Actualmente não há nenhuma lei que te indique em que assento concreto deve ir o menor com seu sistema de retenção infantil. Si que indicam que devem ir obrigatoriamente nos assentos traseros, salvo três excepções: que o carro não disponha de assentos detrás, que não se possa instalar um sistema de retenção infantil nesses assentos ou que já estejam a ser ocupados por outros meninos com sillita.

À hora de eleger o melhor assento, nossa recomendação é o assento central trasero por estar mais afastado das portas. No entanto, salvo que os três assentos sejam completamente independentes, as ancoragens ISOFIX costumam-se colocar em dois assentos laterais. Neste caso, recomendamos-te o assento situado por trás do copiloto. Por um lado, evitaremos possíveis erros na colocação da sillita e, por outro, oferecer-nos-á maior acessibilidade. Recordamos que as ancoragens ISOFIX só se podem utilizar se a sillita dispõe de Isofix. Aqui falamos das diferentes formas de instalar um SRI. 

Nesta infografia oferecemos recomendações à hora de eleger o melhor assento para colocar à sillita de carro com o menor e abordamos as diferentes vantagens e inconvenientes. 

São recomendáveis funda-las transpiráveis para evitar o calor nas sillitas?

Dantes de ir a algum tipo de funda, o mais recomendável é que a temperatura do interior do veículo seja a adequada, entre 21 e 23 graus.

Se o menor segue passando calor, pode-se recorrer a uma funda transpirável mas sempre que seja a recomendada pelo fabricante da sillita. Há que ter em conta que este tipo de fundas nos pode ocultar informação importante, como a obligatoriedad de desactivar o airbag se vai no assento do copiloto (recordamos que os meninos devem ir nos assentos traseros) ou outra informação como o peso e altura máximos que suporta a sillita.

Por todo isso, só se recomendam fundas transpiráveis se assim o faz o fabricante e, por suposto, só se devem utilizar aquelas aconselhadas pela marca da sillita de carro. Desta forma, não comprometeremos a segurança do menor e evitamos que interfira com algum componente ou elemento de segurança.

Com que idade os meninos podem usar elevadores sem respaldo?

Os assentos elevadores correspondem ao Grupo 2 e 3, isto é, são sistemas de retenção infantil para meninos de 15 até 36 kg aproximadamente. É o momento no que o menino é demasiado grande para uma cadeira e demasiado pequeno para o cinto de segurança. A função do elevador é alçar ao menino para que o cinto de segurança lhe fique correctamente e não há uma idade concreta para seu uso.

Há que ter em conta que actualmente não há nenhum regulamento que proíba o uso de elevadores sem respaldo. Todo o regulamento que há vigente afecta unicamente aos fabricantes de sillitas de carro e a sua homologação: não se podem homologar elevadores sem respaldo para o Grupo II, isto é, meninos de 15 a 25 kg. No mercado é possible encontrar alçadores de grupos II, III, e somente de grupos III sendo a homologação dos primeiros anterior a 2017. A recomendação em qualquer caso é não utilitzar alçadores para ninos com uma altura inferior a 125 cm, e se é possible adquirir um alzador homologado de regulamento 129 onde por homologação se assegura a interacção da cabeça com o airbag de janela do carro, proporcionado asó um nível muito acceptable de Segurança em impacto lateral.

Em todo o caso, desde Fundação MAPFRE recomendamos o uso de elevadores com respaldo, já que oferecem maior protecção lateral em caso de siniestro. Nesta infografia abordamos todas as vantagens deste tipo de alzadores. Igualmente, recomendamos seu uso até os 150 cm, momento no que o cinto de segurança ficar-lhe-á correctamente abrochado. Aqui abordamos como deve ficar um cinto.

Como devem viajar os meninos num 'shuttle' que vá do aeroporto ao hotel?

Se contrataram-se os traslados numa viagem, seguramente esta deslocação realize-se num ‘shuttle’. Trata-se de um autocarro que encarregar-se-á de levar a esses passageiros do aeroporto ao hotel contratado. Há que ter claro que quando se viaja com meninos, devem ir da forma mais segura possível e preferivelmente com o sistema de retenção infantil homologado e adequado a sua altura e/ou peso.

Neste sentido, o regulamento deixa-o claro e tudo vai depender do número de praças. Em Espanha a legislação estabelece o seguinte:

-O artigo 117 de o Regulamento Geral de Circulação estabelece que “em todo o caso, os menores de idade de estatura igual ou inferior a 135 centímetros deverão utilizar sistemas de retenção infantil”. No caso de veículos a mais de nove praças, os ocupantes de três ou mais anos deverão utilizar sistemas de retenção infantil homologados devidamente adaptados a sua talha e peso. Quando não se disponha destes sistemas utilizarão os cintos de segurança, sempre que sejam adequados a sua talha e peso.

Há que ter em conta que o regulamento é bastante laxa relativo às deslocações de meninos em autocarro. A maior parte dos autocarros, se dispõem de cinto de segurança, este costuma ser de dois pontos, o que dificulta a instalação de um sistema de retenção infantil (a maioria só se instalam com cinto de três pontos ou sistemas Isofix). Em caso de contar com cinto de dois pontos, o menino deve levá-lo devidamente abrochado.

Em esta infografia sobre transporte escolar, oferecem-se pautas para que os meninos viajem de forma segura em autocarro.

-Nos veículos de até nove praças, incluído o condutor, deverão utilizar sistemas de retenção infantil homologados devidamente adaptados a sua talha e peso. Neste caso, os meninos devem situar nos assentos traseros. Excepcionalmente poderão ocupar o assento atacante, se cumpre-se um dos seguintes casos:

  • Que o veículo não disponha de assentos traseros.
  • Que todos os assentos traseros estejam já ocupados pelos menores com sillita.
  • Que não seja possível instalar em ditos assentos todos os sistemas de retenção infantil.

Em caso que ocupem os assentos atacantes e o veículo disponha de airbag frontal, unicamente poderão utilizar sistemas de retenção orientados para atrás se o airbag tem sido desactivado.

Em todo o caso e por se tivesse alguma dúvida, recomendamos esta infografia com informação sobre como devem viajar os meninos nos diferentes meios de transporte.

Pode-se utilizar um alzador sem respaldo a partir de 22 kg?

Efectivamente, os elevadores podem-se utilizar. Os últimos mudanças produziram-se em matéria de homologação, isto é, só afectam aos fabricantes.

Estas mudanças só permitem a homologação de um alzador sem respaldo para o grupo 3 (de 22 a 36 kg), isto é, não se podem homologar novos elevadores sem respaldo no grupo 2 (de 15 a 25 kg). Por suposto, estamos falamos em todo momento de alzadores homologados por a R44-04.

Em todo o caso, desde Fundação MAPFRE recomendamos o uso de elevadores com respaldo pela maior protecção que oferecem aos meninos, sobretudo em caso de impacto lateral e a maior protecção que oferecem na zona da cabeça. Ademais, contribuem a uma melhor colocação do cinto de segurança.

Como posso limpar uma sillita de carro?

As cadeiras do carro estão expostas a grande quantidade de agentes externos que as podem manchar. Não nos referimos só a líquidos, migas ou restos de alimentos, senão também ao suor, ou outro tipo de fluídos corporales. O passo do tempo faz que a cadeira e os arneses possam acumular sujeira que nos convém limpar o melhor possível.

A maior parte dos SRI dão-nos instruções de limpeza no manual de uso, de modo que a consulta deste é essencial, e seguir as instruções sobre como limpar nossa cadeira de carro é o primeiro passo.

Vejamos os passos essenciais para limpar correctamente uma sillita de carro:

  • Secar os líquidos derramados e retirar a sujeira o dantes possível, sem utilizar produtos de limpeza até que cheguemos a casa.
  • Não devemos demorar demasiado em nos pôr mãos à obra para o limpar tudo dantes de que se sequem os restos.
  • Consultar o manual dantes de pôr-nos mãos à obra é importante, já que nele poderemos ver se existe algum produto contraindicado para a limpeza porque possa estragar os tecidos ou materiais.
  • Desmontar o cobertor e limpá-lo aparte, utilizando produtos não demasiado agressivos, como certos detergentes, ou lixívia.
  • Limpar os arneses, desmontando-os previamente. Utilizar água morna e, em caso de ser possível, jabón neutro.
  • Limpar a hebilla, de maneira que se possa abrochar e desabrochar correctamente.
  • Limpar a carcasa de plástico aspirando a sujeira e limpando a superfície com água e jabón.
  • Para secar as peças da cadeira, não há nada melhor que sol e ar.
Posso estar a mudar uma sillita de carro sem comprometer a segurança?

Mudar o sistema de retenção infantil de um veículo a outro não deve pôr em risco a segurança desde que se coloque adequadamente, seguindo as indicações do fabricante para sua correcta instalação e dedicando o tempo necessário. Tanto a instalação como a fixação do menor devem se fazer em condições óptimas seguindo as especificações do fabricante e, em caso de dúvida, ir a uma loja especializada para que nos ajudem a sua correcta montagem.

Por suposto, esta mudança de sillita realizar-se-á de uma forma mais rápida e com menos risco de realizar uma instalação incorreta se conta-se com o sistema ISOFIX. Estas ancoragens facilitam a instalação do SRI e evita que se comentam erros.

Em esta infografia aprofundamos no funcionamento do sistema ISOFIX. 

Por que é recomendável que o menino não passe muito tempo sentado na sillita de carro se são desenhadas para lhes oferecer segurança?

Em primeiro lugar, há que ter claro que a forma mais segura de viajar no caso de bebés e meninos é sempre num sistema de retenção infantil homologado e adaptado a sua talha e peso.

Não se recomenda que os bebés passem mais de uma hora e meia sentados em sua sillita de carro pela conhecida como asfixia postural. É aconselhável deter a viagem e mudar de postura ao bebé para que possa se esticar. Evita-se assim o risco de bradicardia e que o menor tenha dificuldades para respirar. Ademais, há que ter em conta que esta postura também se associa à apnea e à desaturación de oxigénio.

E é que o menino tende a ir em forma de ‘C’, uma postura que não é a mais adequada. Daí a importância de mudar-lhe cada hora e meia. Em todo o caso, há que ter em conta que as sillitas em forma de ‘ovo’ ou mais conhecidas como cuco ou maxi-cosi, são mais seguras face a evitar secuelas num siniestro de tráfico que os capazos.

A revista Pediatrics publicou no ano 2001 um estudo onde se analisavam a100 bebés, 50 deles era prematuros de 36 semanas e foram monitorados durante 60 minutos em sillitas de carro. A saturação de oxigénio em sangue decorrido esse tempo baixou em media de 97% ao 94%. Em sete casos chegou a cair ao 90%. Ademais, o 12% dos prematuros sofreram apneas ou bradicardias.

No caso de meninos mais maiores, também é aconselhável que mudem de postura a cada 2 horas e, por suposto, sempre que seja necessário para que possam se esticar.

Para evitar más posturas, deve-se tentar, na medida do possível, que os meninos vão com uma postura adequada na sillita. Aconselha-se que mantenham os ombros bem colados ao respaldo. Para isso, o arnés deve ir bem apertado. Desta forma, evitamos que o corpo se vá para diante. Recordamos que os bebés devem ir mais inclinados, quase tumbados.

Por muito cómodos que pareça que estão na sillita, há que evitar que passem tempos prolongados e se devem aproveitar as paradas cada hora e meia e duas horas, para sacar ao bebé e/ou ao menino do sistema de retenção infantil. Isto deve ser assim ainda que os meninos estejam dormidos.

Que dispositivos posso pôr para que a cabeça do menino não se caia se fica dormido no SRI?

Uma das principais dúvidas das famílias quando os meninos ficam dormidos durante uma viagem em carro é como proteger sua cabeça e o pescoço. Dependendo da postura da cadeira, a cabeça pode cair de maneira impredecible quando se dormem e supor certo risco em caso de colisão.

Devemos considerar a possibilidade de que, já dormidos, sua postura se volte incorreta e a cabeça caia sobre o peito, se inclinando mais do devido. Esse é um caso de risco porque, entre outras coisas, poderia dificultar a respiração do pequeno. Nos meninos recém nascidos não temos esse risco de que a cabeça caia sobre o peito porque irão numa sillita de Grupo 0 (ou seu equivalente em i-Size), mas sim temos de ter precaução a respeito de a asfixia postural. Ademais, em caso de impacto pode supor implicar uma decapitación interna na C1.

Existem no mercado diversos acessórios e dispositivos que prometem manter uma postura correcta da cabeça no caso de que os meninos fiquem dormidos no carro. A oferta é variada, mas podemos-nos encontrar com multidão desses dispositivos que, como pouco, se encontram numa situação de «alegalidad». Isto significa que são dispositivos que podem não cumprir com parte dos regulamentos e, portanto, devem ser evitados.

À hora de eleger um dispositivo deste estilo temos de ser muito exigentes quanto a sua homologação, mas também a respeito de a adequação do acessório com a sillita de carro de que disponhamos. É mais, o procedente é evitar qualquer risco e adquirir estes acessórios e dispositivos na loja original da marca de cadeiras infantis para carro. Desta forma não só estará homologado, senão que será compatível com a segurança da cadeira.

Em todo o caso, desde Fundação Mapfre recomendamos sempre que  as condições físicas do menino permitam-no ir a contramarcha ao menos até os 4 anos de idade (e melhor até os 5 anos), e adquirir só produtos que contem com garantias (certificados oficiais) e recomendados pelo próprio fabricante. Desta forma, evitamos que possa entorpecer o bom funcionamento da sillita ou prejudicar a segurança do menor. O mais recomendável é ir mudando a inclinação da sillita segundo as necessidades para evitar na medida do possível que se caia a cabeça se ficam dormidos.

Até que idade é obrigatório que os meninos viajem olhando para atrás?

Actualmente não há uma lei que obrigue a que os meninos viajem olhando para atrás até uma idade ou altura concretos.

Sim que é verdadeiro que as sillitas de carro dos grupos 0 e 0+ são precisamente olhando para atrás porque é a forma mais segura de viajar.

Igualmente, a R-129, norma de homologação i-Size que pouco a pouco vai substituindo a a R-44-04, faz seus sillitas para que os meninos vão olhando para atrás até mínimo os 15 meses de idade. Desta forma, ainda que não se obriga a que os meninos viajem assim, todas as sillitas devem ir em sentido contrário para poder ser homologadas.

Há que ter em conta que viajar olhando para atrás é a forma mais segura para que os meninos se desloquem em carro. Por isso, desde Fundação MAPFRE recomendamos que se faça assim até os 4 anos no mínimo e mais tempo sempre que seja possível. De facto, na actualidade há cadeiras em sentido oposto à marcha até os 25kg.

Descobre aqui por que é importante que viajem olhando para atrás o maior tempo possível.

Seguem estando vigentes os sistemas de retenção infantil homologados pela R44-04?

Actualmente há duas normas de homologação vigentes: a R44-04 e a R-129. Portanto, hoje por hoje podem-se adquirir sistemas de retenção infantil homologados por ambas normas.

Ainda que é verdadeiro que o R-129 terminará substituindo à R44-04, há que ter em conta que poder-se-ão seguir utilizando sillitas homologadas pela segunda norma de homologação até que sejam proibidas.

Em todo o caso, há que ter em conta que ainda falta tempo para que isto ocorra e que tal e como ocorre agora, ambas normas conviverão durante um tempo para dar tempo aos fabricantes a se adaptar. De facto, num primeiro momento só afectará aos fabricantes, que só poderão vender sillitas homologadas pelo R-129 a partir de 2023, e as lojas tendran de limite até o 2025.no obstante, poder-se-ão seguir utilizando sillitas com a R44-04.

Neste sentido, recomendamos o artigo ‘Mudanças normativas na sillita de meu filho? R-129, R44/04 que cadeira utilizo?’.

Podem não coincidir as ancoragens isofix da sillita com os de meu carro?

O sistema de ancoragem ISOFIX permite instalar facilmente os sistemas de retenção infantil para que não se cometam erros. Não há diferentes sistemas ISOFIX e, portanto, as ancoragens ISOFIX na base da sillita sempre coincidem com os do carro porque estamos a falar de um regular internacional bem definido.

Há que ter em conta que este sistema consta de duas ancoragens ou anéis que fazem parte da carrocería do veículo. O sistema é universal, já que a estas ancoragens se engancha directamente a cadeira ISOFIX através de umas barras rígidas, empurrando contra os anéis e com um simples ‘clique’.

A principal diferença pode residir no terceiro ponto de ancoragem, que pode ser: superior (Top Tether) ou inferior (Pata de Apoio). O objectivo deste terceiro ponto é evitar a rotação e o viro de nossa sillita. Não todos os carros os levam de modo que é importante se informar previamente à compra do SRI mais adequado.

No caso de sillitas certificadas sob a Norma ECE R44/04, as cadeiras de grupos 0+ e I com sistema Isofix dividem-se em Universais e Semi-universais, dependendo de onde esteja situado o terceiro ponto de ancoragem. Se está situado na parte superior, ou Top Tether, denomina-se Universal, e se o ponto de ancoragem parte desde o solo do veículo até a base da cadeira, considera-se Semi-universal. Universal quer dizer que a sillita se pode usar em qualquer carro que disponha de terceiro ponto de ancoragem superior, enquanto semi-universal quer dizer que a sillita infantil se pode usar em muitos veículos, mas não em todos. Neste último caso, o manual do sistema de retenção infantil inclui uma lista de veículos nos que a sillita se pode utilizar com o sistema ISOFIX.

No caso de cadeiras homologadas mediante a Norma ECE R129, todas as cadeiras i-size são universais, por tanto, não existe essa duplicidade entre cadeiras universais e semi-universais, Se a cadeira não é isize, pode ser specific vehicle, o que significa que as dimensões da cadeira são um pouco maiores, e portanto há que verificar que nosso carro esta numa lista anexa às instruccions. Em qualquer dos casos se recomenda provar a cadeira, ou vários modelos que gostemos no vehiculo e se fosse possible com do bebé dantes de seu compra.

Nesta infografia explicamos-te detenidamente em que consiste o sistema ISOFIX.

É melhor decantarse por uma sillita de carro multigrupo para fazer um presente?

Pode-se cair no erro de pensar que presentear um sistema de retenção infantil multigrupo é melhor que comprar uma sillita de carro específica segundo a altura e/ou peso do menor.

As sillitas multigrupos são aquelas que abarcam várias faixas de importância e idade. Assim, por exemplo, se pode encontrar no mercado cadeiras do grupo 0+, 1 e 2; outras dos grupos 1, 2 e 3 e inclusive sillitas de carro que abarcam todas as etapas do menino (Grupos 0, 1, 2 e 3), isto é, um mesmo sistema de retenção infantil está desenhado para recém nascidos e para meninos de até 36 quilos. Neste último caso, o menor usa uma sozinha sillita desde que nasce até que chega aos 135 cm (altura legal a partir da qual se pode viajar sem SRI) ou 150 cm, altura até que seguir utilizando SRI, tal e como recomendamos desde Fundação MAPFRE para uma correcta colocação do cinto de segurança.

Ensaios realizados por PESRI (Programa de Avaliação de Sistemas de Retenção Infantil) indicam que “as cadeiras multigrupo podem deixar comprometida sua segurança e que os SRI dedicados a um sozinho grupo em massa tendem a ter um melhor desempenho relativo à segurança”.

Há que ter em conta que estas sillitas multigrupo podem estar igualmente homologadas e, portanto, são seguras. No entanto, há que destacar que as necessidades de um recém nascido não são as mesmas que as de um menino de, por exemplo, 6 anos. Portanto, a sillita deve ser diferente segundo o menor vai crescendo, já que e musculatura também se vai desenvolvendo.

Como exemplo: um recém nascido precisa um sistema de retenção infantil que esteja bastante reclinado, tanto para sua saúde como para seu bem-estar, já que passa a maior parte do tempo dormindo e o peso deve recaer sobre suas costas, não sobre as caderas. Segundo o menino vai crescendo, a sillita deve estar menos reclinada até chegar ao elevador com respaldo, que só deve estar sentado.

Recomenda-se o uso de sacos de inverno nas sillitas de carro?

Pelo geral, trata-se de um produto que pode não ser necessário. O ideal é que o veículo esteja a uma temperatura ideal na que não seja necessário levar nenhum tipo de abrigo. Recordamos que é importantíssimo que o menor vá colocado no sistema de retenção infantil com roupa que não seja demasiado frouxa nem volumosa. 

Neste sentido, é importante ter em conta que se se opta por um saco de inverno para colocar na sillita de carro se tenha em conta as recomendações do fabricante do carro ao respeito. Neste sentido, podemos encontrar alguma marca que ofereça fundas específicas para determinados SRI ou produtos complementares. Este tipo de produtos oferecidos pela própria marca não costumam interferir na segurança das sillitas, já que têm sido especialmente desenhadas para esse sistema de retenção infantil e conta com as ranhuras necessários para a cada um dos sistemas, por exemplo, para o arnés ou o cinto de segurança.

Desde Fundação MAPFRE não se recomenda o uso de nenhum produto que não esteja homologado ou que esteja recomendado pelo próprio fabricante.

A partir de que idade podem viajar sem sillita de carro?

