Menu principal
Menu principal
Animais Domésticos

Simule o seu seguro

Animais Domésticos

Menu principal

Viagem e Lazer

Informações úteis

Menu principal

Home 5...5 Dicas 5 Quando é que uma pessoa é considerada diabética? Valores de glicemia e sinais de alerta

Artigo sobre quando é considerada diabética - medição de valores glicémicos, exercício físico e o que comer

Quando é que uma pessoa é considerada diabética? Valores de glicemia e sinais de alerta

Pinterest Hidden Image

A glicemia, isto é, a quantidade de açúcar (glicose) presente no sangue, é o principal indicador usado para determinar se uma pessoa é ou não diabética.
De forma simples, uma pessoa é considerada diabética quando os níveis de glicemia permanecem consistentemente acima dos valores normais, confirmados através de análises laboratoriais.

A diabetes é uma condição crónica, mas controlável — e quanto mais cedo for identificada, melhor o prognóstico e a qualidade de vida. Por isso, compreender os valores de referência, sintomas e momentos de alerta é essencial para agir a tempo.

Quais são os valores de glicemia para se ter diabetes?

Resposta rápida:
Uma pessoa é considerada diabética quando apresenta glicemia em jejum igual ou superior a 126 mg/dL em duas medições diferentes.

Além disso, também se confirma o diagnóstico quando:

  • A glicemia aleatória é igual ou superior a 200 mg/dL, acompanhada de sintomas típicos (como sede excessiva ou urinar frequentemente);
  • Ou ainda, quando o teste de tolerância à glicose (2 horas) é igual ou superior a 200 mg/dL após ingestão de 75 g de glicose.

Estes critérios seguem as recomendações de 2025 da American Diabetes Association (ADA) e da Direção-Geral da Saúde (DGS) em Portugal.

Em Portugal, a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) reforça que só o médico pode confirmar o diagnóstico, uma vez que fatores como stress, alimentação ou doença recente podem alterar temporariamente os valores de glicemia.

Qual o nível de glicose normal por idade?

Resposta simples:
Os valores normais de glicemia variam ligeiramente com a idade, no entanto, mantêm-se dentro de uma faixa segura.

Faixa etária Glicemia normal em jejum
Crianças 70–100 mg/dL
Adultos 70–99 mg/dL
Idosos até 110 mg/dL

Além disso, a partir dos 45 anos, a DGS recomenda a monitorização regular da glicemia, mesmo sem sintomas, sobretudo se existirem fatores de risco como excesso de peso, hipertensão ou histórico familiar.

Segundo o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a diabetes afeta cerca de 1 em cada 10 adultos portugueses — e muitos não sabem que têm a doença.

Qual valor é considerado pré-diabetes?

Em resumo:
A pré-diabetes ocorre quando a glicemia está acima do normal, mas ainda abaixo do limiar da diabetes. É um importante sinal de alerta.

Situação Glicemia em jejum Teste de tolerância (2h)
Normal < 100 mg/dL < 140 mg/dL
Pré-diabetes 100–125 mg/dL 140–199 mg/dL
Diabetes ≥ 126 mg/dL ≥ 200 mg/dL

A boa notícia é que a pré-diabetes pode ser revertida. Com efeito, mudanças simples na alimentação e o aumento da atividade física ajudam a reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

A APDP sublinha que um diagnóstico precoce e acompanhamento médico adequado são fundamentais para evitar complicações futuras.

Quando é que uma pessoa se considera diabética?

De forma clara:
Uma pessoa é considerada diabética quando apresenta níveis de glicemia persistentemente elevados, confirmados por exames laboratoriais — com ou sem sintomas evidentes.

Além disso, muitas vezes, a diabetes tipo 2 é descoberta em análises de rotina, mesmo sem sintomas. Por isso, o rastreio e a prevenção são essenciais.

Saiba mais no artigo “Diabetes: sintomas, causas e como viver com saúde” da MAPFRE — com informações úteis para o dia a dia de quem vive com diabetes.

Quais são os sinais e sintomas de diabetes?

Resposta direta:
Os principais sintomas de diabetes incluem sede constante, vontade frequente de urinar, cansaço, visão turva e perda de peso inexplicável.

Sintomas mais comuns

Em suma:

  • Sede excessiva e boca seca;
  • Urinar com muita frequência (poliúria);
  • Cansaço persistente e falta de energia;
  • Visão turva;
  • Feridas que demoram a cicatrizar;
  • Perda de peso sem explicação (mais comum na diabetes tipo 1).

Além disso, é importante reconhecer os sintomas de hipoglicemia (glicemia demasiado baixa), como:

  • Tremores, suores frios, tonturas, irritabilidade.
    Nestes casos, recomenda-se ingerir um alimento com açúcar (como sumo de fruta) e procurar ajuda médica se os sintomas persistirem.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), metade das pessoas com diabetes no mundo desconhece o seu diagnóstico — por isso, é fundamental estar atento aos sinais.

O que comer para baixar a glicemia e controlar a diabetes

Resposta prática:
Uma alimentação equilibrada é a base do controlo da glicemia. Ou seja, não se trata de eliminar todos os açúcares, mas de escolher bem os alimentos e manter horários regulares.

