Abril foi um mês muito negativo para todos os tipos de ativos.
Praticamente nenhum se salvou de quedas significativas, não houve onde encontrar refúgio. Vimos revisões em baixa nos crescimentos e revisões em alta nas inflações.
Toda esta tempestade perfeita de circunstâncias se deu e continua presente… E deve seguir possivelmente até ao verão ou mesmo até final de 2022.
Resumo dos eventos de maior relevância nos mercados financeiros
- O comportamento dos mercados financeiros foi marcado pela:
- continuidade da incerteza devido às tensões geopolíticas na Ucrânia e à falta de acordo;
- subida dos preços das energias e pelas mensagens mais agressivas dos Bancos Centrais sobre a política monetária;
- inflação, a grande protagonista, que em alguns países tem registado máximos de há 40 anos;
- política de COVID do governo chinês, que levou as autoridades a confinar várias cidades importantes nas quais surgiram novos surtos de infeções, agravando ainda mais o medo de novos cortes na oferta e estrangulamentos no comércio marítimo (Xangai é uma das cidades afetadas e tem o maior porto marítimo do mundo).
E ainda…
- na Europa:
- mantém-se a previsão da inflanção “ideal” de 2% em 2024;
- índice de confiança do consumidor na zona euro subiu, após drástica descida em março;
- na China: crescimento da economia superou as expectativas, cresceu este ano e comparativamente com o ano anterior;
- nos EUA: pretendem desacelerar a procura de forma a evitar maior pressão na subida dos preços sem provocar contração na economia;
- Investidores: são fatores animadores para os investidores mundiais que o presente continua sólido – visível pelos resultados empresariais e, também, pela situação financeira das famílias e sobretudo a situação do mercado de trabalho, que está praticamente em pleno emprego.
Na Bolsa, o cenário este ano é negativo:
Será este cenário recuperável?
O histórico a 5 anos dos índices de referência americano (Standard and Poor’s 500) e zona euro (Euro Stoxx 50), comprovam que é recuperável. Exemplo prático foi a pandemia em março de 2020 (assinalado no gráfico a amarelo), que originou um queda abrupta e que no tempo recuperou. Em comparação, é visível que o impacto da guerra é inferior ao da COVID-19. Ou seja, boas notícias!
Na pandemia/Atualmente (dados a 18.05)
Standard and Poor’s 500
Plano de Ação da MAPFRE AM para o 2.º trimestre de 2022
- Manter a diversificação e o peso dos ativos de rendimento variável (ações). Privilegiar empresas e infraestruturas como motor de crescimento, a longo prazo;
- Aumentar a duração dos ativos de rendimento fixo;
- A liquidez é um atributo importante e desejável em qualquer tipo de investimento. Desta forma, a gestão da MAPFRE Asset Management mantém um nível de liquidez adequado a cada momento, especialmente num ambiente de elevada volatilidade como o atual, conferindo assim a flexibilidade e segurança que o cliente necessita.
Recomendações para os clientes:
- Reconhecer que a estabilização dos mercados não será imediata, mas recuperável no tempo;
- Manter o investimento – atuais clientes – e investir num novo – novos clientes – num fundo de investimento idealmente misto (com ações e obrigações) a médio/longo prazo, continua a ser a melhor opção de mercado, sempre e quando escolhemos o melhor parceiro de viagem, a MAPFRE AM!
- Saber interpretar o que é o risco! Hoje o maior risco é investir apenas em depósitos, passando ao lado do potencial de rendibilidade que Bolsa nos pode dar. Os nossos produtos são direcionados para o médio/longo prazo e sempre com objetivo de poupança em mente. Manter a calma e os investimentos é fundamental!