O verdadeiro é que não se pode falar de uma idade concreta e tudo vai depender do regulamento de cada país. Por exemplo, em Espanha estabelece-se que sejam menores de idade (a partir de 18 anos já se considera maior de idade) com estatura inferior a 135 cm. Anteriormente, o regulamento referia-se aos menores de 12 anos. Isto mesmo ocorre em outros países onde inclusive a estatura se amplia até os 150 cm de estatura. O verdadeiro é que é a principal recomendação da União Européia e o momento no que o cinto de segurança fica devidamente abrochado. Recordamos que assim é como deve ficar um cinto de segurança, tanto com sillita de carro como sem ela.

Neste sentido, há que assinalar que o regulamento em Espanha não se baseia tanto na a idade e se centra mais na altura, sendo o factor mais importante à hora de determinar se o cinto pode ficar devidamente abrochado ou, pelo contrário, pode ocasionar danos ao menor ou não lhe sujeitar devidamente.

Directora Européia 2003/20/EC determina que todos os meninos de estatura inferior a 150 cm devem viajar com um dispositivo de retenção adaptado a seu peso. Considera-se esta estatura porque a partir daí o cinto, pensado para os adultos, fica correctamente sujeito no corpo do menor. Consulta aqui como deve ficar um cinto de segurança.

Aqui falamos de quando passar do alzador ao cinto de segurança.

Pode um menino ir no assento do copiloto se mede mais de 1,35 cm?

Quando os meninos crescem depressa, é comum que nos perguntemos se, superados os 135 cm de estatura, podem sentar no assento do copiloto e utilizar tão só o cinto de segurança como método de fixação.

Para encontrar a resposta, devemos conhecer o que diz o regulamento actual. O Real Decreto 667/2015, de 17 de julho, que entrou em vigor o 1 de outubro de 2015, diz o seguinte:

Nos veículos de até nove praças, incluído o condutor, os ocupantes menores de idade com uma estatura inferior ou igual a 135 cm deverão viajar em assentos traseros, empregando um sistema de retenção homologado adaptado a sua talha e a seu peso.

Contemplam-se unicamente três excepções:

  • Que o veículo não disponha de assentos traseros.
  • Que todos os assentos traseros estejam ocupados por outros menores são seu sistema de retenção respectivo.
  • Que não se possam instalar sistemas de retenção em ditos assentos.

Isto significa que, se o menino é menor de idade, mas mede mais de 135 cm, poderá viajar no assento atacante. Isto é o que diz a lei, ainda que a recomendação que fazemos desde a Fundação MAPFRE é que os meninos seguam viajando nos assentos traseros até que superem os 150 cm e com um sistema de retenção infantil, já que o cinto de segurança pode que ainda não lhes fique devidamente abrochado. Assim é como deve ficar um cinto.

É mais seguro se utilizam um alzador com respaldo, já que protegê-los-á ainda mais em caso de colisão. Recordamos que levar a um menino no assento atacante se não se cumprem as excepções mencionadas, ou o levar sentado de maneira insegura e incorreta, se considera infracção grave ou muito grave, e pode dar lugar a uma sanção, como norma geral, de 200 euros com retirada de três pontos no carnet de conduzir.

É obrigatório utilizar um adaptador de cinto quando se está grávida?

Apesar dos esforços que se estão a fazer pela Administração Pública, o colectivo sanitário (médicos, pediatras, matronas) e entidades como Fundação MAPFRE ainda parece existir um grande desconhecimento quanto à informação que as mulheres grávidas devem de ter à hora de conduzir. De facto, um em cada cinco espanhóis crê que as mulheres grávidas não devem levar o cinto de segurança abrochado, o qual é um erro em lamentáveis ocasiões fatal tanto para a mãe como para o bebé que espera. As grávidas devem levar o cinto de segurança abrochado sempre, de maneira obrigatória. No entanto, os adaptadores de cinto não são obrigatórios.

A razão é simples. Estes sistemas que adaptam o cinto de segurança para as grávidas não são sistemas de segurança passiva do carro, mas devem cumprir com uns requisitos de segurança como, por exemplo, estar homologados de conformidade às normas ECE R16 e ECE R14.

A função destes dispositivos é ajudar às mulheres grávidas a cumprir com a obrigação de utilizar o cinto de segurança e mantê-lo correctamente ajustado. É neste último ponto no que o uso dos adaptadores é mais que recomendável. Como podemos ver neste artigo, a colocação do cinto em grávidas é de vital importância para reter à mãe no caso de uma colisão, e que o feto não sofra danos, nem lesões.

Por tanto, o uso destes dispositivos que ajustam o cinto para as mulheres grávidas não é obrigatório, mas sim é altamente recomendável a partir do momento em que se faz complicado manter o cinto correctamente ajustado.

Posso colocar a um bebé numa sillita em sentido da marcha?

Um bebé é um ser humano de uma idade ainda muito curta, que dificilmente pode falar nem mal caminhar. Podemos estimar a etapa de bebés como a idade compreendida entre os 0 e 15 meses, aproximadamente.

A chave fundamental é que são meninos de muito curta idade que não são capazes de manter a postura por si mesmos durante muito tempo, que não caminham sozinhos, nem também não falam (em general). São os meninos mais frágeis e aqueles aos que devemos proteger mais devido a sua condição. Ademais, há que ter em conta sua maior fragilidade e a maior proporção de sua cabeça com respeito ao resto do corpo. Por este motivo, proteger as zonas mais vulneráveis é vital e para isso devem ir olhando para atrás.

Se fixamos-nos no regulamento de homologação ECE R129, garante-se que todos os assentos orientados para atrás possam ser utilizados, ao menos, até os 15 meses de idade. Com isso se promove o uso de assentos infantis orientados para atrás, uma orientação bem mais segura para os meninos que viajar olhando para adiante.

Em Espanha, os pequenos devem circular olhando para atrás até, no mínimo, os 15 meses de idade, sendo aconselhável fazê-lo até os 4 anos (tanto as sillitas R44-04, os Grupos 0 e 0+, como as R-129 são olhando para atrás até mais ou menos essa idade). As razões principais para esta recomendação de segurança são que os meninos menores de quatro anos podem sofrer lesões com mais severidad em pescoço e cabeça, ao não ter a musculatura completamente desenvolvida.

Colocar a um bebé numa sillita no sentido da marcha é pô-lo em grave risco de lesão, em caso de colisão. Por tanto, o mais recomendável é adquirir uma boa cadeira que lhe leve olhando para atrás e manter ao menino o máximo tempo possível nessa posição.

Se o autocarro tem cinto de dois pontos, é recomendável utilizar SRI?

O ideal é que os meninos viajem com um sistema de retenção infantil homologado e adaptado a sua talha e peso nos autocarros. No entanto, actualmente costuma ser muito complicado, já que a maioria destes autocarros conta com cinto de dois pontos, o que dificulta e impede a instalação de sillitas de carro (hoje por hoje, a maioria dos sistemas de retenção infantil vão instalados com cinto de três pontos ou com sistema isofix devido à maior fixação e protecção que oferecem).

No caso de que o autocarro conte com cinto de dois pontos, o menino pode abrocharse directamente o cinto, já que este tipo de cintos não afecta aos meninos, isto é, vale tanto para adultos como para os mais pequenos, já que sujeita por embaixo da cintura, sobre a pelvis. No entanto, há que ter em conta que o cinto de dois pontos é menos seguro, especialmente quando falamos de meninos menores de 6 anos.

Se o cinto é de três pontos, o menino deve viajar obrigatoriamente com um sistema de retenção infantil, já que caso contrário o cinto não fica bem sujeito podendo ser especialmente perjudicial e chegando a provocar lesões se não está bem ajustado. Por exemplo, a banda diagonal pode chegar a pressionar o pescoço se não fica no lugar correcto.

Conhece aqui como deve ficar um cinto de segurança e por que os autocarros não estão pensados hoje em dia para os mais pequenos.

As sillitas i-Size permitem no mínimo ir olhando para atrás até os 15 meses, devem passar depois a viajar em direcção à marcha?

Os sistemas de retenção infantil i-Size permitem ao menor viajar olhando para atrás até os 15 meses, no mínimo. No entanto, isto não significa que a partir daí devem ir em sentido da marcha. Todo o contrário, a forma mais segura para que os meninos viajem em veículo é com um sistema de retenção infantil olhando para atrás, especialmente até os 4 anos de idade. Ainda que é recomendável seguir fazendo-o durante o tempo todo que seja possível.

Há que ter em conta que esta posição oferece aos meninos maior protecção no pescoço e cabeça em caso de colisão. Em caso de colisão, um menino menor de 4 anos sofrerá com maior probabilidade lesiones em dois zonas sensíveis que um que viaje em sentido contrário à marcha. De facto, levar aos meninos em sentido contrário reduz até num 80% o risco de lesões graves em frente ao 50% dos que vão em sentido da marcha, segundo a OMS.

Aqui abordamos por que os meninos devem viajar olhando para atrás o maior tempo possível, sempre que se possa.

Que posso fazer para que o menino não sue tanto na sillita de carro?

Pode-se melhorar o confort do menino no sistema de retenção infantil e o suor seguindo estas recomendações, especialmente durante o verão:

  • Eliminar a maior quantidade de luz possível. Cristais tintados, persianas integradas…
  • Colocar uma funda específica para o verão para a sillita de carro.
  • Uma cadeira de cores claras acumula menos temperatura que uma de cores escuras.
  • Utilizar parasoles para reduzir o calor, especialmente quando o carro esteja estacionado.
  • Dantes de colocar ao menino, recomenda-se ventilar e esfriar previamente o carro.
  • Manter uma temperatura agradável dentro do habitáculo evitando dirigir o chorro de ar ao menor.
  • Planificar as viagens temporão pelas manhãs, ou já para o entardecer, ajuda a reduzir a quantidade de calor.
  • Levar bebidas frescas (não excessivamente frias) na parte trasera e que o menino beba com frequência.
  • Vestir ao menino com roupas ligeira e transpirável.
Podem usar a mesma sillita um recém nascido e um menino de 4 anos?

Não todos os meninos têm as mesmas necessidades. Estas necessidades vão mudando segundo o menino vai crescendo. Quando nascem e são bebés, os meninos têm menos força no pescoço, na coluna e na musculatura em general. Segundo vão crescendo, vão-se fortalecendo.

Por este motivo, uma sillita de carro para bebés não pode ser a mesma que a que precisa um menino de 4 anos. Daí que no mercado encontremos sistemas de retenção infantil específicos para bebés, como são os Grupo 0 e 0+ e sillitas i-Size até determinada altura como podem ser os 85 cm. Aqui podes conhecer os diferentes sistemas de retenção infantil e como vão mudando segundo o menino vai crescendo.

De facto, estas sillitas de carro são olhando para atrás para o caso dos bebés (obrigatoriamente assim até no mínimo os 15 meses de idade segundo o regulamento i-Size, ainda que desde Fundação MAPFRE recomendamos que viajem olhando para atrás o maior tempo possível e no mínimo até os 4 anos de idade). Também contam com redutores específicos e costumam ser sillitas mais recolhidas e com maior inclinação.

Que tipo de SRI é o mais indicado para um recém nascido?

Os meninos recém nascidos devem ir em 3 sistema de retenção infantil sempre que viajem num veículo. Este SRI deve ser homologado e específico para recém nascidos e bebés, isto é, não vale qualquer sillita de carro.

São as sillitas de o Grupo 0 (de 0 a 9 kg), isto é, capazos ou cucos adaptados para o recém nascido; sillitas de o Grupo 0+, de 0 a 13 kg, também conhecidas como ‘maxi-cosi’; e sistemas de retenção infantil i-Size, que podem ser de 40 a 85 cm e que costumam ser até os 15/18 meses aproximadamente. Aqui oferece-se uma guia para eleger a melhor sillita.

Este tipo de sillitas costumam ser mais recolhidas e vão olhando para atrás. No caso das i-Size permite viajar olhando para atrás até os 15 meses no mínimo, ainda que desde Fundação MAPFRE recomendamos utilizar sillitas de carro olhando para atrás o maior tempo possível e no mínimo até os 4 anos de idade, sempre que as condições físicas de seu ocupante assim o permita.

Este tipo de sillitas pode ancorar-se com sistema Isofix  ou com cinto de segurança. Igualmente, podem contar com Pata de Apoio ou Top Tether para evitar o viro e têm redutores para oferecer uma maior ergonomía e fixação ao recém nascido. Ademais, muitos destes cojines costumam contar com um reposacabezas ergonómico e costumam regular a temperatura.  Na maioria dos casos, estes cojines só se utilizam nos primeiros meses de vida do menino, já que assim que cresça, atingirá o tamanho necessário para encaixar à perfección no SRI. Os fabricantes costumam indicar quando é o momento idôneo. O normal é que o precisem durante os 3 e 6 primeiros meses, momento no que o pescoço do bebé começa a se fortalecer.

Por último, a inclinação não deve ser nem excessiva nem também não demasiado tumbada. O ideal é uma posição intermediária.

Posso utilizar um SRI em qualquer país?

Não, não todos os sistemas de retenção infantil estão homologados para ser utilizados em todos os países. Para que um sistema de retenção infantil possa pôr à venda é necessário que seu fabricante demonstra que a sillita é capaz de superar uma série de provas ao objeto de garantir sua segurança. Os ensaios são consensuados. Conhece aqui a importância da homologação.

Dantes de utilizar uma sillita de carro, é importante conhecer que normativa há ao respeito. Por exemplo, na União Européia podem-se utilizar as sillitas de carro homologadas sob a R44-04 e o R-129 (i-Size). Ambas normas estão a conviver actualmente até que finalmente só fique o R-129 e ambas têm sido elaboradas pela Comissão Económica para Europa das Nações Unidas.

Pelo contrário, em Estados Unidos as sillitas devem estar homologadas sob FMVSS 213. Igualmente, em América Latina, há países que têm aceitado ambas normas de homologação indistintamente ou só se adaptaram a uma mais especificamente. Por isso, é importante o consultar previamente.

Há que ter claro que um assento infantil procedente, por exemplo, de EE UU e que tenha sido homologado segundo o regulamento de dito país, não é legalmente válido em outro país como, por exemplo, Espanha, onde o regulamento de homologação exigida é diferente. De facto, o próprio sistema de ancoragens varia de um país a outro (ISOFIX, LATCH, CANFIX ou UAS).

Podem-se colocar três sillitas de carro nos assentos traseros?

Há que ter em conta que, desafortunadamente, na maioria de veículos a colocação de três cadeiras nas praças traseras não é possível. Sim podem colocar-se detrás no caso de determinados monovolúmenes quando os assentos traseros são de grande tamanho e devidamente diferenciados. De facto, nestes casos podem inclusive viajar em sillita até 4 ou 5 meninos, dependendo do tamanho do monovolumen.

Se o veículo não permite a opção de colocar as três sillitas nos assentos traseros e se viaja com três meninos que precisam sistemas de retenção infantil, ter-se-á que situar a duas nos assentos de detrás e a outro menino no lugar do copiloto.

Já seja pelas dimensões ou porque o assento central não oferece esta possibilidade, ter que colocar a um deles no assento do copiloto costuma ser a única alternativa possível, em cujo caso não há que esquecer desactivar o airbag do copiloto quando viajem olhando para atrás.

À hora de provar se podem-se colocar três sillitas nos assentos traseros, recomendamos consultar as especificações técnicas do veículo. Também há que ter em conta se o assento central trasero conta com ancoragens Isofix (em muitos casos não dispõe deste tipo de ancoragens. Se a sillita só se pode sujeitar com este sistema, não se pode colocar aqui) ou se se instala com cinto de segurança.

Poder-se-ão situar três sillitas detrás sempre que o sistema de instalação permita-o, o tamanho dos assentos seja o necessário e se nenhuma sillita interfere na outra. Costuma ser mais fácil quando falamos de elevadores.

Neste artigos abordamos recomendações para viajar com meninos no caso de família numerosa e esta infografia abordamos as diferentes opções. 

Como devem viajar os meninos fosse do país?

Os meninos devem usar um sistema de retenção infantil homologado a seu peso e/ou altura até que lhes fique devidamente abrochado o cinto de segurança (normalmente costuma suceder aos 150 cm de estatura). À hora de viajar, podemos-nos encontrar com países mais ou menos restritivos, com regulamentos mais ou menos laxas no que se refere a como devem viajar os mais pequenos no carro. Se encontramos-nos num país onde não há uma normativa clara ao respeito ou é demasiado macia, a responsabilidade deve primar e se recomenda que os meninos viajem com a correspondente sillita de carro ainda que não seja obrigatório.

Em ‘Segurança Via Infantil’ contamos com um apartado específico de regulamento onde se recolhe a legislação sobre sistemas de retenção infantil em diferentes países, tanto de a União Européia (onde há certa uniformidade), América Latina ou Estados Unidos. 

Igualmente contamos com infografias onde se recolhe este regulamento:

Em todo o caso, recomenda-se consultar a legislação vigente de um país dantes de viajar a ele para conhecer todo o regulamento referente a sistemas de retenção infantil como a legislação que há que seguir à hora de circulação, conhecendo as proibições, obrigações e deveres.

Como se deve viajar com um menino e um cão de grande tamanho?

Todas as mascotas devem ir protegidas e sujeitas quando viajem num veículo. No caso dos cães, se são pequenos, podem viajar com um arnés de dois enganches ou com um pequeno trasportín colocado entre o assento e o respaldo do copiloto.

No entanto, quando falamos de cães grandes, a deslocação pode ser mais complicado. Em primeiro lugar, há que ter em conta a importância de que sempre vão sujeitos. Nada nem ninguém deve ir solto dentro do veículo, já que podem sair projectados em caso de frenazo ou acidente.

Se o cão é grande, a melhor opção é que viajem em 2 trasportín no maletero em posição transversal e com uma grade divisória que separe a zona dos passageiros. Igualmente, aconselha-se que o trasportín esteja ancorado.

Outra opção é contar com um remolque específico para o translado de mascotas grandes.

É obrigatório que a mascota vá sujeita dentro do veículo?

Todo o objeto, pessoa ou animal que não vá sujeito dentro do veículo pode impactar e sair projectado em caso de acidente de tráfico. Por este motivo, e ainda que o regulamento não o recolha (em países como Espanha sim o faz), é importante que todos vão sujeitos correctamente e da forma mais segura possível.

Por exemplo, em Espanha o Regulamento de Circulação em seu artigo 18 estabelece que o condutor de um veículo está obrigado a manter sua própria liberdade de movimentos, o campo necessário de visão e a atenção permanente à condução, que garantam sua própria segurança, a do resto dos ocupantes do veículo e a dos demais utentes da via. A estes efeitos, deverá cuidar especialmente de manter a posição adequada e que a mantenham o resto dos passageiros, e a adequada colocação dos objetos ou animais transportados para que não tenha interferência entre o condutor e qualquer deles.

À hora de sujeitar a uma mascota, é importante garantir que a ancoragem não se rompa em caso de frenazo brusco ou acidente.

Ao respeito, recomendamos o artigo ‘Como deve de ir nossa mascota no carro?

O menino supera os 135 cm mas não chega aos 150 cm, é seguro passar ao cinto de segurança?

Há que ter uma regra muito clara: os meninos poderão usar unicamente o cinto de segurança quando este lhes fique devidamente ajustado a seu corpo, sem pôr em perigo qualquer parte sensível do mesmo, como é o caso do pescoço. Até esse momento, devem utilizar um sistema de retenção infantil apropriado a sua altura e peso.

Não há que ter pressa. Ainda que o próprio regulamento do país seja mais restritiva, a sillita de carro deve-se utilizar sempre que seja necessário. Por exemplo, em Espanha obriga-se a utilizar SRI até os 135 cm. No entanto, a nível europeu também imperan os 150 cm

Há que diferenciar entre obedecer a norma e fazer um uso razoável dos dispositivos de retenção, já que é pela segurança dos mais pequenos. Considera-se que a partir de 150 cm o cinto, pensado para os adultos, fica correctamente sujeito no corpo do menor. Saberemos que é assim quando:

  • A parte superior do cinto ou banda torácica passe acima da zona média do esternón e da clavícula sem ficar demasiado cerca do pescoço.
  • A banda inferior ou pélvica do cinto passe acima dos ossos da pelvis e não acima do estômago.
Devem as sillitas contar com uma data de 'vencimento' de maneira obrigatória?

Actualmente não há nenhuma lei que obrigue aos fabricantes de sillitas de carro a indicar uma data de ‘vencimento’ ou, para que nos entendamos, de caducidad do sistema de retenção infantil. O que sim assinala em seu etiquetado é a data de fabricação e a norma de homologação pela que tem sido aprovada, além de outros pontos. Aqui pode-se consultar exemplos do etiquetado.

Ainda que não há um regulamento que indique até quando se pode utilizar uma sillita de carro, o verdadeiro é que as normas de homologação deixam de estar vigentes. Por exemplo, em Europa estão em vigor a R44-04 e a R-129Aqui recolhemos todo o relacionado com regulamento, também da UE.

Igualmente, os fabricantes, em general, recomendam mudar de sillita de carro passados 6 anos. Há que ter em conta que são vários os factores que afectam aos SRI com o passo do tempo e o uso. Por suposto, tudo vai depender do uso que se tenha feito do sistema de retenção infantil e de se se cuidou em maior ou menor medida.

Em que momento se pode utilizar elevador sem respaldo?