Alimentos que ajudam a regular a glicemia

Em síntese:

  • Cereais integrais (aveia, cevada, arroz integral): libertam energia de forma lenta, evitando picos de glicemia.
  • Leguminosas (feijão, grão, lentilhas): ricas em fibra e proteína vegetal, ajudam a estabilizar o açúcar no sangue.
  • Frutas com baixo índice glicémico, como maçã, pera e frutos vermelhos.
  • Legumes e hortaliças em abundância — pelo menos metade do prato.
  • Peixes gordos (como salmão ou cavala), ricos em ómega-3, benéficos para o coração.

Além disso, a APDP recomenda que pessoas com diabetes façam várias pequenas refeições ao longo do dia, com intervalos regulares de 3 a 4 horas.

Alimentos e hábitos a evitar

Em resumo:
Evite o excesso de açúcares simples e alimentos ultraprocessados. Controlar a diabetes é também saber o que reduzir ou eliminar da rotina.

A saber os principais que deve evitar/reduzir:

  • Açúcares refinados (bolos, refrigerantes, doces industrializados);
  • Farinhas brancas (pão e massas não integrais);
  • Fritos e gorduras saturadas;
  • Álcool em excesso e tabaco;
  • “Saltos de refeições”

A hipoglicemia ocorre quando a glicemia desce abaixo dos 70 mg/dL e pode causar tremores, suores frios e confusão mental.

Em situações leves, um copo de sumo ou um pouco de mel ajuda; no entanto, em casos recorrentes, é essencial rever o plano alimentar com o médico.

A importância de monitorizar os níveis de glicemia

Controlar a glicemia é essencial para prevenir complicações e adaptar o tratamento. Nesse sentido, o uso de glicosímetros ou sensores contínuos permite acompanhar as variações ao longo do dia e perceber como o corpo reage aos alimentos, atividade física e medicamentos.

Em resumo, estas são algumas dicas práticas:

  • Registe as medições num diário ou app de saúde;
  • Faça as medições sempre nos mesmos horários (jejum, antes e após refeições);
  • Reaja a valores fora do normal com orientação médica, sem ajustar doses por conta própria.

A Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) recomenda consultas de vigilância e exames periódicos, como a hemoglobina glicada (HbA1c), que reflete o controlo da glicemia nos últimos três meses.

Como o exercício físico ajuda a controlar a glicemia

De forma clara:
A atividade física melhora a resposta do corpo à insulina e ajuda a manter a glicemia estável. Mesmo caminhadas diárias de 30 minutos já fazem diferença.

Tipos de exercícios recomendados

Por exemplo:

  • Caminhar ou pedalar regularmente;
  • Treino de força (com orientação profissional);
  • Atividades de baixo impacto, como natação ou ioga;
  • Exercícios leves pós-refeição para reduzir picos de glicose.

A DGS e a OMS recomendam pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada para adultos. O segredo está na regularidade — não na intensidade.

Quando procurar ajuda médica

A saber, sinais de alerta que exigem avaliação médica imediata:

  • Glicemia persistentemente acima de 180 mg/dL;
  • Episódios de hipoglicemia frequentes;
  • Cansaço extremo, visão turva ou perda de peso sem explicação;
  • Feridas que demoram a cicatrizar ou infecções recorrentes.

Mesmo sem sintomas, pessoas com fatores de risco devem realizar rastreios periódicos. Além disso, um seguro de saúde pode facilitar o acesso a consultas de especialidade e análises de rotina, essenciais para o controlo da diabetes.

Conclusão: controlar a glicemia é cuidar do futuro

A glicemia é mais do que um número — é um reflexo do equilíbrio do corpo. Com informação, disciplina e apoio certo, é possível viver bem e com segurança, mesmo com diabetes. Monitorizar, alimentar-se corretamente e manter-se ativo são passos simples que fazem uma grande diferença.

Viver bem com diabetes: equilíbrio e apoio

Viver com diabetes é possível — e com qualidade. O apoio médico, a educação e o acompanhamento contínuo fazem toda a diferença. Nesse sentido, MAPFRE apoia esta jornada através do programa “Cuidamos de Ti”, com benefícios e recursos que promovem o bem-estar e a prevenção.

Além disso, para aprofundar, leia também o artigo “Diabetes: sintomas, causas e como viver com saúde”.

A prevenção começa hoje — e cuidar da glicemia é cuidar de si.

Diabetes: Sintomas, Causas e Como Viver com Saúde

Diabetes: Sintomas, Causas e Como Viver com Saúde

A diabetes é uma condição crónica que afeta milhões de pessoas em Portugal e em todo o mundo. Assim, reconhecer os sintomas de diabetes, compreender os valores de glicemia normais e adotar hábitos saudáveis é, por isso, essencial para quem quer prevenir ou controlar...

Ler mais
Seguro de saúde ou plano de saúde qual a diferença?

Seguro de saúde ou plano de saúde qual a diferença?

Qual é a diferença entre plano de saúde e seguro de saúde? Quando o assunto é cuidar da saúde, surge a dúvida. Embora ambos ofereçam acesso a serviços médicos, funcionam de formas destintas. Por isso, neste artigo, explicamos as principais diferenças para o ajudar a...

Ler mais
Cancro da mama: a chave é a prevenção!

Cancro da mama: a chave é a prevenção!

Outubro Rosa Em Portugal, são detetados todos os anos cerca de 9.000 novos casos de cancro da mama. Mais de 2.000 mulheres morrem com esta doença. Por isso, a MAPFRE também assume esta causa e a sua relevância social. E assim, promovemos o Outubro Rosa em todos os...

Ler mais