Gripe | COVID-19 |
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Tosse |
| (generalmente seca) |
Dores de cabeça |
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Febre |
| (generalmente alta) |
Dores musculares |
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Dores de garganta |
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Congestão e corrimento nasal |
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Perda de paladar |
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Perda de olfato |
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Falta de ar ou dificuldade em respirar |
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Diarreia |
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Cansaço |
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É inegável que ambas têm sintomas idênticos, muitas das vezes iguais, fazendo com que a distinção seja difícil. Assim, desaconselha-se a automedicação ou autodiagnósticos, uma vez que poderá ser estar a colocar a sua saúde e a de outros em risco. É muito importante procurar o aconselhamento médico para obter um diagnóstico certo e a indicação terapêutica adequada.
Conheça um pouco melhor as duas:
GRIPE
A gripe sazonal é uma infeção respiratória aguda provocada pelo vírus influenza. Trata-se de uma doença contagiosa cuja maior atividade se observa no pico do inverno, entre os meses de dezembro e fevereiro.
Espalha-se facilmente, especialmente em áreas com grandes aglomerados de pessoas, como escolas, lares ou escritórios. Quando uma pessoa infetada espirra, tosse ou fala, pequenas gotículas contagiosas ficam em suspensão no ar e podem infetar pessoas que estejam num raio de um metro e as inspirem.
Quando doente com gripe, o corpo desenvolve os primeiros sintomas entre um a quatro dias após a infeção, pelo que o período de incubação do vírus é curto. A sua cura é espontânea, mas o doente pode recorrer a medicação destinada aos sintomas para os aligeirar e acelerar o processo.
Neste sentido, é uma doença relativamente inofensiva, embora possa implicar complicações em pessoas com doenças crónicas ou idosos.
COVID-19
A COVID-19, por sua vez, é a doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2. Trata-se de um coronavírus que pode provocar uma infeção respiratória grave, como é o caso da pneumonia, e consideravelmente mais contagiosa do que a gripe.
Assim como a gripe, tem no contacto com gotículas respiratórias infetadas a principal via de transmissão. Este contacto pode dar-se de forma direta, através da interação com um sujeito infetado, ou de forma indireta, através do contacto com superfícies ou objetos contaminados e posterior toque nos olhos, no nariz ou na boca.
Já o período de incubação da doença é superior ao da gripe. Estima-se que desde a exposição ao vírus até ao momento em que surgem os primeiros sintomas possam decorrer entre um a 14 dias. A transmissão, contudo, pode dar-se ainda antes do aparecimento de sintomas.
Embora, grande parte dos casos de COVID-19 resulte em doença ligeira ou assintomática, muitos podem desenvolver um quadro de sintomas graves e ter necessidade de internamento ou cuidados intensivos. A maior parte dos óbitos verifica-se em idosos ou pessoas com outras patologias, como doenças crónicas ou sistema imunitário comprometido.
Infelizmente, não existe, para já, uma vacina que previna a infeção por SARS-CoV-2. O tratamento é dirigido aos sinais e sintomas da doença, de modo a proporcionar maior alívio aos doentes.
O que fazer caso tenha sintomas, ainda que sejam leves?
O mais indicado será ligar para a linha SNS 24 disponível através do 808 24 24 24. Através desta linha, além da avaliação de sintomas, poderá ser feito o encaminhamento mais indicado, seja através de autocuidados ou para uma avaliação médicas no centro de saúde ou hospital.
Existem ainda outras alternativas:
- Se for cliente MAPFRE Saúde poderá recorrer à ajuda da Médis através do serviço Médico Online, através da App Médis, sem qualquer custo até 31 de dezembro ou da Linha Médis – 218 458 888;
- Assistente virtual COVID-19: a MAPFRE tem à disposição de todos um assistente virtual baseado em inteligência artificial e capaz de responder a dúvidas, dar recomendações, assim como fazer triagem com base na recolha de alguns dados.
Garanta a sua proteção e a dos que o rodeiam!
Fonte: www.medis.pt