Não há um regulamento específico que impeça a utilização de elevadores sem respaldo. Este tipo de sistemas de retenção infantil estão indicados para adaptar o cinto de segurança de 3 pontos do carro ao menor e podem-se chegar a utilizar a partir de 15 kg de importância, isto é, quando passa o Grupo II (aproximadamente aos 4 anos de idade, ainda que isto é orientativo). No entanto, desde Fundação MAPFRE recomendamos optar por um sistema de retenção infantil com respaldo e fixação lateral o maior tempo possível e sempre que precisem um sistema de retenção infantil (como mínimo até os 135 cm, ainda que recomendável até os 150 cm), já que é mais seguro para os meninos.

As últimas mudanças realizaram-se em matéria de homologação, isto é, afectam aos fabricantes de carros, quem não podem homologar elevadores sem respaldo para o Grupo II (meninos de 15 a 25 kg de importância).

Há que ter em conta que os alzadores com respaldo contribuem a uma melhor colocação do cinto de segurança e oferecem uma maior protecção para o menor, especialmente nos impactos laterais. Por este motivo, recomenda-se usar elevadores são respaldo sempre que seja possível e especialmente em meninos menores de 125 cm de altura.

Em esta infografia abordamos as bondades dos elevadores com respaldo e as últimas mudanças que se produziram em matéria de homologação (só afecta aos fabricantes).

Posso alterar para um menino de sillita de carro dantes de tempo?

Há que ter em conta que o sistema de retenção infantil deve ser conforme ao peso e altura do menor, isto é, a cada sillita de carro está especificamente desenhada para uns momentos concretos do menor, pelo que não é recomendável mudar ao menino de sistema de retenção infantil dantes de tempo, especialmente se são bebés, já que estão especialmente desenhadas para os mais pequenos por sistemas como os redutores ou a inclinação.

Se pode-se mudar de sillita de carro por uma superior quando o menor supere as especificações técnicas indicadas pelo fabricante (peso e/ou altura).

Em primeiro lugar, há que comprovar se o SRI lhe fica pequeno. Para isso, há que verificar que o menor se coloca adequadamente na sillita. É importantíssimo que a cabeça não sobresalga do reposacabezas ou respaldo.

Também há que comprovar que o menino ou menina segue dentro dos parâmetros que indica o fabricante: peso (se está homologada por a R44-04) ou altura (se é uma sillita homologada por a R-129). Se superam-se as faixas estabelecidas pelo fabricante, terá que mudar de SRI. Há que ter em conta que se se ultrapassa o indicado pelo fabricante, isto quer dizer que a sillita não pode garantir uma segurança óptima mas sempre vai ser preferível ir em sillita que ir sem nada sempre que seja necessário. Referimos-nos aqui especialmente aos meninos que podem passar de 36 kg de importância mas que ainda precisam viajar com SRI.

Em caso de ter que mudar, recomendamos optar por sillitas homologadas que permitam viajar olhando para atrás o maior tempo possível, especialmente até os 4 anos de idade e sempre que as condições do menor o permitam.

Aqui abordamos quatro chaves para saber eleger a melhor cadeira infantil e conselhos para renovar a sillita e eleger a mais adequada segundo as necessidades.

Igualmente, neste artigo tratamos as diferentes sillitas de carro que há no mercado segundo o peso, altura e idade aproximada (este último factor não é determinante).

Por último, incidir na importância de não passar demasiado rápido ao cinto de segurança. Os meninos podem utilizar o cinto no momento em que dito dispositivo fique bem ajustado a seu corpo (Assim deve ficar o cinto de segurança a um menino tanto com sillita como sem ela). Até esse momento, o pequeno deve utilizar o cojín elevador, preferivelmente com respaldo. Não há que ter pressa em absoluto porque o cojín elevador é a garantia de que o cinto esteja correctamente ajustado a seu corpo.

Está permitido legalmente levar elevadores sem respaldo?

Actualmente não há nenhum regulamento que proíba o uso de elevadores com respaldo. As mudanças que se produziram têm sido em matéria de homologação, isto é, só afecta aos fabricantes.

Por todo isso, se pode seguir utilizando um alzador sem respaldo. Ainda que há que ter em conta que os elevadores com respaldo oferecem uma maior protecção ao menor já que reduz seis vezes o risco de dano na cabeça nos impactos laterais em frente a um alzador sem respaldo e, portanto, oferece uma maior protecção lateral (o menino permanece dentro da sillita em caso de impacto e se evita o contacto directo do menino contra o lateral do veículo). Ademais, incorporam guias para pôr adequadamente o cinto. Oferecemos toda a informação nesta infografia.

. Relativo à R44-04, podem-se homologar novos elevadores sem respaldo como grupo 3 para meninos de 22 a 36 kg e altura mínima de 125 cm. Aqui explicamos todas as novidades.

Com respeito ao regulamento 129.03, podem-se homologar elevadores sem respaldo para ninos a mais de 125 cm, però assegurando que a cabeça entra em interacção com o airbag de janela do carro, o que assegura um novel de protecção muito acceptable em caso de colisão lateral.

Como se deve transportar a um menino num veículo de cabine simples?

Os veículos de cabine simples só dispõem de assento na parte delantera, isto é, só há assentos atacantes. Por este motivo, os meninos com sistema de retenção infantil só podem ir colocados nestes assentos. Estaríamos ante um das excepções que recolhe o regulamento actual que indica o seguinte:

Nos veículos de até nove praças, incluído o condutor, os ocupantes menores de idade com uma estatura inferior ou igual a 135 cm deverão viajar em assentos traseros, empregando um sistema de retenção homologado adaptado a sua talha e a seu peso.

Contemplam-se unicamente três excepções:

  • Que o veículo não disponha de assentos traseros.
  • Que todos os assentos traseros estejam ocupados por outros menores são seu sistema de retenção respectivo.
  • Que não se possam instalar sistemas de retenção em ditos assentos.

Portanto, há que situar aos menores no assento do copiloto. É importante ter em conta que a sillita deve se instalar adequadamente. Se a sillita de carro é olhando para atrás é obrigatório desactivar o airbag (aqui como desactivar o airbag atacante e em que ocasiões). Em caso que não se possa desactivar, não poder-se-á colocar aí ao menor em seu sistema de retenção infantil.

Em todo o caso, se é possível, recomendamos que o menino viaje num veículo com assentos traseros para que possa se situar detrás e preferivelmente no centro.

São mais seguras as sillitas de um grupo concreto que as multigrupo?

Conhece-se como cadeiras multigrupo aqueles sistemas de retenção infantil (SRI) homologados para proteger a meninos de várias faixas de importância e idade. Assim, por exemplo, se pode encontrar no mercado cadeiras do grupo 0+, 1 e 2; SRI dos grupos 1, 2 e 3 e inclusive sillitas de carro que abarcam todas as etapas do menino (Grupos 0, 1, 2 e 3), isto é, um mesmo SRI está desenhado para recém nascidos e para meninos de até 36 quilos. O menor usa uma sozinha sillita desde que nasce até que chega aos 135 cm (altura legal a partir da qual se pode viajar sem SRI).

Há que realçar que em todo momento estamos a falar de sillitas de carro homologadas e, portanto, seguras. No entanto, há que ter em conta que o menino não tem as mesmas necessidades sempre e, portanto, a sillita também deve ser diferente segundo os requerimentos deste menor. Por exemplo, um recém nascido precisa um sistema de retenção infantil que esteja bastante reclinado, tanto para sua saúde como para seu bem-estar, já que passa a maior parte do tempo dormindo e o peso deve recaer sobre suas costas, não sobre as caderas. Segundo o menino vai crescendo, a sillita deve estar menos reclinada até chegar a uma etapa, a do elevador com respaldo, que só deve estar sentado.

Ensaios realizados por PESRI (Programa de Avaliação de Sistemas de Retenção Infantil), indicam que “as cadeiras multigrupo podem deixar comprometida sua segurança e que os SRI dedicados a um sozinho grupo em massa tendem a ter um melhor desempenho relativo à segurança”.

Quanto tempo pode ir um menino sentado num SRI?

Vai depender da idade do menor. Se trata-se de um recém nascido ou bebé que viaja num cuco ou mais conhecido como ‘maxi cosi’, não se recomenda que estejam sentados mais de hora e meia. Aconselha-se parar passado este tempo para que o bebé possa mudar de postura e se esticar.

Com isso se pretende evitar o risco de bradicardia e que o menor tenha dificuldades para respirar. Ademais, esta postura também se associa à apnea e à desaturación de oxigénio. O menino tende a ir em forma de ‘C’, uma postura nada adequada para um bebé. No entanto, em frente ao capazo, o cuco ou maxi cosi é bem mais seguro em caso de colisão. Por todo isso, se recomenda parar cada hora e meia para que o menino não esteja na mesma postura muito tempo.

revista Pediatrics publicou no ano 2001 um estudo com 100 bebés, 50 deles prematuros de 36 semanas, monitorados durante 60 minutos em sillitas de carro. A saturação de oxigénio em sangue decorrido esse tempo baixou em media de 97% ao 94% (sendo valorize-lo normais entre 96% e 100%), chegando a cair em sete dos casos até o 90%. Ademais, o 12% dos prematuros sofreram apneas ou bradicardias.

Se trata-se de meninos mais maiores, é recomendável para cada 2 horas e sempre que seja necessário, ao igual que o condutor ou resto de passageiros, já que também precisa esticar e se desocupar. Há que ter em conta que em muitos casos viajam com as pernas dobradas, especialmente quando vão olhando para atrás (não é perigoso) ou com as pernas pendurando quando, por exemplo, vão em alzadores.

Aqui explicamos qual é a postura correcta que os meninos devem ter na sillita. 

Por todo isso, os meninos sempre devem ir de carro com um sistema de retenção infantil adequado a sua altura ou peso. No entanto, é recomendável limitar seu uso ao carro e que os meninos mantenham uma postura correcta quando estão sentados num SRI, mantendo os ombros bem colados ao respaldo. Deve-se parar periodicamente, especialmente quando são bebés ou recém nascidos e não se devem utilizar as cadeiras para deixar dormir aos meninos. Se chegou-se ao destino, recomenda-se sacar-lhes e colocar num lugar adequado para eles como pode ser um berço ou o próprio carrito.

Qual é a melhor forma de viajar em carro com três meninos que precisam SRI?

Os três meninos devem viajar com um sistema de retenção infantil adaptado a sua altura e peso e que esteja devidamente homologado em caso do precisar.

Actualmente a regulamento em Espanha recolhe que nos veículos de 9 praças, incluído o condutor, os ocupantes menores de idade com uma estatura inferior ou igual a 135 cm devem viajar em assentos traseros, empregando um sistema de retenção homologado adaptado a sua talha e a seu peso. Contemplam-se unicamente três excepções para que possam ir diante:

  • Que o veículo não disponha de assentos traseros.
  • Que todos os assentos traseros estejam ocupados por outros menores são seu sistema de retenção respectivo.
  • Que não se possam instalar sistemas de retenção em ditos assentos.

CONSULTA AQUI O REGULAMENTO DE OUTROS PAÍSES

 

Ainda que o regulamento recolhe até os 135 cm, desde Fundação MAPFRE recomendamos seguir utilizando SRI até os 150 cm, tal e como recolhe a Directora Européia, e até que o cinto de segurança lhe fique devidamente abrochado.

Se o veículo é grande e tem os assentos de atrás claramente diferenciados, cabe a possibilidade de instalar três sistemas de retenção infantil. É importante que nenhuma sillita interfira com a outra e que se possa instalar adequadamente, tal e como indica o fabricante da cada uma delas. Costuma ser mais fácil quando há meninos que utilizam elevadores (desde Fundação MAPFRE recomendamos utilizar elevadores com respaldo já que oferecem uma maior protecção, especialmente lateral).

Se é impossível instalar as três sillitas nos assentos traseros, encontrar-nos-íamos com uma das excepções mencionadas anteriormente e, portanto, poderíamos colocar a um menino com SRI no assento do copiloto. É importante remarcar que os assentos de detrás devem ser ocupados por meninos com sillitas.

Neste caso, há que desactivar o airbag do assento do copiloto, especialmente quando a sillita é olhando para atrásSe por qualquer motivo não se pode desactivar o airbag atacante, em nenhum caso se deve colocar ao menino com sillita olhando para atrás nele. 

Em esta infografia oferecem-se recomendações para que as famílias numerosas viajem de forma segura.

Quando meu filho é o suficientemente maior para não usar sillita?

Não se deve cometer o erro de tirar o sistema de retenção infantil demasiado cedo.

Uma vez chegados à sillita do grupo mais alto ou o que é o mesmo, a um elevador com ou sem respaldo (desde Fundação MAPFRE recomendamos elevadores com respaldo), pode surgir a dúvida: quando o menino é o suficientemente maior para não o usar?

Em princípio, tal e como recolhe o regulamento, “nos veículos de até nove praças, incluído o condutor, os ocupantes menores de idade com uma estatura inferior ou igual a 135 cm deverão viajar em assentos traseros, empregando um sistema de retenção homologado adaptado a sua talha e a seu peso”, pelo que até essa altura estão totalmente obrigados. O peso não é determinante.

No entanto, a Directora Européia 2003/20/EC recolhe que todos os meninos de estatura inferior a 150 cm devem viajar com um dispositivo de retenção adaptado a seu peso. Considera-se esta estatura porque a partir daí o cinto, pensado para os adultos, fica correctamente sujeito no corpo do menor. Há que ter em conta que não todos os países têm esta estatura como tope dentro de seu regulamento. Um exemplo, é Espanha.

Por todo isso, ainda que a normativa diga que a partir de 135 cm se pode tirar a sillita, o ideal é que sigam viajando com um SRI até os 150 cm e especialmente até que o cinto de segurança lhes fique devidamente. 

Assim se deve viajar com cinto:

  • A parte superior do cinto ou banda torácica deve passar acima da zona média do esternón e da clavícula. Não deve ficar demasiado cerca do pescoço.
  • A banda inferior ou pélvica do cinto tem que passar acima dos ossos da pelvis e não acima do estômago.
  • A parte superior da cabeça e do repousa cabeças devem ficar à mesma altura.
É prejudicial que um menino leve as pernas dobradas numa sillita olhando para atrás?

Uma das principais dúvidas de muitos pais à hora de manter a cadeira de auto olhando para atrás é que o menino possa estar incómodo. Outras razões costumam ser, principalmente, por achar que os meninos vão-se a marear; ou bem, porque poderiam danificar nas pernas em caso de colisão; ou bem porque se acha que estas cadeiras olhando para atrás são menos seguras em caso de uma colisão por alcance.

Todos estes mitos são falsos. Um menino não se vai a marear pelo mero facto de viajar olhando para atrás porque o fazem desde seu nascimento. Estão acostumados a viajar assim, e por tanto é pouco provável que essa seja a causa de um mareo em carro. Pelo contrário, a alimentação, um ambiente pouco aclimatado ou carregado sim serão causas mais prováveis de mareo.

Para desocupar as dúvidas sobre a crença de que as cadeiras olhando para atrás são menos seguras em caso de uma colisão por alcance, te recomendamos consultar nosso artigo específico ao respeito. E, por último, o mais normal é que o menino viaje com as pernas dobradas quando está orientado para atrás. Isto não significa que viaje menos seguro ou que se possa romper as pernas facilmente . A cadeira olhando para atrás é o sistema de retenção mais seguro para os meninos e, no mínimo, devem viajar assim até os quatro anos, porque protege pescoço, cabeça e órgãos internos nas colisões. Que o menino viaje com as pernas dobradas não é perjudicial.

É recomendável levar um espelho no repousa cabeças para ver ao menino na sillita?

Os meninos menores de 135 cm devem viajar em sistemas de retenção infantil homologados adaptados a sua altura e/ou peso nos assentos traseros dos veículos de forma obrigatório (só podem ir diante se o carro não dispõe de assentos traseros, estes assentos de detrás estão a ser ocupados por outros meninos com sillitas ou é impossível colocar sistemas de retenção infantil nos assentos traseros).

Ademais, devem ir olhando para atrás o maior tempo possível. Desde Fundação MAPFRE recomendamos que vão assim mínimo até os 4 anos de idade.

Estes espelhos colocados no reposacabezas permitem que os utentes de diante possam manter o contacto visual com o menor e vigiar que faz.

Conscientes de sua utilidade, os próprios fabricantes de sillitas comercializam estes espelhos. Podem-se utilizar mas sempre tendo em conta umas normas de segurança:

  • O espelho deve estar bem sujeito. De tal forma que não caia e que não saia despedido ante um frenazo ou golpe.
  • Deve ter uma distância adequada entre o menor e o espelho.
  • A sillita deve estar bem instalada. Aqui oferecemos algumas recomendações.
  • O menino também deve ir bem sujeito no SRI para evitar que possa colisionar com o espelho ante qualquer tipo de frenazo.
  • O espelho deve fabricado com materiais que não possam ocasionar graves danos. Ademais, deve ser inastillable e irrompible ante impactos.
Que gestos se devem evitar ao volante quando se viaja com meninos?

Os meninos tendem a imitar todo aquilo que vêem, especialmente se o faz um adulto. Por este motivo, e para maior segurança de todos os ocupantes, listamos a seguir alguns comportamentos ou gestos que se devem evitar quando se conduz com meninos.

  • Fumar enquanto conduz-se. Além de afectar à saúde de todos os ocupantes, também faz que o condutor não possa reagir a tempo ante possíveis imprevistos. O condutor deve sujeitar o volante com ambas mãos, com firmeza mas sem estar tenso.
  • Atitude agressiva ao volante. Sem dúvida, um mau exemplo para os meninos e um maior estrés na condução, o que compromete a segurança de todos os ocupantes.
  • Não cumprir com as normas de circulação como pode ser superar a velocidade, não manter uma distância de segurança adequada, não respeitar os semáforos ou outros sinais. Se quer-se conseguir peatones e condutores responsáveis e seguros, o exemplo deve chegar-lhes desde pequenos.
  • Não respeitar a os utentes mais vulneráveis enquanto se conduz. É importante que saibam e comprovem como há que respeitar a utentes vulneráveis como peatones, ciclistas ou motoristas.
  • Apanhar o telefone móvel enquanto está-se ao volante. Trata-se de um mau exemplo para o menino e também um risco.
Como deve viajar um menino numa furgoneta que só tem assentos atacantes?

Se a furgoneta só tem assentos atacantes encontrar-nos-íamos numa das excepções de a regulamento pára que possa ir com o sistema de retenção infantil no assento do copiloto.

Recordamos que o Real Decreto 667/2015, de 17 de julho, que entrou em vigor o 1 de outubro de 2015, indica que nos veículos de até nove praças, incluído o condutor, os ocupantes menores de idade com uma estatura inferior ou igual a 135 cm deverão viajar em assentos traseros, empregando um sistema de retenção homologado adaptado a sua talha e a seu peso. Unicamente há três excepções para que possam ir diante:

  • Que o veículo não disponha de assentos traseros.
  • Que todos os assentos traseros estejam ocupados por outros menores são seu sistema de retenção respectivo.
  • Que não se possam instalar sistemas de retenção em ditos assentos

Como este veículo em questão não dispõe de assentos traseros, se pode colocar a sillita com o menino no assento de diante. No entanto, há que ter em conta que em caso que o veículo disponha de airbag frontal, só poder-se-á utilizar sistemas de retenção orientados para atrás se o airbag tem sido desactivado.

O airbag do copiloto activado é especialmente perigoso para os mais pequenos, especialmente para aqueles que viajam olhando para atrás. A função principal do airbag é proteger ao passageiro para que este não golpeie contra o parabrisas do carro ou o salpicadero. Sai a uma velocidade de 200 km/h e pode ser especialmente perigoso quando o passageiro que viaja neste assento é um menino. Há que ter em conta que não se pode desactivar o airbag em todos os veículos. Se não se pudesse, se recomenda não viajar com o menor diante.

Em que momento um menino pode viajar no assento do copiloto?

Actualmente em Espanha só há três motivos pelos que um menino pode viajar no assento do copiloto com o correspondente sistema de retenção infantil, segundo o regulamento.

Concretamente, tal e como recolhe o Real Decreto 667/2015, de 17 de julho, o qual entrou em vigor o 1 de outubro de 2015, nos veículos de até nove praças, incluído o condutor, os ocupantes menores de idade com uma estatura inferior ou igual a 135 cm deverão viajar em assentos traseros, empregando um sistema de retenção homologado adaptado a sua talha e a seu peso.

Este regulamento só recolhe três excepções para que os meninos possam ir no assento de diante:

  • Que o veículo não disponha de assentos traseros.
  • Que todos os assentos traseros estejam ocupados por outros menores são seu sistema de retenção respectivo.
  • Que não se possam instalar sistemas de retenção em ditos assentos

A isto há que acrescentar a importância de que se possa desactivar ao airbag do copiloto. De facto, unicamente se poderão utilizar sistemas de retenção orientados para atrás neste assento se o airbag tem sido desactivado.

E é que o mais seguro para o menor é viajar em 1 assentos traseros. Segundo a Direcção Geral de Tráfico e fazendo alusão a um estudo realizado em EE.UU. com 5.751 menores de 15 anos ocupantes de veículos que tinham sofrido um acidente grave de tráfico, o facto de ir sentados no assento trasero teve um efeito protector, sendo relevante entre lesão grave ou morte.

Ademais, o estudo “Rear seat safer: seating position, restraint use and injuries in children in traffic crashes in Victoria, Austrália” recolhe que o risco de morte em menores de 4 anos que viaja num carro acidentado é o duplo se o fazem no assento de diante e 4 vezes mais se se trata de menores de 1 ano.

Posso usar um SRI sem utilizar o Top Tether ou Pata de Apoio?

Os sistemas de retenção infantil com ISOFIX contam com um terceiro ponto de ancoragem que se conhece como Top Tether. Esta ancoragem é uma espécie de cinto que sujeita a sillita à parte posterior do respaldo do assento trasero, ou ao maletero do carro, algo que depende inteiramente do modelo de carro de que disponhamos.

Se o SRI não dispõe de Top Tether, teremos então uma pata de apoio que esticar-se-á até ficar ancorada no solo do carro. Graças a esta pata de apoio é possível colocar muitas destas sillitas ISOFIX na posição a contramarcha, que é a mais segura para os meninos mais pequenos.

Em ambos casos, o objectivo do terceiro ponto de ancoragem ou de apoio, segundo seja a opção, é manter a cadeira o mais estável possível em caso de colisão, evitando que esta rotacione para diante, com o consiguiente perigo para a integridade dos meninos.

Portanto, se o sistema de retenção é do tipo ISOFIX (ou segue a norma i-Size que, como sabemos, dispõe de ancoragens ISOFIX) é necessário utilizar o Top Tether ou a pata de apoio para garantir a máxima segurança ao ocupante.

Deveria deixar que meu filho jogue com a tablet nas viagens para se distrair?

É seguro que o menino se distraia com a Tablet ou o telefone móvel no carro? E é que em ocasiões não basta apenas que a menor viagem no correspondente sistema de retenção infantil de forma correcta, algo que é fundamental em qualquer caso. A segurança do menino pode-se ver comprometida com o transporte de objetos soltos dentro do habitáculo.

Qualquer objeto solto dentro do veículo pode sair projectado contra qualquer dos ocupantes incrementado seu peso até por quarenta vezes a tão só 50 km/h. Assim uma Tablet de 560 gr pode chegar a incrementar seu peso até os 23 kg num frenazo a 50 m/h e a 75 kg se o frenazo se produz a 90 km/h, o que equivaleria a um San Bernardo impactando directamente contra algum dos ocupantes. Por isso, se pode dizer que uma Tablet se pode converter num verdadeiro perigo na deslocação.

Há que ter em conta que isto ocorre não só com as tablets senão também com brinquedos, consolas ou telefones móveis. Por muito ligeiros que pareçam, seu peso incrementar-se-á notavelmente em caso de siniestro.

Por último, há que assinalar que estes objetos devem estar sujeitos mas de uma forma adequada. A parte trasera do reposacabezas ou parte delantera do mesmo (no caso dos meninos olhando para atrás) não é o lugar mais adequado, já que a cabeça do menino pode chegar a impactar directamente contra eles se por qualquer motivo a sillita não está bem sujeita ou não reage como deveria.

Que sillita é a mais adequada para um recém nascido?

Os meninos devem viajar de forma segura desde o primeiro momento, isto é, desde a saída do hospital e desde a primeira vez que se sobem a um veículo. Para isso, há sistemas de retenção infantil específicos pensados para o peso e altura dos recém nascidos. São os conhecidos como ‘maxi-cosi’ ou portabebés, sillitas de 0 a 13 kg de importância (Grupo 0/0+) ou de 40 a 85 cm ou inclusive até 105 cm (i-Size). Não se recomenda o uso de os capazos para o translado dos mais pequenos no carro, já que oferecem uma menor protecção.

À hora de eleger o sistema de retenção mais adequado para o bebé há que ter em conta, por suposto, que a sillita seja específica para eles. A seguir, há que eleger o SRI em função da fixação da que dispomos, isto é, se a sillita vai ir com ancoragens isofix ou com cinto de segurança de três pontos.

Por suposto, o sistema de retenção infantil deve ser homologado. Actualmente estão em vigor a norma ECE R44/04 e a R-129 (i-Size). Isto indica que o modelo de sillita tem sido submetido a determinadas provas de segurança dantes de pôr à venda.

Também é importantíssimo que o SRI seja olhando para atrás. Recordamos que seguindo a última norma de homologação R-129, os meninos devem ir olhando para atrás de maneira obrigatória até os 15 meses no mínimo. Desde Fundação MAPFRE recomendamos que se siga levando aos meninos em sillitas olhando para atrás o tempo todo que seja possível e, ao menos, os 4 anos de idade.

Ademais, a sillita deve poder ser regulable relativo a sua inclinação. O bebé não deve viajar demasiado erguido. Recomenda-se uma posição intermediária entre a horizontal e a vertical. Ademais, as sillitas específicas para bebés contam com um cojín redutor para recolher melhor ao recém nascido.

Também é importante destacar que a sillita deve se colocar em os assentos traseros, salvo três excepções: que o veículo não conte com assentos detrás, os assentos traseros já estejam a ser ocupados por outros meninos com sillitas ou se não se possam colocar sillitas nesses assentos. Em caso de colocar a sillita olhando para atrás no assento do copiloto, sempre há que desactivar o airbag.

Desde Fundação MAPFRE recomendamos colocar a sillita em o assento central trasero, por estar mais afastado das portas. No entanto, se a sillita conta com isofix e as ancoragens só estão nos assentos laterais, se aconselha colocar o sistema de retenção infantil no assento por trás do copiloto para ter um melhor acesso e visibilidade do menor. O sistema isofix evita cometer erros em sua instalação.

À medida que o menino cresça, dever-se-á mudar de cadeira: Encontra teu sillita

Posso utilizar elevadores sem respaldo para que possam ir três meninos no carro nos assentos traseros?

Os elevadores ou alzadores sem respaldo não estão proibidos, pelo que se podem seguir utilizando e, se assim se deseja, se podem colocar três elevadores nos assentos traseros sempre que entrem adequadamente e se possam sujeitar bem.

Agora bem é verdadeiro que oferecem uma menor protecção que os alzadores com respaldo pois reduzem até em seis vezes o risco de dano na cabeça em caso de impacto lateral em frente a um alzador sem respaldo. Também oferecem uma maior protecção lateral em general, já que durante o impacto o menino permanece dentro da sillita em todo momento e se evita o contacto directo do menor contra o lateral do veículo e, ademais, costumam incorporar guias para que o cinto de segurança esteja na posição adequada, pelo que é menos frequente se confundir e o cinto vai correctamente abrochado, oferecendo uma maior segurança.

De facto, as últimas mudanças produzidas em matéria de homologação abogan pelos alzadores com respaldo. Assim, não se permite a homologação de um alzador sem respaldo para o Grupo 2 (de 15 a 25 kg) e só se podem homologar sem respaldo os elevadores do Grupo 3 (de 22 a 36 kg). Por isso, se recomenda que os meninos que meça até 125 cm utilizem elevadores com respaldo, ainda que desde Fundação MAPFRE recomendamos sua uso até que o menino meça 150 cm e o cinto lhe fique correctamente (actualmente o uso de sillitas de carro é obrigatório até os 135 cm). Também não podem-se homologar alzadores sem respaldo sob o R-129.

Nesta infografia recolhem-se todas as mudanças produzidas ao respeito.

Pode-se colocar uma sillita de carro num cinto de dois pontos?

Hoje por hoje, a maioria dos sistemas de retenção infantil vão instalados com cinto de três pontos ou com sistema isofix devido à maior fixação e protecção que oferecem. Em todo o caso, devem-se seguir as especificações de cada sillita de carro que contribui o fabricante para ver se tem cabida essa opção.

No caso de os elevadores ou alzadores, pode parecer que um cinto de dois pontos sujeita adequadamente ao SRI. No entanto, há que ter em conta que se trata de um simples elevador, cuja função principal é precisamente que o cinto de segurança de três pontos fique correctamente ajustado.

A opção mais segura para os meninos é que vão com um sistema de retenção infantil homologado e conforme a seu peso e altura. Se já podem usar um elevador, se recomenda um alzador com respaldo e, em todo o caso, que vá sujeito com um cinto de segurança de três pontos, que oferecer-lhes-á uma maior fixação.

O cinto de três pontos evita que a parte de acima do menor impacte contra a zona delantera do veículo como pode ser o assento do copiloto. Ademais, oferece uma maior fixação evitando lesões em toda a zona superior.

Como posso saber se uma sillita está 'expirada'?

Um sistema de retenção infantil não se pode utilizar de maneira indefinida. Há que ter em conta que, com o passo dos anos e a utilização que se lhe dá, os materiais se deterioram e, portanto, não realiza sua função de forma adequada.

O calor do verão, o frio do inverno, o trato que se lhe dá, o próprio passo dos anos, a utilização, frenazos, acelerações… Tudo afecta e os sistemas de retenção infantil também se resienten, especialmente determinados materiais.

A maior parte dos fabricantes recomendam mudar de sillita a partir de 6 anos desde seu compra ou aos 10 anos de fabricação, ainda que pode que se tenha que mudar dantes se se observa que alguns dos elementos se deterioraram ou se se viu envolvido num siniestro de tráfico ou colisão.

Há que ter em conta que a sillita pode ter danos em sua estrutura interna, invisíveis a simples vista, e que podem não garantir a segurança do menino. Por suposto, há que a mudar ante o menor signo de deterioração externa como pode ser arneses desgastados, hebillas ou lengüetas oxidadas… Uma hebilla ou lengüeta deteriorada ou um arnés desgastado se pode chegar a abrir ou romper durante um acidente. Também há que, no mínimo, consultar com o fabricante em caso que se há sofrido uma colisão, e a mudar de imediato em caso de apreciar grietas ou qualquer tipo de malformación.

Neste sentido, há que diferenciar claramente entre a data de compra e a data de aquisição. A data de compra só se pode visualizar no mencionado ticket ou factura de compra. Pelo contrário, a data de fabricação encontra-se na etiqueta do SRI que vem colada à estrutura. (R44-04 e R-129).

Também podemos nos guiar pela norma de homologação. Actualmente estão vigentes a R44-04 e a R-129. Se a sillita está homologada por um regulamento anterior, seguramente seja demasiado velha para seguir utilizando-a.

Que fazer com uma sillita quando já não se utiliza?

Todo vai depender do estado da sillita, do uso que se lhe tenha dado e do tempo de fabricação. Se tem mais de 6 anos, o recomendável é desfazer-se de ela. Isto mesmo ocorre se está em mau estado, tens defeitos ou se viu envolvida num siniestro de tráfico.

Em caso de não ser assim e se a sillita se encontra em bom estado, se pode voltar a reutilizar. Neste caso, o mais recomendável é que o próprio fabricante da sillita a revise a consciência.

É importante que a sillita seja revisada, já que pode contar com danos internos não visíveis a simples vista e que podem afectar ao bom funcionamento do SRI. Há que ter em conta que o próprio passo do tempo afecta aos componentes e que pode ocorrer o mesmo se se lhe tem dado um uso excessivo ou inadequado. Igualmente há que valorizar se a sillita se viu envolvida num siniestro ou se tem tido que intervir como consequência de um frenazo brusco.

Como posso saber quando o menino deve dar o passo ao elevador ou alzador?

Temos que passar a um sistema de retenção infantil superior ou sillita de carro para meninos de maior tamanho quando a que se está a usar lhe fica pequena, já seja por peso (R44-04) ou altura (R-129).

O passo aos elevadores costuma-se dar a partir de quatro anos de idade, isto é, meninos de 15 a 36 kg ou mais de 100 cm. Costumam-se utilizar até os 135 cm (limite obrigatório para o uso de sillitas em Espanha) ou 150 cm (estatura recomendada pela UE a partir da qual se pode usar directamente o cinto de segurança e que recomendamos desde Fundação MAPFRE).

Em todo o caso, o aconselhável é abogar por elevadores ou alzadores com respaldo, especialmente para o Grupo 2 (de 15 a 25 kg).

Este tipo de sistemas utiliza o cinto de segurança para sujeitar ao menor. O assento, neste caso, “eleva” ao menino ou menina de maneira que o cinto de segurança ajusta-se correctamente a sua anatomía.

É seguro que meu filho viaje detrás com a mascota?

Todo vai depender do tipo de mascota e da forma na que viajem ambos. Em primeiro lugar, incidir na importância de que os menores de idade e com estatura inferior ou igual a 135 cm viajem com um sistema de retenção infantil homologado e adaptado a sua talha e peso. Por suposto, devem fazê-lo nos assentos traseros, a sillita deve ir bem instalada e o menor bem sujeito. 

A seguir, se a mascota é média ou de pequeno tamanhopode ir no assento trasero junto com o menino mas sempre bem sujeita. No caso dos cães, podem ir com um cinto de segurança homologado sujeito ao arnés ou com um trasportín. É importante que este trasportín vá também bem sujeito. O ideal é situar no solo, bem encaixado por trás dos assentos atacantes. Não se recomenda abrocharlo com o cinto de segurança já que não costuma oferecer um bom agarre a este tipo de sistemas. Há que ter em conta que se a mascota não vai bem sujeita pode sair disparada em caso de siniestro ou frenazo procuro, podendo impactar contra qualquer dos passageiros e também lhe ocasionando graves lesões.

No caso de mascotas maiores, o ideal é que tenha uma separação com o habitáculo onde estão os passageiros através de grades e com um trasportín bem sujeito.

Aqui oferecemos informação sobre como devem ir as macotas no carro.

Pode-se instalar uma sillita de carro num autocarro?

Segundo o Regulamento de Circulação, nos veículos a mais de nove praças, incluindo ao condutor, os passageiros têm a obrigação de levar abrochados os cintos de segurança ou outros sistemas de retenção infantil homologados. Assim, os ocupantes de três ou mais anos deverão utilizar sistemas de retenção infantil homologados devidamente adaptados a sua talha e peso. Quando não se disponha destes sistemas, ou o menino atinja a talha suficiente, utilizarão os cintos de segurança, sempre que sejam adequados a sua talha e peso.

Isto significa que, para nos deslocar em autocarro com os meninos, dito veículo deveria dispor de cintos de três pontos (coisa que não é habitual) para poder utilizar nossa sillita de carro. Se dispõe de cintos de dois pontos, podemos procurar uma solução que nos permita assegurar a cadeira de carro habitual, como os arneses plegables, que incorporam já as fixações necessárias para o assento do autocarro.

No entanto, o mais indicado é comprovar se a sillita que queremos colocar na praça do autocarro se pode sujeitar com o cinto de segurança e, ademais, contactar com a companhia para se assegurar se nosso SRI é compatível com o assento do autocarro. Se podemos eleger, viajaremos com as empresas que dispõem de sillitas infantis para os mais pequenos.

O vazio na norma para meninos de três anos é completo, pelo que não existem obrigações. No entanto, para sua segurança é melhor tratar de utilizar um bom sistema de retenção homologado e adaptado a sua talha e peso.

É mais seguro que meu filho vá ao colégio em autocarro escoar ou em carro?

Em primeiro lugar, há que ter em conta que ambos modos de transporte são seguros e que, por suposto, tudo vai depender das condições nas que se façam estas viagens e da segurança que ofereça cada veículo de forma independente.

Por um lado, deve-se realçar que o autocarro é um dos meios de transporte mais seguros. De facto, estatisticamente é mais seguro que um carro particular. No entanto, para que um autocarro escoar seja idôneo deve cumprir com uma série de características específicas, destacando especialmente que conte com cintos de segurança e que, por suposto, se possam instalar sistemas de retenção infantil. Em esta infografia encontramos conselhos para um transporte escolar seguro. Por suposto, estes trajectos devem-se realizar sempre sob a supervisão de um acompanhante qualificado que vai pela segurança dos menores, que assista aos meninos com discapacidade e que seja capaz de organizar aos meninos em seus assentos, assegurar seus mochilas e enseres, e guiar a subida e baixada do autocarro com toda a segurança.

Relativo a o carro particular, trata-se de um espaço bem mais controlado pelos pais. A segurança dos mais pequenos depende de nós mesmos e somos os encarregados de fazer cumprir as normas. Uma de suas principais vantagens é a possibilidade de que o menino vá com seu sistema de retenção infantil homologado e conforme a sua altura e/ou peso. Este deve estar bem instalado e sujeitar de forma correcta e sempre lhe dedicando o tempo necessário a esta tarefa. 

A decisão deve ser tomada em função dos critérios mencionados anteriormente e não deveria ter uma diferença substancial entre ambos. Todo vai depender de se se seguem os critérios de segurança estabelecidos.

Quero que meu filho comece a ir só ao colégio, que devo fazer?

Entre os 9 e os 12 anos, e dependendo do caso particular, os meninos têm a autonomia e capacidade suficiente como para andar sozinhos pela rua, sempre que tenham recebido uma educação via adequada, e saibam reconhecer os perigos e as melhores opções para fazer a rota que seja. No caso de ir ao colégio, tudo dependerá do perto ou longe de casa que se encontre o centro, se existe boa combinação de transporte público e muitos outros factores.

É uma decisão difícil e pessoal, além de ser responsabilidade dos pais. O fundamental é que, se vemos que o menino está preparado, confiemos nele tomando umas precauções prévias. Esta confiança em seu bom fazer é importante para reforçar sua autonomia, tal e como sucede com tarefas quotidianas como o aseo pessoal, se vestir, ordenar o quarto ou se servir o café da manhã.

A idade é importante, mas sobretudo dependerá da maturidade do menino e de como se gere na rua. Ademais, é melhor que mostre vontade de ir sozinho e que não seja uma imposição. É importante indicar-lhe ao menino o caminho mais seguro pelo que transitar, que não necessariamente será o mais rápido, e lhe ensinar a vantagem das zonas peatonales quanto a sua segurança.

A melhor forma de dar-lhe autonomia e ao mesmo tempo acompanhar ao colégio é deixar que vão experimentando o que é caminhar sem ir apanhados da mão, por exemplo, deixando que vão andando com seus amigos uns passos mais adiante enquanto nós vamos rezagados, vigiando, mas deixando espaço. Assim aumentará sua confiança e será mais consciente do trajecto. Sempre que seja possível, nossa recomendação para eles será que vão em grupo, com seus amigos.

Uma recomendação final ao respeito de os desconhecidos: não devem fazer caso, nem confiar em desconhecidos, por muito amáveis e simpáticos que se mostrem. Devemos fazer-lhes entender, sem atemorizarlos, que existem pessoas adultas que tratam de enganar aos meninos mediante boas palavras, presentes, desculpas do estilo a que conhecem a seus papais e têm um recado… Têm de aprender a dizer não, a se afastar rapidamente e, se é necessário sair correndo e pedir ajuda.

Que tipo de cinto é o mais adequado para os autocarros escoares?

O cinto de dois pontos é o mais utilizado na maior parte de autocarros. Trata-se de um cinto adequado tanto para meninos como para adultos, já que sujeita por embaixo da cintura, sobre a pelvis, pelo que a altura não é um factor determinante. No entanto, não é especialmente seguro quando falamos de meninos menores de 6 anos e protege muito menos que um de três pontos.

A opção mais segura seria que os autocarros contassem com cintos de três pontos. Neste caso, os meninos sim que deveriam levar sistema de retenção infantil de maneira obrigatória, já que este tipo de cintos estão pensados para os adultos e a parte superior não encaixa bem com a altura de um menino. Por esse motivo as crianças precisam de um banco elevatório e, se possível, com encosto, para que o cinto não provoque lesões e fique bem ajustado. A banda diagonal pode pressionar o pescoço.

Neste sentido, recordar que sempre que o autocarro tenha cinto de segurança, se deve utiliza, tanto meninos como adultos e tanto dentro como fora de povoado. A opção ideal seria que os meninos possam viajar com um sistema de retenção infantil adequado também nos autocarros. No entanto, dadas as características das praças de autocarro, há que ter bastante sorte para que a cadeira que temos possa ser utilizada nestes assentos, já que deveria de ser de três pontos.

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Que posso fazer para que a sillita do carro não queime pelo sol?

Volante, assentos, alavanca de marchas… Quando se estaciona um carro na rua nos meses de verão todos os elementos do automóvel adquirem altas temperaturas chegando inclusive a queimar. Isto mesmo ocorre com o sistema de retenção infantil que deixamos instalado no carro.

Há que ter em conta que se a cadeira de auto recebe os raios de sol directamente, suas partes podem atingir temperaturas perigosas até o ponto de provocar queimaduras na pele exposta dos pequenos em verão. Por exemplo, o reposacabezas pode atingir temperaturas superiores aos 60 graus, enquanto o próprio assento superará com facilidade os 50 graus. A isto há que acrescentar que os fechamentos metálicos dos arneses podem absorver o calor com muita mais rapidez, pelo que é importantíssima comprovar a temperatura dantes de sentar aos meninos.

Um dos principais conselhos a seguir para evitar que a sillita queime pelo sol é estacionar o veículo num estacionamento subterrâneo ou coberto, parking ou zona sombreada. Deve-se tentar que o carro não receba directamente os raios do sol. Se estaciona-se na rua, podem-se instalar parasoles, tanto laterais (nas janelas) como no parabrisas para evitar que entre o menor calor possível. Ademais, aconselha-se abrir o carro uns minutos dantes de introduzir no interior e acender o ar acondicionado ou climatizador para adaptar a temperatura do habitáculo.

Também se recomenda a utilização de fundas específicas de verão e inclusive cobrir a sillita enquanto o carro está estacionado. Actualmente há no mercado fundas especialmente fabricadas para cobrir cadeiras de carro (fundas parasoles e fundas anti-uva). 

Posso pôr a um menino na sillita com o bañador?

O mais recomendável é que os meninos utilizem uma roupa cómoda e transpirável quando viajam num sistema de retenção infantil e que não se lhes ponha unicamente com o bañadorTão mau é ir excessivamente abrigado, como ir sem roupa, já que o menino pode sofrer roces por causa da sillita, especialmente se o sistema de retenção infantil tem que actuar.

Há que ter em conta que em caso de acidente ou frenazo brusco, o único contacto entre o cinto ou o arnés com o menor seria a própria pele do menino, o que poder-lhe-ia provocar queimaduras. Isto mesmo sucede no caso dos adultos quando levam o cinto de segurança e não se põe nenhum tipo de t-shirt.

Neste sentido, também não pode-se pôr a um menino na sillita se está molhado. Já que além de deteriorar o sistema de retenção infantil, pode alterar o funcionamento da sillita. O recomendável é esperar a que o menino esteja seco e lhe pôr roupa adequada dantes de lhe colocar no SRI.

Ademais, aconselha-se limpar a sillita após as deslocações à praia para evitar que tenha areia, humidade ou outros elementos que possam afectar de uma ou outra forma à segurança e funcionamento do SRI.

Por que devo optar por um elevador com respaldo?

A tendência é utilização dos elevadores com respaldo, tal e como se pode ver em 1 últimos mudanças em matéria de homologação.

Neste sentido, há que ter em conta que um elevador com respaldo reduz seis vezes o risco de dano na cabeça em caso de um impacto lateral em frente a um alzador sem respaldo. Ademais, oferecem uma maior protecção lateral, já que durante o impacto o menino permanece dentro da sillita em todo momento e evita-se o contacto directo do menino contra o lateral do veículo.

Também há que ter em conta que uma guia para que o cinto de segurança esteja na posição adequada, pelo que há menos possibilidades de cometer erros.

Recomendamos esta infografia sobre elevadores e as mudanças de homologação.

Que se deve ter em conta se se viaja com meninos e se aluga um carro?

Sempre que viajem num veículo, os meninos devem ir correctamente protegidos. Neste caso, não deve ter diferença entre ir num carro próprio ou num automóvel de aluguer. No entanto, em muitos casos pode resultar complicado transladar o sistema de retenção infantil de um lugar a outro.

Conscientes disso, muitas são as empresas de aluguer que oferecem sistemas de retenção infantil com o aluguer de seus carros. Se vai optar-se por esta opção, há que ter em conta uma série de factores:

-Que a sillita que se vá utilizar corresponda com o peso e/ou altura do menor.

-Que efectivamente se pode instalar adequadamente a sillita no carro que se vai alugar. Por exemplo, se o SRI que vamos utilizar conta com isofix, que o carro disponha destas ancoragens.

-Que nos ajudem a instalar à sillita e nos facilitem um manual de instalação para resolver possíveis dúvidas.

-Por suposto, o SRI deve estar limpo e com todos seus elementos e partes.

A sillita não deve ter muita antiguidade. Há que ter em conta que os fabricantes indicam que os SRI costumam caducar a os 6 anos de uso, já que a sillita se deteriora com o passo do tempo e o uso.

-É importantíssimo comprovar que efectivamente a sillita está em bom estado e que não se viu envolvido num acidente de tráfico. Há que ter em conta que muitos destes danos podem ser internos e que não serão apreciados a simples vista. É importante mostrar esta inquietude à hora de alugar o carro.

Em nosso artigo ‘Que segurança oferecem para os mais pequenos as empresas de aluguer de carros em Espanha?’ abordamos como muitas destas marcas têm um estrito controle de qualidade ao respeito e revisam todas e a cada uma das sillitas.

Posso pôr uma sillita isofix num carro que não tem as ancoragens?

Não, os sistemas de retenção infantil com isofix só se podem pôr naqueles carros que dispõem das ancoragens. Para isso, se deve comprovar previamente que o automóvel dispõe das ancoragens no manual do veículo ou comprovando directamente se conta com eles nos assentos traseros. Em general, costuma-se indicar com um logo ou com o nome ‘isofix’.

Igualmente, os próprios fabricantes de sillitas costumam oferecer uma listagem dos carros onde seu sillita pode ser instalada.

Actualmente existem no mercado sillitas que permitem ambas opções e que se podem instalar com isofix (adquirindo previamente a base) ou com o cinto de segurança. Em todo o caso, é o próprio fabricante da sillita deve determinar se o SRI permite esta opção em seu manual.

Por que não posso colocar a um menino com sillita no assento do copiloto?

Em primeiro lugar, devem-se colocar os sistemas de retenção infantil nos assentos traseros porque assim o indica a regulamento actual. Neste sentido, o Real Decreto 667/2015, de 17 de julho, que entrou em vigor o 1 de outubro de 2015, indica que nos veículos de até nove praças, incluído o condutor, os ocupantes menores de idade com uma estatura inferior ou igual a 135 cm deverão viajar em assentos traseros, empregando um sistema de retenção homologado adaptado a sua talha e a seu peso.

Contemplam-se unicamente três excepções nos que um menino com sillita pode ir no assento do copiloto:

  • Que o veículo não disponha de assentos traseros.
  • Que todos os assentos traseros estejam ocupados por outros menores são seu sistema de retenção respectivo.
  • Que não se possam instalar sistemas de retenção em ditos assentos.

À obligatoriedad normativa há que acrescentar a evidência científica. E é que há numerosos estudos que avalan que os meninos vão mais seguros nos assentos traseros dos veículos. A própria Direcção Geral de Tráfico (DGT) faz menção a um estudo realizado em Estados Unidos com 5.751 menores de 15 anos ocupantes de veículos que tinham sofrido um acidente grave de tráfico. O relatório revela que o facto de estar sentado no assento de atrás teve um efeito protector, com respeito a lesão grave ou morte.

Igualmente, o estudo “Rear seat safer: seating position, restraint use and injuries in children in traffic crashes in Victoria, Austrália” conclui que o risco de morte em menores de 4 anos que viajavam num carro acidentado era o duplo se o faziam no assento de diante e 4 vezes mais se se tratava de menores de 1 ano. Ademais, um estudo realizado pela instituição CIREN (Crash Injury Research Engineering Network) assinala que o risco de lesão é maior nos assentos atacantes, bem como a gravidade das lesões.

Recomendamos os artigos:

– Por que é melhor para os meninos viajar nos assentos traseros? Aqui os benefícios

– Por que é melhor se o menino vai detrás e no centro?

Estão os autocarros obrigados a levar cinto de segurança?

O verdadeiro é que vai depender do tipo de autocarro. Enquanto os que transportam passageiros que pertencem ao transporte público em cidades não estão obrigados a dispor de cintos de segurança em seus assentos, o resto de autocarros de transporte de passageiros sim o está. Concretamente, aqueles que têm sido matriculados desde 2007. Se é mais antigo, pode não dispor deles.

Desde a Comissão Européia aprovaram-se três Directoras que faziam obrigatória a instalação de cintos de segurança em todos os veículos. Estas directoras têm sido traspuestas ao ordenamento normativo espanhol. Por este motivo, desde 2007 é obrigatório que todos os autocarros que se matriculan levem este sistema de segurança (Real Decreto 445/2006).

Neste sentido, não só devem dispõem de cintos. Os passageiros também estão obrigados aos utilizar, tal e como recolhe o Real Decreto 965/2006, o condutor e os passageiros (acompanhante e meninos maiores de três anos) devem levar abrochado o cinto durante todo o trajecto. No entanto, um recente estudo realizado por Fundação MAPFRE mostra que só 2 em cada 10 passageiros o leva abrochado.

O artigo 117 do mencionado Real Decreto indica que utilizar-se-ão cintos de segurança ou outros sistemas de retenção homologados, correctamente abrochados, tanto na circulação por vias urbanas como interurbanas, tanto pelo condutor como os passageiros a mais de três anos de idade dos assentos equipados com cintos de segurança ou outros sistemas de retenção homologados dos veículos destinados ao transporte de pessoas a mais de nove praças, incluído o condutor.

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INFOGRAFIA: Conselhos para um transporte escoar seguro em autocarro

Estão os autocarros pensados para os meninos?

Posso reutilizar uma sillita de faz uns anos se mudança funda-a ou interessa-me comprar uma nova?

Há que ter em conta que os sistemas de retenção infantil têm caducidad. Os fabricantes de sillitas não recomendam utilizar SRI com mais de 6 anos desde sua fabricação. Ademais, há que ter em conta os possíveis danos que tenha podido sofrer a sillita durante todo o uso que se lhe tem dado. 

Com o passo dos anos e o uso quotidiano da sillita, os elementos do SRI também sofrem uma deterioração. A sillita vai-se deteriorando com o passo do tempo e, portanto, vai perdendo eficácia. Por este motivo, ainda que mude-se funda-a da sillita, os principais elementos de segurança do SRI seguem estando afectados e, portanto, não protegerá igual em caso de ser necessário.

Aqui oferecemos algumas precauções que se devem tomar quando se usam um assento infantil de segunda mão.

Como posso saber se uma sillita está mau instalada?

Para instalar um sistema de retenção infantil adequadamente deve-se seguir em todo momento as indicações oferecidas pelo fabricante. Recordamos que de sua correcta instalação e fixação, depende a segurança do menor.

No caso das sillitas que vão sujeitas com o cinto de segurança, dever-se-á passar este por todos e a cada um dos pontos e ranhuras que indica o manual de instalação. O cinto deve estar tenso e não deve ter dobleces nem holguras.

Se pelo contrário o SRI vai com sistema Isofix, há menos risco de cometer falhas em sua instalação. Em todo o caso, também há que seguir as indicações do fabricante neste sentido. Há que prestar especial atenção à instalação da base Isofix, a pata de apoio ou o top tether, em seu a cada caso. Na maioria das situações, pode-se saber que se instalou correctamente porque costumam contar com sinais de informação que se põem em verde quando o SRI está bem ancorado. Recomendamos esta infografia sobre o sistema Isofix.

Comprova com esta infografia que a sillita infantil está bem instalada.

Devem-se revisar as ancoragens Isofix?

Quando se sofre um acidente de tráfico se devem revisar os cintos e os sistemas de retenção infantil, entre outros pontos importantes do veículo como podem ser os airbags. É importante revisar aqueles sistemas que tenham podido actuar durante o acidente, já que se podem ter deteriorado e ter perdido faculdades. Entre eles se encontram os ancoragens isofix, especialmente se estavam a sujeitar um sistema de retenção infantil no momento do incidente.

E é que ainda que não o pareça, tanto a sillita como suas ancoragens podem ter sofrido defeitos não visíveis. Ainda que estas ancoragens estão preparadas para reagir ante situações extremas e suportar um elevado peso, devemos ter em conta que um objeto incrementa seu peso exponencialmente segundo a velocidade e a deceleración. Por exemplo, um menino de 12 kg de importância e a uma velocidade de 60 km/h pode incrementar seu peso no momento do impacto a 672 kg.

As ancoragens isofix estão soldados ao chasis e estão preparados para reter à sillita e ao menor em caso de acidente. No entanto, devido a este esforço, é recomendável que se revisem após ter actuado. Desta forma, garantimos que voltem a estar completamente disponíveis e possam reagir novamente de forma correcta em caso de ser necessário.

Os fabricantes recomendam revisar a sillita se sofreu-se um impacto superior a 10-20 km/h e o recomendável é revisar também estas ancoragens levando o veículo ao próprio fabricante. 

Há sistemas de retenção infantil olhando para atrás para meninos a mais de 18 kg e com selo Plus Teste?

Efectivamente, o mais seguro é que os meninos vão em sistemas de retenção infantil homologados olhando para atrás o maior tempo possível e no mínimo até os 4 anos de idade.

Actualmente há um elevado número de sillitas que oferecem esta opção e que ademais estão pensados para meninos de até os 25 kg de importância. A listagem completa encontra-se em nosso artigo onde abordamos em que consiste o conhecido selo Plust Teste e a importância do ter em conta:

-Que é o Plus Teste?

Se um sistema de retenção infantil (SRI) tem o selo Plus Teste significa que tem superado com sucesso as duras provas suecas. As provas centram-se, sobretudo, em comprovar os esforços que deve suportar o pescoço do ocupante (o menor) num impacto frontal.

Os fabricantes submetem-se a estas provas de maneira voluntária e não substitui sina que complementa à norma européia R44/04 e ECE R129.

Recomendamos também o artigo:

Por que utilizar uma sillita olhando para atrás e até quando?

É seguro utilizar um SRI no carrito de passeio?

Neste caso estaríamos a falar dos conhecidos como ‘maxi cosi’, sistemas de retenção infantil que também se podem colocar, na maioria dos casos, no carrito de passeio, já seja directamente ou mediante uns adaptadores.

Em primeiro lugar, há que ter em conta que os sistemas de retenção infantil estão especialmente pensados para ser utilizados no carro e proteger ao menor em caso de ser necessário. Estes ‘maxi cosi’ podem-se pôr no carrito de passeio mas recomenda-se que não se faça durante mais de uma hora e meia, já que a posição não é a mais adequada para o menino, especialmente se são bebés.

Ao igual que os capazos não oferecem a melhor protecção em caso de acidente de tráfico, os maxi cosi não oferecem a melhor ergonomía e comodidade ao menor no carrito. Os SRI estão pensados fundamentalmente para o carro e os capazos estão especialmente indicados para os recém nascidos nos carritos de passeio.

Neste sentido, recordamos que uma das recomendações principais que se faz aos pais quando levam a seus bebés nos ‘maxi cosi’ é que saquem ao menor cada hora média ou duas horas para que se possa esticar. E é que nesta posição aumenta o risco de apnea, desaturación de oxigénio e bradicardia. Pôr uma boa inclinação é um factor finque. No entanto, os maxi cosi são bem mais seguros que os capazos à hora de falar de segurança via infantil.

Recomendamos os artigos ‘Aconselha-se que os bebés durmam na sillita de carro?’ e ‘Meu menino dorme-se, que passa com sua postura na sillita?

Posso pôr algum sistema para evitar que a cabeça do menino se caia quando dorme?

Se desaconseja completamente a utilização de dispositivos que não estejam homologados e recomendados pelo fabricante.

Há que ter em conta que o sistema de retenção infantil é efectivo tal e como o desenhou o fabricante e que tem sido homologado segundo uma série de características. Qualquer alteração pode supor que a sillita não actue correctamente. Ademais, há que diferenciar entre sujeitar e proteger. Não é seguro que a cabeça esteja completamente erguida e sujeita, já que evita o movimento natural do pescoço e cabeça para adiante em caso de frenazo ou impacto. A isto há que acrescentar as possibilidades de que este dispositivo fique à altura do pescoço ocasionando graves lesões e danos ao menor, podendo ser inclusive mortais.

Neste sentido, para evitar que a cabeça e pescoço sofram danos, é importantíssimo colocar a sillita adequadamente e sujeitar bem ao menor. Deve-se colocar o reposacabezas a uma altura adequada e pôr o sistema de retenção infantil na inclinação aconselhada pelo fabricante.

Recomenda-se que o respaldo forme um ângulo com a linha vertical dentre 30 e 45º. A sillita do bebé não deve estar nem muito vertical nem demasiado tumbada. De facto, os recém nascidos ou bebés costumam viajar mais tumbados, enquanto à medida que crescem, podem ir fazendo-o mais erguidos. Deve-se consultar o manual de instruções do assento infantil para viajar com a inclinação correcta.

Também há que ter em conta que viajar com o menino olhando para atrás o maior tempo possível (se recomenda até os 4 anos) evita lesões em cabeça, pescoço e coluna, pelo que é uma das melhores fórmulas para proteger estas zonas.

É melhor ter em conta o peso ou a altura à hora de eleger uma sillita?

Em princípio deve-se ter em conta o peso ou a altura dependendo do tipo de sillita. Aqui há que distinguir em função do regulamento que impera na homologação da sillita. Assim,  os sistemas de retenção infantil homologados sob a R44/04 se baseiam no peso enquanto os homologados com o R-129 vão segundo a altura.

O primeiro lugar, há que ter em conta que a regulamento se rege pela altura à hora de determinar em que momento o menino pode deixar de utilizar uma sillita e possa passar a fazer uso do sistema de retenção infantil. Em Espanha são 135cm. No entanto, o recomendável é seguir usando uma sillita até os 150 cm, medida que se toma tomando como refere que o cinto se ajusta correctamente tendo em conta as condições físicas do menino. Aqui recordamos-te como deve ficar o cinto de segurança.

Pode-se dizer que a altura é uma medida bem mais indicada para determinar como se vai desenvolvendo o menino e o tipo de sillita que vai precisando segundo este crescimento. Com o peso pode ocorrer que se mude demasiado cedo a um SRI superior sem ser necessário. Desta forma, podemos cometer o erro de levar ao menino numa sillita de carro não indicada para seu desenvolvimento, estrutura ou fortaleza muscular.

Também não pode-se medir pela idade, já que há uma grande diferença entre uns meninos e outros do mesmo tempo. Cada menino cresce de uma maneira diferente. A diferença de estatura em meninos da mesma idade é ainda mais acusada em meninos de diferentes países.

Em todo o caso, ambas medidas são actualmente válidas e tudo vai depender do tipo de homologação da sillita.

Deve-se ter em conta o veículo à hora de eleger a melhor sillita?

Definitivamente sim. É um de os factores que há que ter em conta à hora de eleger o sistema de retenção infantil mais adequado. E é que não todas as sillitas de carro se podem instalar em todos os automóveis, ademais não em todos os carros a sillita fica bem instalada, já seja pelo respaldo, sua inclinação, a falta de ancoragens isofix, que a sillita conte com pata de apoio e o carro não tenha a resistência suficiente no solo para a suportar, que o SRI disponha de Top Tether

Por este motivo, muitos fabricantes de sistemas de retenção infantil costumam oferecer uma listagem dos modelos de carros compatíveis. Isto ocorre especialmente com as sillitas i-Size, já que são de maior tamanho e requerem de assentos maiores e ancoragens isofix, entre outros pontos.

Posso pôr um SRI olhando para atrás em sentido da marcha se o menino não se acostuma?

Todo vai depender do tipo de sistema de retenção infantil. Actualmente há algumas sillitas que permitem ambos sentidos. O fabricante pode indicar que o menino deve ir olhando para atrás até certa altura e peso e que, posteriormente, se possa colocar o SRI olhando para adiante mas, como temos indicado, tudo vai depender do tipo de sillita. Para sabê-lo com certeza aconselha-se consultar o manual do fabricante.

Em todo o caso, o mais recomendável é acostumar ao menor a ir olhando para atrás já que é a posição mais segura. Há que ter em conta que este tipo de sillitas de carro garantem uma maior protecção da cabeça, pescoço e coluna, precisamente unas das partes mais vulneráveis, especialmente quando falamos de meninos. De facto, evitam em 80% as lesões graves em caso de acidente.

Convém insistir e fazer compreender ao menor que é a posição mais segura. O meninos vão em olhando para atrás desde muito pequenos e agora com o R-129 devem o fazer até os 15 meses se usam uma sillita que tenha sido homologada por este regulamento, pelo que acostumar a esta posição não deveria ser um problema.

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Por que o assento central traseiro é mais o mais seguro?

assento mais seguro é o central, já que encontra-se o mais afastado das portas, com a consiguiente protecção extra ante uma colisão lateral. Ademais, oferece um melhor acesso para o condutor ou copiloto e não há assentos com os que impactar.

No entanto, ante a possibilidade de colocar incorrectamente a sillita neste assento, já que não costuma contar com ancoragem isofix, o mais recomendável é a situar em um dos assentos que sim disponha deste sistema de ancoragem. Desta forma, evitam-se possíveis erros em sua instalação. Entre os assentos laterais, aconselha-se o assento que está por trás do copiloto, já que oferece uma maior visibilidade e melhor acesso para o condutor.

Também se deve optar por um dos assentos laterais se o assento central trasero dispõe unicamente de cinto de dois pontos e se vai usar um assento ou cojín elevador, este deve se situar numa das praças laterais com cintos de três pontos.

Pode-se passar um SRI entre familiares e amigos?

Não é que esteja completamente proibido fazer uso de um sistema de retenção infantil usado. No entanto, sim é verdadeiro que há que ter em conta uma série de precauções:

  • O SRI não deve fazer estado exposto a um acidente de tráfico. Se é assim, deve ter sido revisado profundamente, já que pode contar com danos internos imperceptibles a simples vista. Neste caso, recomendamos não fazer uso da sillita de segunda mão.
  • Deve contar com as etiquetas correspondentes, bem como com o manual do fabricantepara não cometer erros em sua instalação e comprovar que efectivamente a sillita está homologada.
  • Por suposto, o SRI deve dispor de todas seus partesem perfeito estado. Não pode faltar nenhum elemento, já que todos cometem sua própria função e, por suposto, não devem contar com deterioração algum.
  • Como temos assinalado, a sillita deve estar homologadapor uma dos regulamentos vigentes: R44/04 ou R-129.
  • Deve-se comprovar que a sillita não tem sido retirada do mercadopor algum telefonema a revisão ou defeitos.
  • Por suposto, há que verificar que efectivamente a sillita pode ser utilizada em nosso carroe que cumpre com as características de importância e altura do menor. Recorda que não se pode utilizar qualquer sillita e que o menor irá requerendo de um SRI específico segundo vá crescendo.
  • Tampoco recomenda-se utilizar um SRI a mais de 6 anos. Muitos fabricantes de sillitas consideram que a partir destes anos a sillita sofre um envejecimiento e que muitos de seus elementos se podem voltar frágeis ou quebradizos e, por tanto, não oferecem a adequada protecção a nossos filhos.
É segura uma sillita olhando para atrás nos impactos traseiros?

Efetivamente, um sistema de retenção infantil olhando para atrás também é seguro no caso de sofrer um impacto traseiro.

Por um lado, devemos ter em conta que as sillitas que conta com a homologação ECE R44/04 ou R-129 têm superado uma prova de choque por alcance trasero. No caso do R-129 também um crash-teste lateral. Ambas normas de homologação estão vigentes actualmente. Por todo isso, toda a cadeira que actualmente esteja homologada tem superado este mínimo de segurança.

Sabemos que as sillitas olhando para atrás são especialmente seguras nos impactos frontais. No entanto, também o são para o resto de colisões. Neste sentido, há que ter em conta as diferenças que há entre ter um choque frontal e um trasero.

No caso dos choques traseros, é importante ter em conta que ambos veículos circulam na mesma direcção, algo que não ocorre nos impactos frontais. Neste caso, o veículo golpeado avança reduzindo ao mesmo tempo a força de impacto. Por este motivo, os choques são muito menos agressivos.

Ademais, em muitos casos, o veículo no que se circula pode estar parado. Aqui há que valorizar a resistência e a deformação do próprio automóvel. Igualmente, o carro deslocar-se-ia para diante, pelo que a força vai no mesmo sentido da aceleração do carro.

Há que ter em conta que num SRI olhando para atrás, a cabeça, precisamente a zona mais vulnerável, está posicionada no centro do veículo, longe do ponto de impacto. Efectivamente, no momento do golpe, a cabeça (com seu peso normal) tende a mover-se mas a força é contrarrestada pelo movimento que realiza o carro para adiante. Por isso, o movimento que sofre a cabeça do menino é menor que nos impactos frontais se o menino vai em sentido da marcha.

Também há que ter em conta que, em muitos casos, um impacto trasero costuma vir acompanhado posteriormente de um impacto frontal contra outro veículovalla ou árvore. Em ambos casos, o menor estaria mais protegido com um SRI olhando para atrás. 

Pode viajar um menino no SRI com o abrigo posto?

Não, dantes de colocar ao menino na sillita de carro devemos lhe tirar o abrigo já que, caso contrário, estamos a oferecer uma falsa fixação ao menor. Devemos ter em conta que o arnés deve ficar correctamente ajustado. De facto, entre o arnés e o corpo do menino só devem poder entrar dois dedos.

Se o menino está sentado na sillita com o abrigo posto, ainda que façamos este mesmo exercício, a fixação não é tal. O corpo do menino pode-se deslizar dentro do abrigo e, ademais, o volume deste abrigo faz que o arnés fique demasiado flojo e que erroneamente se pense que o arnés está bem sujeito.

Posso usar uma cadeira com pata de apoio em qualquer carro?

Não, não se pode instalar um sistema de retenção infantil com pata de apoio em todos os carros. O solo do automóvel deve estar preparado para resistir a pressão que pode chegar a exercer a pata sobre a reduzida superfície de contacto. Por este motivo, é fundamental consultar previamente se a sillita e o carro são compatíveis.

A pata de apoio é um sistema anti-rotação que se utiliza com as cadeiras dos Grupo 0+ e I, tanto olhando para atrás como em sentido da marcha.  Trata-se de uma pata metálica de longitude ajustable que sai da zona anterior da base da cadeira e mantém fixa sua distância ao solo, evitando que possa se balançar para diante. O solo deve ser o suficientemente forte como para suportar esta pata e o peso.

Os fabricantes de sistemas de retenção infantil oferecem uma listagem de modelos de carros nos que este sistema é compatível e pode ser utilizado com total segurança.

Podem-se instalar as ancoragens Isofix num carro que não os tem?

Não todos os veículos contam com as ancoragens ISOFIX. Com carácter geral, os turismos novos vendidos actualmente devem contar com ao menos dois assentos equipados com duas ancoragens inferior ISOFIX e uma ancoragem superior. Costumam estar nos assentos traseros e normalmente nos dois laterais. No entanto, se o automóvel tem mais de 10 anos pode que não conte com este dispositivo. Em todo o caso, convém cerciorarse consultando o manual do fabricante.

As ancoragens ISOFIX vão directamente incorporado no chasis do veículo, isto é, inclui-se desde fábrica, portanto, não se trata de nenhum tipo de peça nem acessório que se possa acrescentar anteriormente. Há que ter em conta que estas ancoragens devem reunir uma série de requisitos técnicos e que tudo está avaliado, até sua colocação. Ademais, deve estar devidamente homologado.

Em sillita mas sem ir bem abrochado, pode resultar igual de perigoso?

Sabemos que é importantíssimo viajar num sistema de retenção infantil homologado e conforme à talha e peso do menor. No entanto, em muitos casos não se valoriza o importante que resulta que os meninos vão sujeitos adequadamente. Não basta com ancorar bem a cadeira às ancoragens isofix ou passar devidamente o cinto de segurança. É importantíssimo que o menino esteja bem sujeito.

Sobretudo em inverno pela roupa volumosa ou nas deslocações curtas, pode-se cair na tentación de colocar simplesmente ao menino no sistema de retenção infantil sem abrocharle como é devido. O verdadeiro é que de não o fazer estamos a cometer um erro muito grave, já que o menino pode sair igualmente despedido ante qualquer frenazo ou acidente de tráfico. 

arnés ou cinto são os encarregados de reter ao menor dentro da sillita em caso de ser necessário. Neste sentido, recomendamos o artigo ‘Estas são as razões pelas que um arnés apertado é um arnés seguro’ e as diferentes formas de fixação.

Desde quando é obrigatório que os meninos de menos de 125 cm usem elevador com respaldo?

Trata-se de um tema que está a gerar muita confusão. Em todo o caso, há que ter em conta que estamos a falar de homologação e que não estará proibido usar alzadores sem respaldo até que Regulamento de Tráfico o recolha ou o indique o regulamento do Ministério de Economia, Indústria e Competitividade.

Em 2017 entraram em vigor as mudanças relativas a a R44/04, que afecta à homologação dos assentos elevadores do grupo II (de 15 a 25 kg). O fabricante só pode homologar assentos elevadores deste grupo de importância com respaldo, isto é, elevadores do Grupo 3 (de 22 a 36 kg).

Em definitiva, é recomendável que os meninos que meça até 125 cm usem alzador com respaldo ainda que não estejam obrigados, dado que com as mudanças falamos de homologação e não de proibição de uso.

São melhores os alzadores com respaldo?

Uma sillita com respaldo reduz seis vezes o risco de dano na cabeça em caso de um impacto lateral em frente a um alzador sem respaldo, segundo um recente estudo.

Os SRI com respaldo oferecem uma maior protecção lateral já que durante o impacto o menino permanece dentro da sillita em todo momento e evita o contacto directo do menino contra o lateral do veículo. Ademais, incorporam uma guia para que o cinto de segurança esteja na posição adequada.

Podemos vê-lo em este vídeo.

Tenho que comprar um alzador novo depois das últimas mudanças normativas?

Por enquanto, não. Até que a Direcção Geral de Tráfico ou o Ministério de Indústria o obriguem em seus regulamentos e normativas, podes seguir utilizando um alzador sem respaldo correctamente homologado.

No entanto, se vais dispor-te a comprar um novo, te aconselhamos que adquiras um com respaldo para maior segurança.

Qual é o melhor alzador para meu filho?

Tudo dependerá das características físicas do pequeno. O importante é que o cinto fique bem ajustado a seu corpo. Podemos falar de meninos pequenos que são muito altos e, portanto, que possam se saltar um grupo e vão directamente a alzadores sem respaldo ou meninos maiores que sejam mais bajitos e que precisem estar mais tempo nas diferentes sillitas.

É importantíssimo não passar ao menino dantes de tempo a uma sillita que não lhe possa corresponder por altura ou peso.

Em todo o caso, desde Fundação MAPFRE recomendamos alzadores com respaldo devidamente homologados. Ante a menor dúvida, a melhor opção é adquirir o SRI numa loja especializada.

Como deve ir o menino no alzador?
  • A parte superior do cinto ou banda torácica deve passar acima da zona média do esternón e da clavícula, sem ficar demasiado cerca do pescoço.
  • A parte superior da cabeça do menor e do reposacabezas devem ficar à mesma altura.
  • A banda inferior ou pélvica do cinto de segurança tem que passar acima dos ossos da pelvis e não acima do estômago.
  • O menino tem que poder se sentar dobrando com comodidade as pernas.
  • Todo fica recolhido em nossa infografia ‘A correcta fixação do menino num alzador’.
Quando sê que meu menino pode sentar numa cadeira do seguinte grupo?

Os factores mais importantes para mudar de cadeira são a idade e sobretudo a talha do menino. Fixa-te se o menino entra dentro da cadeira ou se esta se lhe fica pequena. O factor mais importante é fixar na altura do menino: a cabeça do menino não deve sobresalir do respaldo e reposacabezas da cadeira em nenhum caso. Se o reposacabezas é de altura regulable, podes ir subindo-o até que chegue a seu máximo.
O peso é uma referência com respeito à resistência da cadeira (isto é, se o menino pesasse muito, em caso de acidente a estrutura da cadeira poderia não suportar o esforço e se romper).
Recorda que os meninos de até dois anos de idade deveriam ir em sentido contrário à marcha, ainda que é recomendável esperar até os quatro anos se é possível, porque é como mais protegidos vão em caso de acidente frontal.

Devemos desfazer-nos das sillitas homologadas pela R44?

Actualmente convivem duas normas de homologação. Concretamente, a R44/04 e a R-129Ambas normas se podem seguir utilizando. No entanto, há que ter em conta que pouco a pouco o R-129 irá substituindo à 44/04. Enquanto, os sistemas de retenção infantil homologados por ambas normativas se podem vender e utilizar.

Há que aclarar que nos referimos a a R44/04, já que as duas versões da norma ECE R44/01 e R44/02 foram proibidas em primavera de 2008. Em Espanha também não permite-se já a venda de assentos infantis homologados segundo a R44/03. 

Há que assinalar que a ECE R44 data de 1982 e tem ido sofrendo diversas modificações em suas provas e requisitos. Daí que actualmente nos encontremos na R44/04.

Para que um sistema de retenção infantil possa ser vendido em Europa é necessário que passe as provas de homologação de uma das duas normas de homologação actualmente vigentes. Desta forma, demonstram que o produto é seguro e reúne uns mínimos de segurança obrigatórios.

Por outro lado, também há que ter em conta a antiguidade da sillita, já que não duram para toda a vida. De facto, alguns fabricantes de assentos infantis desaconsejan utilizar assentos com mais de 5 ou 6 anos de uso ou antiguidade.

Posso lavar funda-a da cadeira de meu menino?

Em general sim que podes a lavar, de todos modos o que tens que fazer é ler as instruções do fabricante da cadeira para o modelo mais especificamente que tens. Podes também procurar a etiqueta que terá com costura a funda têxtil da cadeira pelo interior, muito parecida às da roupa, com os símbolos a respeito da lavagem.
A maioria das cadeiras contam com fundas que se podem tirar e lavar em água fria com um detergente não muito forte (para evitar que percam cor). Olha também no manual de instruções da cadeira como tirar a funda, esta pode estar sujeita com elásticos, velcro, botões automáticos ou recursos similares.

Que faço se meu carro não tem isofix?

Pois não tens que te preocupar. Há muitos modelos de cadeiras infantis, de diferentes tipos e para diferentes idades, pensadas para ser sujeitas com o cinto de segurança do assento. Também há cadeiras que ainda tendo isofix, ao mesmo tempo estão preparadas para sujeitar com o cinto.
Realmente mal há diferenças na segurança que contribui a cadeira, se sujeite esta com isofix ou se sujeite com cinto, desde que te assegures de que está correctamente instalada. Lee detenidamente as instruções de colocação da cadeira, passa o cinto pelo lugar previsto e sobretudo, após sujeitá-lo à hebilla, ténsalo todo o que possas pára que a cadeira fica sujeita sem holguras (isto é importantíssima).

Pode ir o SRI com um cinto de dois pontos?

O fabricante costuma especificar se a sillita pode ir sujeita com cinto de dois pontos. O cinto de segurança de três pontos sempre contribui maior segurança.

Em todo o caso, os assentos e cojines elevadores dos Grupos II e III nunca devem ir com cintos de dois pontos, já que exercem pressão sobre o menino, ao mesmo tempo que proporcionam uma menor segurança.

Na actualidade não existent produtos no mercado que se fixem com cinto de dois puntós, e em alguns produtos esta configuração SOMENTE ESTA PERMITIDA EM AVIÕES.

Meu filho se desengancha o arnés, que posso fazer?

Como com qualquer outro comportamento não desejado, a resposta é educação. Deves ter paciência e ao mesmo tempo ser firme (que não é o mesmo que se enfadar), e explicar ao menino que não deve se tirar o arnés pois então não irá seguro no carro. Explicar-lhe de maneira clara e singela por que deve ir bem sujeito ajuda a que o menino aceite melhor o que se lhe diz.
Podes reforçar este hábito mostrando-lhe que tu mesmo também te pões e enganchas o cinto de segurança, ou que os outros meninos o levam posto e não lho desenganchan (recorda que os meninos imitam o que vêem).
Com um pouco de perseverancia o menino acostumar-se-á. É importante que sejas constante, e que o sejam todos os membros da família. Sempre que suba ao carro deve levar o arnés, se resulta que às vezes o leva e às vezes não, (ou resulta que convosco o leva enganchado mas quando vai no carro dos avôs não, por pôr um exemplo) o menino não entendê-lo-á e será complicadísimo que apanhe o bom hábito do levar posto e bem enganchado.

São recomendáveis os sistemas anti escape ou evasão?

Consideramos que os sistemas anti escape ou evasão devemos os utilizar em casos extremos nos que é impossível manter ao menor na posição desejada por sua segurança. Muitos SRI incorporam opções ao respeito e oferecem formas de fixação.

É importante que não interfiram com o fechamento das sillitas e que também não alterem qualquer outro elemento. Todos estão pensados para actuar em caso de acidente.

Recordamos que os sistemas de retenção infantil devem estar concebidos de forma que permita sujeitar ou extrair fácil e rapidamente ao menino. Neste sentido, os dispositivos adicionais de retenção reduzem a rapidez com a que um menino pode ser sujeitado e extraído.

Em todo o caso, devem estar correctamente homologados. Recomendamos-te que consultes com o fabricante a adequação de incorporar um sistema destas características.

Que é o Top Tether?

É um sistema de ancoragem que complementa ao sistema isofix. Os dois braços do sistema isofix sujeitam a cadeira ao assento pela base, mas isto não impede que esta possa virar ante um frenazo ou deceleración brusca.
É por isso que se deve contar com um terceiro ponto de apoio. Nas cadeiras de frente costuma ser o Top Tether. É um cordão, ou mais habitualmente uma fita similar à de um cinto de segurança, com um gancho-mosquetón para sujeitar numa ancoragem específico do carro. Deve ficar bem sujeito e tenso.
Dependendo do carro esta ancoragem, em esencia uma argolla, pode estar num lugar ou outro, o mais normal é que esteja na parte posterior do respaldo do assento, ainda que poderia estar também na bandeja que cobre o maletero, no teto ou no solo do maletero.

É melhor uma cadeira com arnés ou uma cadeira com escudo (ou cojín)?

Em princípio não tem por que ser melhor um sistema que outro, depende mais do desenho mais especificamente de cada um (por exemplo de se as bandas do arnés são mais ou menos largas). As provas costumam mostrar que no caso das cadeiras de frente a força à que se vê submetido o pescoço de um menino é algo menor nas cadeiras com escudo que nas cadeiras com arnés.
De todos modos não devemos esquecer que o realmente melhor é que o menino vá em sentido contrário à marcha quanto mais tempo seja possível, pois é neste caso quando mais baixa é a força que carrega o pescoço do menino (da ordem da quarta parte).

Como sê se um arnés está bem apertado?

O ideal é o que o arnés fique tenso e sem holguras. Recomendamos o artigo: ‘Estas são as razões pelas que um arnés apertado é um arnés seguro’.

Em caso de contar com holguras (ainda que sejam escassos milímetros), o corpo do ocupante desloca-se esse espaço dantes de que o cinto exerça sua fixação em caso de frenazo ou colisão. O resultado é que o próprio arnés provoca lesões, e ademais funcionará de forma incorreta.

Saberemos que um arnés está tenso quando unicamente possamos deslizar dentro um par de dedos.

Por último, devemos ter em conta a importância de colocar ao menino sem abrigos que possam nos indicar uma falta sujección.

Devo mudar de sillita se a cabeça de meu bebé sobresale do SRI e vai em sentido contrário à marcha?

A partir de 12 meses, o menino deverá ir numa cadeira maior, mas ainda de costas ao sentido da marcha. Deve manter ao menino nesta posição o tempo todo possível sempre que possa-se até, no mínimo, os 15 meses. Devido ao peso de sua cabeça e a fragilidade do pescoço, é a posição mais segura para levar ao menino no carro.

Existem modelos de cadeiras homologadas nas que os meninos podem viajar olhando para atrás até 13 kg e outros até 18 kg, 25 kg ou 105 cm. Estes últimos são os assentos com mais espaço para as pernas, que permitem levar ao menino de costas até os 3 ou 4 anos. Deve-se manter ao menino neste tipo de cadeira até que atinja o peso máximo indicado ou até que a cabeça do menino sobresalga pela parte superior da sillita.

A cabeça do menino deve ficar apoiada de forma segura e cómoda sobre o respaldo da cadeira e o arnés ou cinto de segurança regulado à altura do ombro. Se a cabeça supera o limite do reposacabezas, é hora de mudar de cadeira a um grupo superior.

Recomendamos-te 4 chaves para saber eleger a melhor cadeira infantil.

Não entendo muito bem qual é a diferença entre as cadeiras actuais e as novas cadeiras i-Size

O que muda sobretudo é o procedimento de homologação. Dantes realizava-se uma prova de choque frontal e uma prova de alcance posterior, e com o novo regulamento de homologação tem-se que realizar também uma prova de choque lateral.
Uma mudança importantíssima é que agora é obrigatório que os meninos viajem em sentido contrário à marcha até os 15 meses de idade, e dantes só era uma recomendação.
À hora de eleger uma cadeira para teu filho também muda algo: enquanto dantes tinha vários grupos segundo o peso do menino, agora os grupos desaparecem e simplesmente há que fixar nas alturas para as quais a cadeira é válida. Isto é, que agora eleger uma cadeira é parecido a eleger uma prenda de roupa, e há que fixar na talha do menino.

Em que devo me fixar para comprar uma cadeira, no peso, na idade ou na altura de meu filho?

O critério principal deve ser a idade e altura do menino ao mesmo tempo. A idade porque dever-se-ia esperar a utilizar um sistema de retenção infantil de frente quanto mais tempo melhor. Com o novo regulamento europeu i-Size no mínimo até os 15 meses deve-se ir em sentido contrário à marcha, ainda que é melhor esperar até os 2 anos e sempre que possa-se esperar até os 4 anos.
A altura é muito relevante também porque a cadeira deve ser adequada à talha do menino. Em nenhum caso a cabeça deve sobresalir do respaldo ou reposacabezas da cadeira, porque então esta não será sujeita devidamente em caso de acidente, podendo sofrer lesões no pescoço.
O peso também se deve ter em conta, mas é um critério complementar. Tem que ver com a resistência da cadeira. Se o menino pesa mais do peso limite da cadeira (36kg), esta pode que não cumpra com suas funções preventivas em caso de acidente.

É mais seguro que o menino viaje olhando para atrás ou para diante?

Olhando para atrás é a posição mais segura, porque é todas as costas a que suporta as forças. Em caso de olhar para diante, só suportam o impacto as pequenas zonas de contacto entre o corpo do ocupante e o cinto ou arnés de segurança.

No caso dos bebés e os meninos mais pequenos, o pescoço é uma das partes mais frágeis de seu corpo (por isso há que sujeitar continuamente a cabeça dos bebés ao os sustentar em braços), pelo que ir sentados olhando para atrás é bem mais seguro em caso de frenazo ou acidente, sempre que o assento o permita

Um conselho prático: revisa o manual de instruções do assento infantil ou pergunta directamente a seu fabricante em caso de ter dúvidas sobre a colocação do assento em função do tamanho do menino.

Resulta llamativo, por exemplo, que nas cadeiras infantis que obtêm a melhor pontuação nas comparativas independentes realizadas por clubes de automovilistas e associações de consumidores europeus, o menino viaje olhando para atrás.

Podes ampliar esta informação consultando outros temas destacados de nosso site:Estudos e comparativas

No ano 2011, a Fundação MAPFRE realizou uma exhaustiva revisão das evidências e recomendações internacionais em relação com a posição do assento infantil (instalado olhando para diante ou para atrás). As principais conclusões foram:

  • Os assentos orientados para atrás são bem mais segurosque os assentos orientados para diante.
  • Os meninos devem viajar olhando para atrás o tempo todo que seja possível.Isso evitaria determinadas lesões que podem se produzir ainda se utilizando assentos orientados para diante e que não se produzem com assentos orientados para atrás.
  • Quando um bebé cresce e seu sillita para bebés fica pequena, dever-se-ia mudar de cadeira por uma de maior tamanho, mas que ainda permita seguir viajando olhando para atrás.
  • Os meninos deveriam viajar olhando para atrás, seguindo a prática nórdica que tão efectiva se demonstrou nos acidentes reais, até os 3 ou 4 anos.
Não me posso achar que os meninos vão cómodos se vão em sentido contrário, não vão apertados e incómodos?

Não, não te preocupes.

Tem presente primeiro de todo que a realidade de diferentes estudos, provas de laboratório e provas de choque, têm demonstrado que ir em sentido contrário à marcha é mais seguro para os meninos, sobretudo quanto mais pequenos sejam.

De facto, com a nova norma i-Size sobre sistemas de retenção infantil, é obrigatório que vão assim até os 15 meses de idade, no mínimo.

Quando se produz uma deceleración forte, brusca e repentina, a cabeça, pescoço e costas se apoiam completamente sobre o respaldo da cadeira, se reduzindo a pressão à que são submetidos, e reduzindo o risco de que se produzam lesões (por exemplo no pescoço e cervicales).

Quando os meninos são pequenos não costuma ter problemas de espaço. Quando crescem um pouco podem ir igualmente em sentido contrário à marcha com as pernas flexionadas. Não vão incómodos. Se fixas-te no dia a dia dos meninos, passam horas jogando e distraídos em cuclillas ou sentados com as pernas cruzadas. Não há maior problema.

Até quando deveriam ir em sillitas olhando para atrás?

Desde Fundação MAPFRE recomendamos que os meninos vão olhando para atrás o tempo todo que seja possível já que se demonstrou ser mais seguro.

Esta posição permite aos meninos desfrutar de maior protecção no pescoço e cabeça em caso de colisão, ao invés que no caso de viajar no sentido da marcha. Em caso de colisão, um menino menor de 4 anos sofrerá com maior probabilidade lesiones em dois zonas sensíveis que um que viaje em sentido contrário à marcha. De facto, levar aos meninos olhando para atrás reduz até num 80% o risco de lesões graves.

Se dá com os pés no assento do veículo, quiçá estejamos a falar de um sistema de retenção infantil inadequado segundo a altura. Devemos consultar as instruções do fabricante para garantir-nos uma utilização correcta.

As cadeiras de carro de bebé também devem ir olhando para atrás?

Precisamente, as provas de laboratório e provas de choque têm demonstrado que ir olhando para atrás é mais seguro para os meninos, sobretudo quanto mais pequenos são. De facto, com a nova norma i-Size sobre sistemas de retenção infantil devem ir assim até os 15 meses de idade, no mínimo. Nós recomendamos ir marcha atrás o maior tempo possível.

É melhor uma cadeira isofix ou uma normal?

Pois em princípio não é nem melhor nem pior. São simplesmente duas maneiras diferentes de ancorar e sujeitar a cadeira infantil ao assento do carro. Se a cadeira está bem colocada será segura por si mesma, por seu desenho, sua construção e seus materiais.
O sistema normal é aquele no que a cadeira se sujeita com o próprio cinto de segurança do carro, que passa por umas ranhuras, se tensa e se engancha à hebilla.
O sistema isofix é um sistema algo mais novo que utiliza umas ancoragens específicas que há na parte inferior do respaldo do assento. Não todos os carros os trazem, ainda que em general são cada vez mais frequentes nos carros novos.
vantagem do sistema isofix é que se pode instalar a cadeira de maneira mais simples e é mais difícil a colocar de maneira incorreta ou mau ancorada, um problema que se dava com demasiada frequência, e que resta ou anula a segurança que se lhe pretende ao sistema de retenção infantil.
Seja qual seja a cadeira infantil, é importante que leias detenidamente as instruções de instalação, tenhas claro como se coloca e sujeita, e que fique perfeitamente ancorada. As cadeiras costumam levar também um ponto de ancoragem ou apoio extra para evitar que vire num frenazo: não te esqueças dele.

Que passa se subo a um táxi com meu filho?

Com carácter excepcional, em Espanha o Regulamento Geral de Circulação não obriga a que os meninos menores de 12 anos e cuja altura não atinja 1,35 m tenham que utilizar um sistema de retenção infantil sempre que o táxi circule dentro de povoado.

Recorda que de nenhum modo o menino poderá circular no assento atacante do acompanhante. Ainda que não seja obrigatório podes levar tua cadeira e lhe pedir ao taxista que a instale nos assentos traseros. Não deveria pôr nenhuma cola nem cobrar nenhum recarrego.

Fosse de povoado, por estrada ou autopista, sim é obrigatório que o menino vá numa cadeira infantil homologada.

Posso ter uma sozinha cadeira que lhe valha a meu menino durante todos os anos que a precise?

Desafortunadamente a resposta é não.

Os fabricantes de sistemas de retenção infantil tentam criar produtos o mais versáteis e adaptáveis possíveis, com sistemas extensibles ou elementos de acolchado que se possam retirar ou pôr, de modo que a cadeira sirva para vários anos, mas mesmo assim não há uma cadeira que valha pára todas as idades, desde 0 até 12 anos.

Há que ter presente que o objectivo primordial de um sistema de retenção infantil é estar adaptado à idade e talha do menino, de modo que possa lhe sujeitar e lhe proteger correctamente. Já que o menino vai ir crescendo e mudando, a cadeira também tem que o fazer, de maneira que não fica outro remédio que mudar de cadeira.

Há cadeiras infantis de todos os preços, mas mesmo assim, é verdadeiro que supõe um custo económico que não se pode desprezar, sobretudo se se têm vários meninos, e se há que comprar várias cadeiras à medida que o menino cresce. Tens que pensar que não é uma despesa, senão uma necessidade pela segurança de teu filho.

Os assentos infantis caducam?

Sim, já que costumam estar construídos a partir de materiais plásticos que, com o tempo ou a luz solar, podem perder suas propriedades e se voltar quebradizos. 

Alguns fabricantes de assentos infantis recomendam não utilizar assentos com mais de 4 ou 6 anos de antiguidade ou uso. Em caso de qualquer dúvida, consulte o manual de seu sillita infantil.

Como sê quando um assento infantil se ficou pequeno e preciso outro?

Fundamentalmente há que se fixar em dois factores: o peso e a estatura do menino.

O principal parâmetro é o peso: os assentos estão classificados em grupos em função do peso dos meninos que podem os utilizar. Um menino nunca deve usar um assento infantil se supera o peso máximo indicado no assento: o perigo de que o assento se rompa em caso de acidente é demasiado elevado.

Também há que ter em conta a estatura: a cabeça do menino deve apoiar com segurança e comodidade no respaldo do assento. Se a coronilla (ou parte superior da cabeça do menino) fica mais alta que a borda superior do respaldo do assento, então é o momento do mudar e utilizar um maior ou de um grupo superior.

A idade é um parâmetro menos importante, sobretudo porque pode ter consideráveis diferenças de importância e estatura em meninos da mesma idade. Mas recorda sempre que, ao menos até que o bebé tenha cumprido seu primeiro ano de vida e pese 9 kg no mínimo, é necessário que viaje olhando para atrás.

A seguinte tabela mostra uma relação aproximada entre o peso e a idade do menino:

GRUPO PESO IDADE APROXIMADA
Grupo 0 Até 10 kg Até aproximadamente os 9 meses
Grupo 0+ Até 13 kg Até aproximadamente os 15 meses
Grupo I De 9 a 18 kg Desde os 8 meses aproximadamente até os 3 ou 4 anos
Grupo II De 15 a 25 kg Aproximadamente, desde os 3 até os 7 anos
Grupo III De 22 a 36 kg Aproximadamente, desde os 6 até os 12 anos

A seguinte tabela indica aproximadamente quando é necessário mudar de assento infantil:

Tipo de assento (grupo) Ficou-se pequeno quando:
Cadeira para bebés olhando para atrás (grupo 0 ou 0+) Atingiu-se o peso máximo indicado na etiqueta de homologação Ou a parte superior da cabeça do bebé fica a menos de dois centímetros da borda superior do assento.
Assento infantil com arnés de cinco pontos olhando para diante (grupo I) Atingiu-se o peso máximo indicado na etiqueta de homologação Ou os ombros ficam acima das ranhuras mais altas pelas que o arnés sai do respaldo do assento Ou a cabeça do menino sobresale acima do assento infantil e o veículo carece de reposacabezas.
Assento elevador com respaldo (grupo II ou III) Atingiu-se o peso máximo indicado na etiqueta de homologação Ou a cabeça do menino sobresale acima do respaldo do assento elevador e o veículo carece de reposacabezas.

Se o bebé viaja numa sillita para bebés do grupo 0 ou 0+ e esta se lhe fica pequena dantes de que cumpra um ano, teria que adquirir um assento convertible do grupo 0 e I; este tipo de assentos é maior de tamanho e permite-te seguir levando ao bebé olhando para atrás, o que é imprescindível ao menos até que o bebé cumpra doze meses e pese mais de 9 kg e, em general, é mais seguro e recomendável enquanto se possa fazer (em qualquer caso, recorda que não se deve superar o limite de importância indicado pelo fabricante).

Posso seguir usando cadeiras homologadas com o regulamento ECE R44/03?

Desde abril de 2008, todas as cadeiras fabricadas dantes de 1995 e aprovadas com a norma ECE R44/01 e ECE R44/02 não são legais e não devem ser utilizadas e/ou vendidas em Espanha. Unicamente as cadeiras  ECE R44/03 e ECE R44/04 podem utilizar-se legalmente (por enquanto), bem como as ECE R129. São as duas normas permitidas até a data.

Toda a informação sobre o novo regulamento aqui.
Para além de que esteja permitido, há que ter em conta a antiguidade do SRI. Hoje em dia todas as sillitas que se vendem estão sob as duas últimas normas. Recordamos que com o passo do tempo o uso dos materiais deixa de ter a mesma efectividade. A vida útil de um SRI é de aproximadamente 6 anos.

Pode-se utilizar qualquer assento infantil em qualquer automóvel?

Ainda que muitos assentos infantis permitem ser instalados em qualquer veículo, existem excepções.

Segundo a regulamento de homologação, O assento “universais” são aqueles que utilizam o cinto de Segurança de 3 pontos para fixar ao carro. Isso implica, dado que todos os carros dispõem de cinto de 3 pontos, que as cadeiras universais podem se instalar em quase todos os veículos.

Alguns assentos infantis são do tipo “semi-universal”, o que quer dizer que têm sido homologados para determinados modelos de veículos. As sillitas deste tipo indicam em seu manual de instruções a lista de veículos nos quais podem ser utilizados.

No caso dos assentos ISOFIX, para que sejam “universais” devem contar com um terceiro ponto de ancoragem ou apoio em forma de fita ou correia que se sujeita na parte trasera do veículo. Os assentos ISOFIX cujo terceiro ponto de ancoragem consiste numa pata que apoia no solo do veículo são do tipo “semi-universal”. O terceiro ponto de ancoragem ajuda a reduzir substancialmente a rotação para diante, ou o cabeceo, do assento infantil em caso de choque frontal.

Atenção! Um assento infantil, inclusive sendo “universal”, pode resultar incompatível com certos modelos concretos de veículos. Isto pode suceder, por exemplo, se o assento infantil é muito grande e o espaço no assento trasero do veículo muito pequeno; ou se a forma do assento do veículo, muito contorneado, impedisse conseguir uma fixação firme e estável da sillita infantil ao assento do veículo. Por isso, é muito aconselhável fazer uma instalação de prova em nosso veículo dantes de adquirir qualquer assento infantil.

Qual é o melhor assento para meu menino?

Aquele que se ajusta ao peso e estatura do menino, obtém uma boa valoração nas comparativas independentes de choque e facilidade de uso que realizam clubes de automovilistas e associações de consumidores europeus, resulta singelo de utilizar e, graças a todo o anterior, se utiliza em todas as viagens, por curtos que estes sejam.

Qual é a praça mais segura para instalar o assento infantil?

assento trasero central, por estar mais afastado de qualquer zona de impacto, sempre que a cadeira infantil possa instalar-se correctamente em dita praça.

Recordamos que todos os menores de idade de estatura igual ou inferior a 135 cm que se desloquem em veículo, além de viajar com o sistema de retenção infantil adequado a sua talha e peso, devem ir sentados obrigatoriamente nos assentos traseros dos veículos,  excepto:

– Quando o veículo não disponha de assentos traseros
-Quando todos os assentos traseros estejam já ocupados por outros menores das mesmas características
– Quando não seja possível instalar em ditos assentos traseros todos os sistemas de retenção infantil.

Somente nestes casos, os menores poderão ocupar o assento atacante do veículo, mas sempre utilizando o sistema de retenção homologado a sua talha e peso. Se falamos de um SRI que vão em sentido contrário à marcha, sempre devemos desactivar o airbag previamente.
Outra excepção à regra geral dá-se quando o menino já tem a suficiente altura como para usar o cinto de segurança para adultos, mas o veículo dispõe na citada praça trasera central de um cinto de unicamente dois pontos: neste caso é melhor que o menino ocupe uma praça lateral com cinto de três pontos, já que a protecção que oferece o cinto de três pontos é muito maior que a que oferece o cinto de dois pontos.

Se a praça trasera central carece de reposacabezas, e o menino é o suficientemente alto como para precisá-lo, também pode ser mais seguro utilizar uma praça trasera lateral com  reposacabezas.

Entre as praças laterais traseras, a praça direita é mais segura que a esquerda, já que, em primeiro lugar, permite subir e baixar ao menino desde a acera e longe do tráfico e, em segundo lugar, porque o condutor pode ver melhor ao menino se se senta no lado oposto que se estivesse situado por trás dele. No caso dos assentos orientados olhando para diante, o condutor pode ver melhor ao menino através do espelho retrovisor quando o menino viaja sentado no assento central trasero.

Nossa recomendação: se tens um assento dotado do sistema de fixação ISOFIX, a recomendação geral é instalar dita sillita numa da praças do veículo dotadas de dito sistema, para assim poder beneficiar das vantagens que oferece ISOFIX, como maior singeleza de instalação, menor risco de montagem incorreta e maior segurança, em termos gerais, em caso de acidente.

Passa algo se o menino se senta em seu sillita com seu mochila?

Isto é muito perigoso.

Um estudo realizado em 2009 pelos clubes de automovilistas RACE e RACC e por diversas associações de consumidores européias demonstrou que durante um choque frontal a tão só 64 km/h de velocidade, o peso da mochila se multiplica por 40, e uma mochila de 5 kg de importância se converte numa lousa de 200 kg que pode aplastar a coluna vertebral do menino e causar lesões torácicas, fracturas de costillas ou lesões internas.

Em um choque lateral, também podem se produzir graves lesões se se leva posta a mochila. Como o menino ficaria sentado numa posição muito adiantada devido à mochila, os laterais do assento infantil deixariam de proteger durante o choque. Tanto seu tórax como sua cabeça impactariam contra os guarnecidos das portas do veículo e a probabilidade de lesão grave seria muito elevada.

É importantíssimo: nunca sentes a um menino no assento infantil com uma mochila posta.

Em caso de acidente, podem ser perigosos os brinquedos, objetos… que se levem no carro?

São muito perigosos.

Em caso de acidente, o peso de qualquer ocupante e objeto situado no interior do veículo multiplica-se por 20 ou, inclusive, por 40. Assim, um bebé que pese 10 kilogramos passaria apesar entre 200 e 400 kg: daí que um gesto de cariño como levar em braços a um bebé pode converter num gesto mortal, ao resultar totalmente impossível sujeitar durante uma colisão.

Da mesma maneira, um brinquedo que pesasse um kilogramo, poderia sair despedido em caso de acidente e golpear a um bebé ou um menino com uma força equivalente a 20 ou 40 kilogramos, podendo lhe causar graves lesões.

Recorda: em nenhum caso devem-se levar no habitáculo brinquedos pesados ou rígidos, somente podem-se levar brinquedos ligeiros e macios.

Por suposto, a bagagem deve situar-se sempre de maneira que resulte impossível que irrompa no habitáculo de passageiros. Em veículos sem uma adequada separação ou barreira física entre maletero e habitáculo de ocupantes, deram-se casos de carritos de bebés que têm saído disparados do maletero e têm irrompido no habitáculo causando graves lesões craneales aos meninos que viajavam correctamente em seus sillitas de segurança. 

Meu menino fica dormido e sua cabeça fica ladeada: é perigoso?

No caso dos meninos maiores, e segundo o fabricante sueco de automóveis Volvo, o facto de que a cabeça do menino fique ladeada quando se dormem não é perigoso nem lhes resulta incómodo.

De todos modos, convém fazer questão de que no caso dos bebés pode ser perigoso que sua cabeça se caia para diante (mentón contra esternón), já que poder-se-iam obstruir as vias respiratórias. Se isto sucedesse, e sempre seguindo as instruções do fabricante do assento, seria necessário ajustar a inclinação da sillita portabebés.

Recorda: se quer-se evitar que a cabeça e o pescoço formem um ângulo lateral excessivo, o melhor conselho é ajustar a largura do reposacabezas da cadeira infantil ou do assento elevador, se este conta com respaldo e reposacabezas.

Como posso saber se meu filho ou filha pode usar já o cinto de segurança de adultos?

Em Espanha, e segundo a legislação vigente, os meninos devem usar assentos infantis até que meçam ao menos 135 cm de altura.

Por outro lado, os assentos infantis elevadores do grupo III costumam estar desenhados e homologados para poder ser utilizados por meninos de até 150 cm de estatura, sempre que não superem os 36 kg de importância, de modo que não há que ter pressa por deixar de utilizar a sillita assim que se atinjam ditos 135 cm.

O mais importante para sua segurança é que os meninos usem assentos infantis até que o cinto de adultos lhes ajuste correctamente. Um cinto de adultos mau ajustado pode causar no menino umas graves lesões, inclusive a velocidades moderadas. 

ajuste correcto do cinto consegue-se quando a parte superior passa acima da clavícula e acima do esternón, ao mesmo tempo que a parte inferior se apoia na parte superior dos ossos das caderas.

Se o cinto passa acima do pescoço, ou bem perto deste, ou acima do estômago em lugar de fazer sobre os ossos das caderas, então não ajusta correctamente e resulta perigoso.

Ademais, a cabeça do menino deve ficar protegida pelo reposacabezas do veículo: se o reposacabezas fica demasiado alto, ou o assento do veículo carece dele, seria mais seguro que o menino viajasse em 3 assento elevador dotado de seu próprio reposacabezas.

Outro critério adicional é que, ao se sentar directamente sobre o assento do veículo, os joelhos do menino cheguem até a borda do assento, de maneira que suas pernas se dobrem pelos joelhos com comodidade. Quando as pernas não dobram, o menino tende a “escurrirse” para abaixo, com o consiguiente risco de se deslizar por embaixo do cinto ou arnés (efeito conhecido com o termo inglês submarining), como se mostra na seguinte ilustração: nestes casos está claro que o menino ou menina precisa um assento elevador.

Seu filho pode usar o cinto de segurança para adultos se dão-se TODAS estas condições: 

  • O menino senta-se apoiando todas suas costas contra o respaldo do assento do veículo.
  • Com todas as costas apoiadas em dito respaldo, as pernas dobram com comodidade e não ficam “rectas” com as pantorrillas apoiadas na borda do assento.
  • O menino pode manter essa posição ao longo de toda a viagem, sem “escurrirse” ou se deslizar para abaixo.
  • A parte superior do cinto (banda superior ou torácica) cruza a clavícula a médio caminho entre o ombro e o pescoço, e nunca cerca deste último.
  • A parte inferior do cinto (banda inferior ou pélvica) fica por embaixo do abdomen e apoiada na parte superior dos ossos das caderas.
  • O assento do veículo dispõe de reposacabezas que proteja o pescoço do menino em caso de alcance trasero
Quando devo fazer o passo do arnés ao cinto para sujeitar a um pequeno no SRI?

Recomenda-se fazer o passo do arnés ao cinto o mais tarde possível No entanto, devemos cumprir com as indicações do fabricante. Se encontramos-nos ante um momento de mudança, devemos observar se a fita já se encontra ao máximo e se está demasiado justa.

O mais recomendável é seguir as indicações do manual do fabricante.

Recomendamos o artigo ‘Estas são as razões pelas que um arnés apertado é um arnés seguro’

Que tecnologia no veículo posso utilizar para garantir a segurança de um menino?

Actualmente os veículos integram os últimos avanços técnicos e tecnológicos destinados a proteger aos viajantes, especialmente aos de menor idade.

Entre os avanços tecnológicos já disponíveis em muitos veículos novos nos encontramos o sensor de obstáculos trasero e a câmara trasera. Ambos sistemas indicam se há um objeto ou pessoa por trás do veículo. Desta forma, pretendem-se evitar atropellos derivados de descuidos ou distracções.

Também há que destacar o sistema de detecção de obstáculos/peatones e freado autónomo de emergência ou AEB (Autonomous Emergency Braking em inglês)

Se o condutor do veículo não freia ante a presença de um peatón ou outro obstáculo, o sistema detém o automóvel de forma autónoma. Ademais, também oferece acrescentados como acender as luzes de emergência, fechar as janelas se estão abertas e pretensar os cintos de segurança.

Outro sistema muito útil é o aviso de cinto de segurança sem abrochar. Desta forma, o automóvel indica se há um passageiro que não vai correctamente protegido, bem como os airbags frontais avançados, capazes de detectar o tipo de acidente e o tamanho do passageiro, e os airbags laterais.

Outros dispositivos importantíssimos nos carros hoje em dia são as ancoragens Isofix, os quais facilitam uma correcta instalação dos sistemas de retenção infantil, bem como o bloqueio de portas e janelas automático, já seja depois de circular uns quilómetros ou desde o assento do condutor. Desta forma, evita-se que os meninos abram as portas e janelas traseras. Ademais, muitas janelas traseras só se podem abrir até a metade, o que impede que os meninos possam se assomar completamente.

Quase todos os veículos no mercado oferecem a possibilidade de abrir o maletero desde o interior. É especialmente útil por se alguém fica atrapado após um acidente.

Recomenda-se o artigo: Características de segurança dos veículos que ajudam a proteger aos meninos.

Pode ser perigoso para os meninos o airbag lateral do veículo?

Os airbags laterais não resultam perigosos para os meninos se estes viajam correctamente sentados.

Por outro lado, dado que os airbags laterais estão desenhados para proteger a uma pessoa adulta, em certos casos a protecção que os airbags laterais oferecem aos meninos pode ser muito reduzida. Assim, por exemplo, no caso dos airbags de cortina, estes costumam ficar demasiado altos para os meninos, pelo que segue sendo possível que sua cabeça golpeie contra a porta durante um impacto lateral. Por outro lado, o outro tipo principal de airbags laterais, aqueles desenhados para proteger em impactos laterais o tórax dos ocupantes adultos, pode resultar demasiado duro para o frágil tórax dos meninos. 

A conclusão de todo o anterior é que a protecção dos meninos em caso de um impacto no lateral do veículo deve partir do próprio assento infantil e, por este motivo, é necessário que a cadeira infantil que se vá utilizar ou adquirir tenha obtido uma boa valoração geral nas comparativas independentes que realizam clubes de automovilistas e associações de consumidores europeus. Para atingir uma boa valoração, a sillita deve contar com protecções nos laterais e com amplos reposacabezas. Os cojines elevadores normalmente carecem de dita protecção lateral, pelo que já não se recomendam; em qualquer caso, um cojín elevador, em termos gerais, é bem mais seguro que deixar que um menino utilize o cinto de segurança dantes de tempo.

Como se indicou, os airbags laterais são menos efectivos para os meninos que para os adultos. Por este motivo, convém fazer questão disso, estes airbags unicamente devem se considerar um complemento da protecção que oferece um bom assento infantil que esteja dotado de “orelhas” laterais acolchadas e de suficiente tamanho.

Por outro lado, há que evitar que entre a zona onde está instalado o airbag lateral e o menino ou seu assento infantil não se interponha nenhum objeto como roupas, brinquedos… Isso também poderia resultar perigoso.

Quando si pode resultar perigoso um airbag lateral é quando a cabeça do menino se situe excessivamente cerca da zona de abertura do airbag. Isto poderia suceder, por exemplo, se um menino fica dormido em seu cojín elevador e se inclina para a porta, ou quando viaja solto ou tumbado no assento trasero.

Os airbags laterais são menos efectivos para os meninos que para os adultos. Por este motivo, estes airbags unicamente devem considerar-se um complemento da protecção que oferece um bom assento infantil, o qual deve estar dotado de “orelhas” laterais acolchadas e de suficiente tamanho.

A CABEÇA DO MENINO NUNCA DEVE SE SITUAR DEMASIADO CERCA DA ZONA DE ABERTURA DO AIRBAG LATERAL 

Que é mais seguro, um capazo ou uma cadeira para bebés orientada para atrás?

Em ambos casos se trata de sistemas de retenção contemplados pelo regulamento de homologação de assentos infantis, pelo que os dois tipos de sistemas oferecem de partida uma considerável protecção aos bebés.

OLHO, tenha em conta que NÃO TODOS os capazos (cucos) à venda estão homologados para seu uso no automóvel. 

Nos cucos ou capazos, o bebé viaja tumbado, numa posição muito natural e adequada para os bebés mais pequenos ou recém nascidos, mas em algumas sillitas deste tipo o bebés unicamente vai sujeito com um cinto situado sobre seu ventre, pelo que, em caso de choque lateral, o bebé iria menos sujeito. No mercado existem já modelos de capazos ou cucos com arneses ou cintos em forma de “E” (com duas fitas que passam sobre os ombros e uma terça entre as pernas) que melhoram notavelmente a protecção em caso de impacto lateral. À hora de eleger um capazo ou cuco, procure aqueles que melhores valorações obtêm nas comparativas independentes que realizam periodicamente os clubes de automovilistas e consumidores europeus.

Em caso de impacto frontal, por outro lado, a posição “olhando para atrás” também é mais segura que ir tumbado. 

Finalmente, o berço ou capazo para automóvel pode ser uma opção preferível em caso que não seja aconselhável levar semi-sentados aos bebés durante muito tempo: no caso de bebés prematuros ou com problemas respiratórios, por exemplo.

Tenho ouvido que tirar o respaldo a um assento elevador pode ser perigoso, é isso verdadeiro?

Alguns assentos elevadores podem ser utilizados tanto com respaldo como sem respaldo. Em outras palavras, em alguns sistemas de retenção é possível retirar o respaldo e converter ao assento elevador num cojín elevador. Sem respaldo que ofereça protecção lateral, o tórax ou a cabeça do menino poderiam golpear com violência a porta do carro em caso de choque lateral, por exemplo numa interseção. Por este motivo, e à luz dos resultados das comparativas independentes realizadas por clubes de automovilistas e consumidores europeus, não se recomenda tirar o respaldo ou, mais em general, utilizar um cojín elevador sem respaldo.

De todos modos, é sempre imprescindível consultar o manual de instruções do assento infantil para averiguar se, para um menino de um determinado peso, o respaldo tem que ser retirado obrigatoriamente ou pode ser mantido (alguns assentos têm sido homologados para um verdadeiro peso sem respaldo, pelo que não resultaria seguro o utilizar com ele).

Os airbags laterais, por outro lado, oferecem muita menos protecção para os meninos que um assento com respaldo com boas protecções laterais.

De todos modos, qualquer dos citados sistemas de retenção infantil –tanto com respaldo como sem ele– estão obrigados a conseguir a correspondente homologação, o que quer dizer que têm superado as provas de segurança exigidas pelo regulamento vigente. Alguns sistemas de retenção, quando se retira o respaldo, só podem ser utilizados pelos meninos de maior idade, pelo que é preciso prestar atenção ao grupo de importância correspondente, respectivamente, ao uso com respaldo e sem ele.

São equivalentes as provas de cadeiras infantis de EuroNCAP e dos clubes de automovilistas?

NÃO, não o são. As provas independentes de assentos infantis que realizam habitualmente automovilistas e consumidores europeus são diferentes da valoração da segurança infantil no automóvel que oferece o Programa Europeu de Valoração dos Novos Veículos (European New Car Assessment Programme, EuroNCAP). Neste programa, o qual examina diferentes aspectos de segurança dos veículos (incluída a segurança dos meninos que viajam em seu interior), é o fabricante do veículo o que decide que assento infantil deve instalar em seu veículo. Este programa, por tanto, oferece uma valoração que é válida exclusivamente para uma combinação concreta de assento infantil e veículo, enquanto no caso dos estudos periódicos de automovilistas e consumidores europeus se valoriza a segurança das sillitas infantis em general e para um amplo conjunto de veículos. À hora de eleger um assento infantil, em definitiva, é mais útil a informação que oferecem os clubes de automovilistas e as associações de consumidores europeus: no caso de Espanha, o Real Automóvel Clube de Espanha (RACE), o Real Automóvel Clube de Cataluña (RACC) e a Organização de Consumidores e Utentes (OCU).

Em resumo, o programa EuroNCAP é útil para eleger um modelo de veículo seguro, e os estudos de automovilistas e consumidores para eleger um modelo de assento infantil seguro.

Que é o efeito submarining, ou submarino, e como posso o evitar?

O efeito submarino ou, em inglês, submarining, produz-se quando o menino se escurre por embaixo do arnés ou do cinto de segurança, o que pode provocar que a fita pélvica do arnés ou cinto pressione as partes macias do abdomen do menino, com o consiguiente risco de lesões.

Este efeito submarino produz-se normalmente bem por um ajuste incorreto do cinto de segurança (por exemplo quando, apesar de se precisar um assento ou cojín elevador o menino viaja sentado directamente sobre o assento do veículo e com o cinto de segurança para adultos abrochado) ou bem por viajar com excessivas holguras no arnés ou o cinto.

Para evitar no possível este efeito submarining, é importante, como se indicou, evitar todas as holguras e que o menino se sente o mais colado possível ao respaldo do assento (em trajectos longos, pode ser difícil que o menino se sente sempre erguido com as costas bem coladas contra o respaldo, um motivo mais para fazer frequentes paradas de descanso ao longo da viagem).

Vou viajar a EEUU, posso utilizar meu assento infantil em EEUU?

Em princípio, cada país pode exigir que os assentos infantis superem umas determinadas provas de homologação, que podem ser diferentes em diferentes países. No caso de EEUU, o regulamento de homologação (as provas que o assento deve superar dantes de ser posto à venda) é diferente ao regulamento de homologação vigente em Europa.

Isto significa que um assento “europeu” que tenha passado a “norma européia” não pode ser vendido em EEUU, ao não ter superado a norma estadounidense (excepto se também tem sido “homologado” segundo o regulamento estadounidense). E o mesmo sucede à hora de usar o assento: para poder usar “legalmente” um assento infantil, este deveria ter sido aprovado para sua venda segundo o regulamento de homologação desse país. Em caso contrário, poderíamos arriscar-nos a ser sancionados por um agente da autoridade de tráfico correspondente.

Em qualquer caso, resulta evidente que usar uma sillita infantil será sempre mais seguro que não usar nenhuma. Por isso, e desde o ponto de vista da segurança de seus filhos, aqueles pais que viajem com seu assento infantil de um país a outro (como, por exemplo, de Espanha a EEUU) deveriam utilizar sua própria cadeira infantil até que possam aceder a outra homologada segundo as exigências do país ao que tenha viajado.

A situação anterior não se propõe dentro de Europa, já que o regulamento de homologação européia ECE R44 e a nova normativa Européia referente a cadeiras de segurança infantis para automóveis UM R129 i-Size que complementa (e por enquanto não substitui) à primeira, é válida para toda a União Européia.

Que norma tenho que olhar à hora de comprar uma cadeira para o carro?

Pois agora mesmo convivem duas normas de homologação ao mesmo tempo, ainda que possa parecer um pouco estranho. Podes comprar cadeiras de carro que cumpram uma ou outra, pois ambas estão vigentes em Europa e utilizar uma cadeira homologada com uma norma ou com l outro é perfeitamente legal.

A norma que desaparecerá em 2018 é a ECE R44/04, e a norma que ficará é a ECE R129.

A norma R44 divide as cadeiras por grupos (0, 0+, 1, 2 e 3) segundo o peso do menino, enquanto a norma R129 não considera grupos senão que cada cadeira deve indicar para que faixa de idades e altura do menino é válida.
Basicamente a nova norma utiliza o critério de que a cadeira tenha um tamanho adequado para a talha do menino, e que quando se lhe fica pequena, então chega o momento de passar a outro modelo.

Tem presentes duas coisas:

– As cadeiras homologadas i-Size só se podem sujeitar ao assento do carro mediante ancoragens isofix, ou uma combinação de isofix e cinto (por exemplo para um alzador com respaldo), mas não só com o cinto, pelo que se teu carro não conta com isofix, não poderás as utilizar.

– Agora mesmo estamos num período de transição e no mercado dispomos tanto de cadeiras homologades segundo o regulamento 44.04, como cadeiras homologades segundo o Regulamento 129.

Tenho comprado uma cadeira mas não consigo que fique bem assentada no assento e se move muito, que posso fazer?

Isto, lamentavelmente, pode suceder. O primeiro conselho, e mais importante, ainda que talvez chegue tarde em teu caso mais especificamente, é eleger uma cadeira com tempo que se adapte ao assento de teu carro, já que pelo desenho do assento, algumas cadeiras pode ser que não terminem de se assentar bem. Se é preciso, e estás a tempo, podes devolvê-la e mudá-la por outra, dado que não te serve (sem usar e com seu embalaje original, não deveriam te pôr problemas).

Importantíssimo: uma ligeira holgura pode ser normal, mas se a cadeira move-se muito não a deves utilizar, porque sua principal função, a de reter ao menino em caso de frenazo brusco ou acidente, pode se ver comprometida e não oferecerá a mesma segurança. Recorda que a cadeira tem que ficar perfeitamente montada, de acordo às instruções do fabricante, com as ancoragens (ou com o cinto) bem tensos, bem sujeita e sem holguras.

Podes provar a ir a uma oficina do fabricante do carro para ver que solução propõem para montar uma cadeira correctamente nesse tipo de assento (ou ao menos te indicar que cadeiras de carro lhe servem). Também podes contactar com o fabricante da cadeira por se dispõem de alguma plataforma adicional sobre a que ancorar a cadeira, que se adapte a assentos de carro um pouco especiais.

Se marean mais os meninos se vão em sentido contrário à marcha?

Depende, mas não deveria. Em general esta afirmação tem mais de mito que de realidade, ainda que é verdadeiro que há meninos, e também adultos, bem mais sensíveis e propensos a sofrer mareo quando vão num automóvel (nestes casos complicados, se não fica outro remédio, se pode perguntar ao pediatra por algum medicamento infantil contra o mareo). Aqui contamos-te vários conselhos para evitar o mareo dos meninos no carro.

Fisicamente não deveria por que marearse mais, já que o mareo costuma se originar quando não concorda a sensação de movimento que tem nosso cérebro através da vista, e a sensação de movimento (e aceleração) que tem o sentido do equilíbrio no ouvido.

Se o menino vai de costas, sua vista vê que vai de costas, e a sensação de movimento é de ir de costas, não deveria aparecer mareo. Em princípio é mais uma questão de costume. Se o menino acostuma-se desde bebé a ir no carro em sentido contrário à marcha não costuma ter problemas.

Recorda que para os meninos menores de 4 anos é muito recomendável que vão em sentido contrário à marcha pois é mais seguro, e que com a nova norma européia de homologação de sillitas de carro i-Size, é obrigatório ir em sentido contrário (ou contramarcha) no mínimo até os 15 meses de idade do menino.

Como é lógico ajuda também que realizes uma condução suave, sem sobresaltos, e que não vás muito rápido por zonas de curvas. Pensa que tu como condutor, concentrado na condução olhando à frente, sujeitando o volante, podes ir rápido por uma zona de curvas sem perceber mareo, mas os passageiros (meninos ou adultos), que estão distraídos com outras coisas e que não se estão a sujeitar a um volante, perceberão mareo dantes que tu.

Presta atenção também a outras situações que podem provocar um mareo: por exemplo que o menino vá fazendo outras coisas enquanto vai no carro: jogar com um brinquedo ou videojuego, ojear um conto ou ver um filme.

O sistema isofix parece-me mais seguro, mas meu carro não o leva, posso pôr ancoragens isofix a meu carro?

O sistema de ancoragens isofix não necessariamente é mais seguro que sujeitar a cadeira com o próprio cinto de segurança do assento do carro. O mais importante é que a cadeira esteja bem montada e sujeita, conforme a suas instruções, e que o menino a use e vá bem sujeito.

Isso sim, é verdadeiro que as ancoragens isofix evitam que tenha erros de montagem da cadeira, ou que não fique bem tensada a fixação mediante o cinto, e inclusive é algo mais rápido pôr e tirar a cadeira.
Se teu carro não leva ancoragens isofix por ser de faz uns anos, a resposta é um depende. Verás.

Alguns carros podiam estar previstos para levar ancoragens isofix, mas certas versões, ou para nosso país, não os montavam. Alguns carros falam de “preinstalación” isofix. Tem em conta que as ancoragens vão directamente sujeitos à plataforma de aço do carro, a estrutura resistente embaixo do assento, não vão colocados de qualquer maneira.

Vai a uma oficina oficial da marca do carro para que com o número de estrutura do mesmo o comprovem.

Se admite a instalação, há fabricantes que comercializam kits de ancoragens isofix com todo o necessário para os montar com total segurança , e realizando alguma pequena adaptação no assento, por exemplo uns soquetes de plástico para que possam assomar as ancoragens e não fiquem escondidos.

É fundamental que se instale perfeitamente segundo as instruções do fabricante para que sejam seguros (melhor se o fazes numa oficina de confiança com um mecânico com experiência que saiba sobre isso). Se o carro estava previsto para isso dar-te-ão também um certificado de homologação, para que possas ir à ITV para registar legalmente as ancoragens e não tenhas nenhum problema.

Se o carro não previa de jeito nenhum a instalação de ancoragens isofix, então não poderás os colocar, e se tentas fazer de qualquer maneira a modo de tarefa de bricolaje, não serão legais e te arriscas a que também não sejam seguros.

Tenho visto que o cinto de segurança está um pouco deshilachado, é perigoso?

Sim, pode ser perigoso, mas não te alarmes. O cinto de segurança deve suportar tensões altas quando se produz um frenazo, ou pior ainda quando tem lugar um acidente (por exemplo um choque que faz saltar o airbag).

Sua função é reter-te, que não saias despedido fora do veículo e que não golpeies certas partes do interior do carro, sendo complementado com o airbag. Se a banda têxtil do cinto está danificada, com roces, cortes ou deshilachada, pode não suportar essas tensões altas e poderia chegar a se romper.

Se o dano é muito pequeno não é preocupante, mas se o dano é maior, sim o é. Nosso conselho é que vás a um especialista ou a tua oficina habitual de confiança para lhes perguntar. Se o cinto está danificado pode-se substituir: não é uma operação complexa, não leva muito tempo e também não é muito caro, e recorda que vale a pena, pois é por tua própria segurança ou a de teus filhos.

Pode-se pôr um extensible ao cinto para sujeitar o SRI?

Os cintos de segurança, bem como os sistemas de retenção infantil, estão homologados. Acrescentar um elemento mais pode restar eficácia. De facto, os mesmos fabricantes desaconsejan utilizar qualquer elemento externo que possa influir na sillita.

Os sistemas de retenção infantil são submetidos a provas que vêm a garantir sua homologação. Os elementos que suportam estão provas nas sillitas são sempre com cinto de segurança ou sistema Isofix, não com alargadores nos cintos.

Em qualquer caso, devem-se seguir as indicações do próprio fabricante. Recordamos que estes devem ficar tensos e sem holguras para sua maior efectividade.

Em alguns casos, pode-se utilizar os cintos do próprio veículo ou os cintos que se proporcionam com o cuco.

Que deveria levar o botiquín de um carro?

Não é obrigatório levar um botiquín de primeiros auxílios no carro. De todos modos se queres levar um, também não é necessário que seja muito grande, nem leve de tudo. Pensando num primeiro momento, em caso de acidente grave, o mais importante é dispor de materiais que permitam conter uma hemorragia o tempo necessário até que chegue a ajuda especializada.

De modo que o que não deve faltar num botiquín de carro são as gasas, apósitos para taponar hemorragias e vendas. Para complementar a estes elementos vem bem levar também tijeras, esparadrapo e umas luvas de látex (e que todo seja estéril, para evitar infecções).

Para as pequenas curas, que podem surgir no dia a dia, como um pequeno corte ou arranhão, vem bem levar tiritas de vários tamanhos e algum desinfectante (água oxigenada, álcool, yodo…)
Se tens dúvidas para te fazer tu mesmo um botiquín, podes ir a uma farmácia ou bem a um centro especializado em trocas para automóvel, onde costumam ter botiquines já confeccionados.

É conveniente usar o climatizador ou ar acondicionado com meu filho de poucos meses no carro?

Sim, é conveniente, mas como com quase tudo nesta vida, com moderación e sua justa medida. Os extremos não costumam ser nunca bons. Uma temperatura muito alta ou uma temperatura muito frite não são nem confortáveis se saudáveis.

 

Tem presente por exemplo que em verão o interior de um carro estacionado ao sol pode superar os 40 e até os 50 graus, uma temperatura inclusive perigosa para a vida de um bebé, que pode sofrer um golpe de calor e uma deshidratación muito rapidamente.  De modo que obviamente o ar acondicionado é um bom aliado para manter uma temperatura adequada. Pensa em utilizar o climatizador com uma temperatura média e razoável.

 

Em inverno não é necessário pôr a calefacção bem mais alta de uns 18 a 21 graus, e em verão é suficiente com uns 24 ou 25 graus, não sendo conveniente baixar a temperatura por embaixo dos 20 graus.  O que sim podes e deves fazer é evitar que as saídas de ar do carro dêem directamente o ar frio ao bebé, para evitar resfriados.

É melhor sacar a meu filho do carro ao abastecer e pagar ou deixá-lo sentado no interior?

Como norma geral não dever-se-ia deixar nunca a um menino sozinho num carro, e muito menos com as portas e janelas fechadas.

É uma questão de lógica e de segurança. Os pais são os responsáveis em todo momento da segurança e bem-estar do menino, e não estando presentes poderia suceder qualquer coisa, e não poderiam fazer nada ao respeito.

A parte desta questão, o interior de um carro é perigoso para um menino que fica sozinho e encerrado porque a ventilación é muito limitada (pois não está aceso o climatizador). Ademais os meninos pequenos não podem baixar uma janela para respirar ar fresco, e inclusive em muitos carros ao fechar com chave também não se pode.

Outro problema é que os meninos se deshidratan rápido, e o interior de um carro, sobretudo em verão, pode atingir temperaturas muito altas. Se o menino não tem água a mão que beber, e se é pequeno provavelmente também não beba mesmo assim, o risco é maior.

Nosso conselho é que leves a teu filho contigo quando saias e te afastes do carro.